oreinabarriga

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este blogue tem Livro de Exclamações

24.2.05

Este é o Ricardo, pai do meu filho.


Ando feliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiz

A barriga espreita pelo cantinho do sol


Idem

A caminho da sopa

Idem

A minha barriga de perfil



A Ritinha...



... ou a fotógrafa de serviço.

A Felícia...


Idem

A minha barriga e a minha querida chefe, Ana.

21 Semanas ou 5 meses de grávida!


Está na altura de publicar a minha barriguinha. Aqui vai..

A 140 cada minuto



Hoje fomos ao posto médico e depois fomos comprar roupa com avózinha Ana.
Uns pares de calças onde eu possa enfiar-me lá dentro com a minha barriga. Como não engordei quase nada decidi vestir 3 números acima do meu e não é que resulta!
Em breve mostro as fotos da minha barriga!
O coraçãozinho do meu filho(a) bate a 140 por minuto. Sou tão feliz só de adormecer e acordar contigo. E a avózinha Ana? Já não anda com os pés no passeio, flutua.

21.2.05

A Ecografia das 22 semanas



É dia de 3 Março. Está quase.
Como qualquer mãe, estou em pulgas para saber se és perfeito e tens saúde.
Um dia destes o pai disse que se não fores perfeito, não tiveres saúde, "nós estamos cá".
Gostei da expressão.
A mãe e o pai estão cá, de braços abertos para te receber. Perfeito ou não, com saúde ou não, bonito ou não, menino ou menina, nós estamos cá filho. Aconteça o que acontecer.
Escolhi fazer a ecografia 3D e 4D (3D em movimento real). É a mais avançada de todas as ecografias obstetricias. A ecografia 3D não substitui a ecografia convencional a preto e branco, a 2D, que possibilita ao médico efectuar as medições morfológicas e biométricas tão importantes nesta fase da gestação para o reconhecimento da perfeita saúde do bebé. A ecografia 3D vai assim, tornar mais nítida a visualização do bebé permitindo diagnosticar com mais precisão deformações fetais. Emocionalmente, ao contrário da 2D onde praticamente só o médico reconhece o bebé, na ecografia a 3 dimensões o bebé aparece em tempo real tal e qual como ele é.
Vou poder olhar para o seu rosto, sorrir quando levar a mão à boca, quando sorrir também!
Vou conhecê-lo, mesmo antes de nascer. Mais um passo da tecnologia e poderia tocar-lhe com os meus dedos.
Espero que o meu bebé não ande propriamente a varrer os cantos à minha barriga de modo a que possamos vê-lo bem. Frequentemente o bébé esconde a cara com as mãos, ou se mexe tão energicamente que torna a tarefa mais difícil do que apanhar uma pulga. A quantidade de líquido amniótico, a placenta e o cordão umbilical podem também constituir obstáculos à sessão cinematográfica. Certo é que o meu bebé tem sido de uma fotogenia irrepreensível. Creio que mais uma vez vai repetir a gracinha... E finalmente, vou saber se é y se é x! Até agora tem sido o meu filho. Mas em breve terá um nome, feminino ou masculino. Em breve, será tudo mais real, um bocejo, um xuto, um piscar de olhos, quase palpável.
Estou muito feliz com a minha escolha. E estou a aguardar por este momento único na minha gravidez, com muita expectativa.
Uma pequenina tristesa me invade... acho que o papá vai ver-te em casa, em DVD.
Desde que compramos a X Box nunca mais quis ir ao cinema. Acho que é por isso que ele prefere olhar para ti, deitadinho no sofá, depois de um dia de trabalho, a dares na televisão da sala. Quem vai de certo partilhar comigo esta experiência, in loco, vai ser a avozinha Ana e o avozinho João que até desmarcaram uma viagem à Serra da Estrela para te ver mais uma vez.
Deve estar linda a paisagem por lá. Nós por cá sentimos este friozinho que dá na barriga.
Será uma viagem inesquecível...

A primeira cambalhota


A primeira impressão que tive de ti podia bem ter sido uma borboleta a esvoaçar, uma cólica, um peixinho a nadar de um lado para o outro num aquário, um movimento suave como vem descrito nos sites da internet e como o descrevem as outras grávidas... Mas não, o que eu senti foi um chuto mesmo. Um valente chuto (ou uma cotovelada) ou, nada de simpático portanto. Nada de carinhoso. Não. Foi mesmo um encontrão.
Parece-me que nunca vamos ter que te inscrever no ballet...
A verdade é que quando as minhas amigas me falarem em borboleta a esvoaçar, eu tenho que assumir que me deste um pontapé. Eu deitada no sofá da sala, contigo para cima, salvo o erro dia 3 de Fevereiro, a ver televisão, desprevenida e tu, pimba! parecia uma bola de ping-pong atirada para lá do limite da mesa a esbarrar nas minhas fronteiras.
Na altura fingi que não era nada comigo, digo, contigo. Baseei-me naquele fenómeno que existe em que precisamos perder um dedo, para reparar na quantidade de pessoas que se cruzam connosco e não têm um dedo. Afinal, desde sempre tive estômago e só agora, com a gravidez, me ocupo a estudar o trânsito intestinal para o distingir do uterino.
Mas na realidade, a bola tem andado no ping pong desde essa altura e tem crescido. É agora uma bola de ténis! Sim senhor, de ténis, ou seja, uma coisa já em grande.
Um chuto para golo. Uma cotovelada convicta. Agora sei que estás aqui. Quando te quizer sentir é só deitar-me contigo para cima, ficar sossegadinha e caladinha a fingir que não estou cá e tu, poing!
Borboletas não é? Peixinhos... Eu sempre disse que o meu filho não ía ser nenhum betinho...