o meu filho é o rei que trago na barriga. este é o diário do nascimento de uma mãe. "havemos de nascer os dois no mesmo dia, filho" "o rei na barriga" means to be too proud. when i was pregnant i used to say: "me and my sun miguel, we will be born, both of us, at the same time."
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| Livro de Exclamações:
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"Try walking in my shoes. You' ll stumble in my footsteps" Depeche Mode In Walking in my shoes
"Tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas""Não sei por onde vou, não sei para onde vou, sei que não vou por aí!" José Régio
"Vive como se fosses morrer amanhã, aprende como se fosses viver para sempre"
Mohandas Gandhi
"Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo"
Fernando Pessoa
Só tu nos vieste dar o fruto mais guloso do mundo, és a nossa alegria
desde o 1º segundo que te vi, que Deus te dê tudo de bom, que o Anjo-da-guarda
te acompanhe noite e dia e que sejas muito feliz é o que te deseja a avozinha Ana.
Que estejas sempre na nossa companhia e na companhia de todos.
Tenho pena não sermos mais, seria uma grande alegria para todos nós e eu
seria feliz, como agora, ajudando a criar.
Meu netinho dá-me a alegria de te ver crescer, orgulho, adoro-te meu
querido, beijinhos da tua avó que te ama muito, muito, muito!
Amo-te num blogue às escondidas.
Tantas mulheres (homens) te podem roubar e eu
morria.
Dei-te quase tudo o que era meu:
1 lugar sossegado à mesa
O lado predileto da minha cama
Espaço na minha banheira onde já quase não cabo
eu
Não sabes o que me custa perder episódios uns atrás dos outros, semana após semana, das minhas séries preferidas, ou não te importas...
Eu sou perfeitamente capaz de suportar os episódios uns atrás dos
outros, semana após semana, das tuas séries preferidas. E ver um filme contigo.
Do princípio ao fim e mais uma vez e outra, as que me pedires.
Mas não faz mal... Eu não te amo mais quando me fazes todas as
vontades,
Nem te amo menos quando nem sequer me beijas.Assim como eu não te amo mais por me fazeres rir,
Nem menos por me fazeres chorar (sofrer?),
Eu amo-te e pronto.
Trocaste-me as horas
(não sei a quantas me deito nem me levanto, não sei. Trocaste-me as de
solidão, as de agonia e as do relógio)
Os caminhos
(trocaste-me as voltas, nenhuma é a mesma estrada, nunca mais)
As prioridades (a sede, a fome, a vontade de escrever, precisar de tomar um banho)
Já me questionei se te mereço. E não
sei.
As saudades estão no coração.
O amor dói quando está tudo bem
O amor dói (inevitavelmente) quando está tudo mal. O amor dói das duas
maneiras.
A 1ª vez que vi a tua forma, foi numa curta metragem, numa sala em Almada (metade da sessão foi a preto e branco) e a partir desse dia
se me fechassem os olhos eu saberia se eras tu. Eu nunca mais te esqueci. Eu nunca mais te esqueci.
A primeira vez que te tive foi numa cama estranha com passos à volta. Chorei, chorei, chorei. Amor em estado liquido.
Sangrei como se me tivessem aberto do começo até já não ser eu.Amo-te de amor pueril e inabalável.
Amo-te num blogue às escondidas,
mas há sempre alguém. Mas há
sempre alguém que nos lê.
(Este Post é inteiramente dedicado ao meu filho
Miguel,
que eu amo mais do que tudo no mundo).
Conseguir transmitir através da escrita a
mensagem que pretendemos é uma tarefa mais difícil. Para mim é. Para ti não.
Quero-te dizer que gosto muito do teu blog, que nele transmites os teus
sentimentos, elogias, reclamas, opinas, protestas, partilhas com todos os que
"te lemos" o que é bonito e o que não presta. E com tanta energia o fazes que
fico admirada com tal empenho, só possível quando se gosta muito, neste caso de
escrever. Este Blog não é só o Diário do nascimento de uma mãe como o
intitulaste, é sobretudo o diário de uma mulher, embora essa mulher tenha como
principal razão de viver o seu filho, tão amado. E amado por todos os que o têm,
assim como eu, porque eu também o tenho, ele também é meu, meu afilhado.Alice Machado
De uma criança Grande... para um menino de verdade. Hoje nada do
que vou escrever, por ti é lido.
A curto prazo não te vai fazer sentido.
A longo prazo vais sorrir. E daqui a uns 20 anos vais compreender. Quando tiveres
a tua primeira namorada conta primeiro à tua mãe ela vai ficar tão
feliz como tu.
Quando tiveres o teu primeiro desgosto fala com a tua mãe ela
vai compreender-te melhor do que ninguém.
Quando tirares a carta e saires a
primeira vez de carro diz à tua mãe para te ir ver à janela e sorri-lhe, um
sorriso de conforto e confiança para que a preocupação dela seja menor, se é que
isso é possivel.
Não lhe fales mal e pensa muito bem antes de teres arrelias
com ela. Lembra-te que no dia em que choras-te porque a tua mãe, como castigo te
tirou a chucha, ela escondida chorou tanto como tu.
Eu... Dei-te beijinhos
ainda tu eras o rei na barriga. Soube sempre que estavas bem e compreendi
quando a tua mãe se afligia.
Ouvi dizer-te... "Anda, binca mais um pacadinho comigo" :)
Beijinhos ao menino "doce"Rita Reis
39 comentários:
Vim aqui para comemorar.
Sem 25 d' Abril não havia blogues assim, nem caixas de comentários para ler, para escrever ideias fixas (convicções) nem liberdades poéticas.
Sem 25 d' Abril não estavamos aqui. É obra.
"Uma gaivota voava, voava,
asas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer."
É lindo não é? Mas apenas porque se posse escrever, cantar e ser.
Já li "A mecenas, o anatomista e a rapariga que fez um post disso" e " Este país está cheio de cobardes de m*#da."
Só para celebrar não estar lá nada riscado de azul.
SERVIÇOS DE CENSURA
(séde)
CORTADO
SERVIÇOS DE CENSURA
(séde)
CORTADO
SERVIÇOS DE CENSURA
(séde)
CORTADO
SERVIÇOS DE CENSURA
(séde)
CORTADO
SERVIÇOS DE CENSURA
(séde)
CORTADO
SERVIÇOS DE CENSURA
(séde)
CORTADO
SERVIÇOS DE CENSURA
(séde)
CORTADO
Ainda levamos com uma no cravo, outra na ferradura, já não levamos é com isto a vermelho.
Nem com o "sexo no 52", "Entre folhas", " Dia mundial do orgasmo" e outros, com cortes!
"Comentário eliminado
Esta mensagem foi removida pelo autor."
E se onde está escrito autor, estivesse a PIDE?
Com os filhos e a mulher raptados, 52 horas preso numa cela onde só cabe um homem de pé, 3 dias debaixo da tortura do pingo d’ água e o comentário logo aparecia. Muito provavelmente era apenas o comentário de alguém que dizia o que pensa, ou a verdade.
Viva a liberdade.
Cravos para ti.
A menina consegue sempre ser tão original. Até num assunto que tem mais de trint' anos!
Até acertou na escolha da foto [belissima].
Fique sabendo que devoro todos os seus textos.
Um abraço e um cravo [vermelhissimo, que a menina merece]
A menina consegue sempre ser tão original. Até num assunto que tem mais de trint' anos!
Até acertou na escolha da foto [belissima].
Fique sabendo que devoro todos os seus textos.
Um abraço e um cravo [vermelhissimo, que a menina merece]
Peço perdão pela repetição.
Peço perdão pela repetição.
Quando li Casta velha assustei-me valhe-me Deus. Perdão, Sr. Casta velha (ou Sr.ª) mas o seu nome é assustador. Até pode ser muito bom (castas velhas são sempre os melhores vinhos) mas lá que o nome é Pidesco, é.
Um abraço, seja o senhor (ou senhora) quem for.
Quanto à repetição, não há problema, aceito dois cravos, com muito gosto.
Celebro o 25 d' Abril todos os dias, parte dos dias convosco, vocês são os melhores camaradas do mundo! Celebro a liberdade também, por vezes, quando o meu filho deixa, a minha entidade patronal permite e minha moral está distraída a olhar para outro lado. Mas mesmo nas alturas que não sou totalmente livre, celebro o 25 d' Abril, a revolução mais linda que há memória, a mais legítima, organizada por um exército e prevaleceu a paz, cheia de fé, de canções (hinos), de coisas boas... Mesmo nas alturas que não sou totalmente livre, celebro, com coração de cravo (o meu coração é de cravo).
Hoje, sem filho, o meu filho está na casa dos avós (meus pais), sem marido, que só chega lá para as 19 (depois vamos para a Copophonia), não calculam como tenho gozado a minha liberdade!
(Like a bird)
Beijinhos para todos (olá Alex)
Carminazita tu não me digas que gozaste a liberdade a ver sites como o RedTube e aqueles dos homens famosos nus eventualmente a auto infling… ai que feia que vais ficar com pelinhos nas palmas das mãos.
Fizeste bem.
Loooool!
É que um gajo (uma gaja neste caso) começa a ver fotos do Hugh Jakman e do Patrick Dempsey e depois não consegue parar :D
(ps: Just jooking!)
E eu tinha aqui um texto tão bem preparado sobre a Liberdade e varreu-se-me tudo, só me ocorrem Liberdades, a ver se eu ainda sou capaz (concentra-te miúda)
“Tu vieste em flor, eu te desfolhei. Tu te deste em amor, eu nada te dei. Em teu corpo, amor, eu adormeci. Morri nele. E ao morrer, renasci.” Assim diz a canção “E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho. A música ressoou por toda Lisboa precisamente às 22h45m do dia 24 de abril de 1974, transmitida pelos Emissores Associados da capital lusitana. Era o primeiro chamado para a revolução, como havia sido previamente combinado por oficiais da hierarquia intermediária do exército português.
Poucas horas depois, às 0h20m do dia 25, foram os versos de “Grândola Vila Morena” que ecoaram pela madrugada lisboeta. Era o sinal que faltava. “Em cada esquina, um amigo. Em cada rosto, igualdade.” Quando a voz de Zeca Afonso foi ouvida do Terreiro do Paço à Mouraria cantando a letra banida pelo regime salazarista, soube-se com alegria que em Portugal a censura e a repressão não tinham mais vez.
(retirado da net)
Ainda hoje o meu pai me diz assim (a propósito de eu sair à noite, claro e me por para ali a falar em liberdades):
- Quem não ouviu o Paulo de Carvalho nem a Grândola Vila Morena na madrugada do 25 de Abril, não tem ideia nenhuma do que é liberdade, do que é "sentir liberdade".
Espero Carminazita que tenhas gozado muitos, digo, múltiplos, ai perdão, queria dizer, a Liberdade!
Que tenhas gozado bem a Liberdade era o que eu queria dizer, credo, estou gaga.
Estou ali como o Sr. (ou Sr.ª) "Vintage", este blogue é para devorar (tb adorei a foto).
Espero que te tenhas divertido (de uma maneira ou doutra ah ah!)
E viva a revolução!
O post "relacionado" está genial. Já o tinha lido, mas boa escrita é sempre intemporal.
RedTube?? (estou a rir!) nem sabia que isso existia! Naaaaa, passei a manhã no cabeleireiro a tratar da liberdade de ser mulher e a tarde quase toda na net a por a leitura em dia.
À noite Copophonia (adoro copophonia).
E não me "devorem" assim (as palavras) que isso ainda vos vai fazer mal.
há 35 anos que se goza a liberdade em portugal, há 35 anos que se pôs fim à guerra do ultramar, a 41 anos de estado novo e a 48 de ditadura, há 35 anos que mais de duas pessoas se podem reunir (num blogue também) sem vir um pide mandar dispersar, há 35 anos que as mulheres podem trabalhar sem autorização do ‘chefe de família, sair do país, um milhão de coisas boas, há 35 anos que se goza a liberdade em Portugal mas a maior parte das vezes ainda não sabemos o que fazer com ela.
às vezes canalizamo-la para fins ignóbeis.
às vezes ultrapassamos todos os limites (excesso de liberdade, liberdade sem consequências)
mas a maior parte do tempo não sabemos o que fazer com ela..
este blogue não tem um carimbo de censura, (a liberdade na blogosfera ainda hoje é condicionada em muitos países), ainda bem que não tem, ou eu já não teria espaço para ser VISADO, NÃO AUTORIZADO, CENSURADO..
Não fosse o 25 d’ Abril e eu agora TOR-TU-RA-VA-TE..
Vou antes roubar (ao abrigo do 25 d' Abril e de toda a liberdade) esta frase tua:
"a maior parte do tempo não sabemos o que fazer com ela..", estou a fazer o post do plágio da visão a uma edição antiga do DNa e preciso mesmo de uma frase assim para terminar.
conclusão: são plágios uns atrás dos outros..
Mas o que eu queria mesmo era TOR-TU-RAR-TE.
(Estou a rir!)
"TOR-TU-RAR-TE".
Ai não!
Mas não se pode caramba, estamos no pós 25 d' Abril, torturar já não se pode.
Que maçada.
Afinal, se formos a ver bem, antes do 25 d' Abril ainda havia coisas boas..
Pois pelos vistos :D
O blogue é lindo (CEN-SU-RA-VEL) mas lindo.
CEN-SU-RA-VEL? Ai que fascista..
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