oreinabarriga

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este blogue tem Livro de Exclamações

3.6.08

Está tudo como dantes

Está tudo como dantes, como naquele dia que abandonas-te o pátio, a nossa casa, eu, a fingir que dormia, para ires viver com o Alberto. Com o Alberto tudo pegado. Alberto. Al Berto. É tudo a mesma coisa! Limpei-lhe o pó a custo! Nunca haverei de ler semelhante escritura. Embrulha-se-me no estômago.
Alberto tudo pegado, al espacinho berto, é tudo da mesma espécie.
Escritores! Levaram-te com poesias. Com prosas Bárbaras. Se tivesses ficado pelo Eca de Keiros, que andavas a ler pela altura da primária, nada disto tinha acontecido, era o que era!

Tu a desceres os degraus de madeira, eu a fingir que dormia.
Tu a calçares as sandálias no vão da escada antes de saíres para a rua, sem dar conta que eu não dormia, a deixares um bilhetinho, amarelo irritante, entalado da fresta da caixa do correio e a atravessares o pátio, com os teus cabelos grandes atados a um lenço vermelho posto à pirata. Pirata sim, pirata! Traste! Silhueta magra, a escapar-se pela alçada da noite escura, como uma ladra.
Ou como escreveria o Al Berto, ou o Alberto tudo pegado, é tudo a mesma coisa: Cometa aceso, que interrompe o céu no rasgo de um segundo, num segundo em que fiquei cego, para sempre, para nunca mais te poder ver... Está bem assim?
O Alberto não era homem para ti.
O Alerto tudo pegado não era homem sequer.
Diziam as más línguas que ele era mas era um homosapiens, não, quero dizer, homemsexual. Ho-mem-se-xu-al. Que raio viste tu no Alberto tudo pegado?
Nem Homoerectus era!
Rasguei-te aos pedaços e atirei com os restos dos teus retratos na pia e despejei baldes de água por cima, os que pude.
- Não te quero ver mais. Traste!
Só não ia adivinhar que não te veria mais... Mesmo nunca mais...

Nunca pude perceber porque abalas-te. Deixas-te este pátio...

"- Este quadrado tem um sol no meio e à noite as estrelas contadas."

Deixas-te o terreiro...

"- O primeiro palco que pisei, o meu primeiro ensaio."

Deixas-te a nossa casa...

- ... De janelas de tabuínhas, onde as pessoas se conhecem pela roupa estendida nos varais.

Deixas-te aquele bilhetinho, aqule Postit amarelo irritante, para toda a gente ficar a saber, para toda a gente o encontrar, sim, porque toda a gente do prédio, do bairro todo! Fez e desfez as quatro dobras do bilhetinho, o leu, voltando a embrulha-lo nas mesmas quatro dobras e a encaixa-lo cuidadosamente na fresta da caixa do correio.

Eu fazia tudo para te agradar. Para te amolecer.
Fingia que não lia os teus rascunhos.
Quando era apanhado por cima do teu ombro, sacudia uma caspa imaginosa por uns instantes, para disfarçar, e no quarto de banho, punha-me ao lado do chuveiro mas do lado de fora, a tentar decifrar a tua letra miudinha e atravessada, enquanto a água escorria pelo ralo inutilmente, e assim que entravas num repente, eu noutro, desdobrava logo o jornal que comprava para o efeito.

- Olha para essa água toda a desperdiçar-se!
- Tens razão. Estava aqui distraído com a notícia dos incêndios, é todo o ano a mesma calamidade!
- Mais uma razão para essa água toda não estar a ir pelo ralo a baixo.

Cada vez que o Golias fazia desaparecer um dos teus gatos eu ia sem demoras buscar outro à união zoófila, igualzinho.
Quando por engano enfiava um livro na torradeira, por culpa de ser manhã cedo, estar estremunhado, ia logo buscar um que estivesse a compensar um qualquer pé de cama ou de cómoda para por no lugar do outro antes que desses pela falta.
O pior é davas sempre pela falta!
Eu bem que compunha os pés da cómoda e os pés da cama, mas davas sempre pela falta!

- Que é feito daquele livro de lombada azul que ainda ontem cá estava? E não finjas que te engasgas com a torrada!
- ... Ando a tentar -lo.
- Tu?! A ler António Lobo Antunes?
- Eu não disse que ando a ler... disse: a tentar...
- Pois a mim parece-me que voltamos ao tempo da inquisição.
- ...
- Onde livros mal amados eram queimados numa fogueira. Sei muito bem que os meus livros e tu têm tido uma convivência muito atribulada cá em casa, e ultimamente as torradas têm um sabor impossível a... papel!

Se eu desse sumiço a um qualquer livro, fosse ele de que espécie fosse, davas sempre pela falta!
Os livros deviam ser como os escritores que os escrevem, depois de defuntos, logo se lhes daria o seu devido valor.
Tinhas necessidade de atafulhar tudo quanto era brecha, de livros?!
Tinhas necessidade de ter perdido a chave da caixa do correio para toda a gente ficar a saber?
Daquele bilhetinho, amarelo florescente, entalado na fresta da caixa do correio, dobrado em quatro partes, desdobrado por não sei quantos inquilinos, o rapaz da companhia da electricidade, a enfermeira que vem cá dar as injecções à Dona Micas, os namorados da Beatriz, o Alfredo amante da cabeleireira, a Dona Juliana que não sabe ler o que ainda foi pior. Deve ter encarecidamente pedido a alguém para decifrar o bilhetinho, alguém que passava na rua a caminho da praça, e toda a praça ficou a saber, toda a rua, toda a vizinhança, o continente todo!

“Sempre me farás falta,
mas descobri que amo o Alberto
a ponto de quando estou contigo,
ser ele, quem estou a trair.

Verónica"

Nem um vou ali e já venho, talvez à vinda para cá, como dizias às feirantes da praça, das poucas vezes que ias comigo à praça. “Vou ali e já venho... à vinda para cá logo lhe compro a loiça, a cortina, o alguidar”, fosse o que fosse, e depois nunca mais lá voltavas e eu escondia-me atrás dos embrulhos, era sempre eu que acartava com o embrulhos, para não passar vergonha em frente às feirantes.
Um destes dias, tentei suicidar-me.
Fui à gaveta da nossa mesinha de cabeceira, e trouxe uma mão cheia de comprimidos de todas as qualidades deles.
Mas antes fui desenterrar a tua boneca de trapos do fundo do armário.
Aquela que tu punhas em cima da colcha e que estava sempre a rir-se
para mim, deslinguada, a fazer-me lembrar a velha de trapos que me puxava as pernas, na minha infância.

"- Que culpa tem a boneca da tua infância! "

Dizias tu de cada vez que eu encontrava a boneca refastelada, em cima da nossa cama, sentadinha, a rir-se, e eu, prudentemente, empuxava-a até ela cair de costas, com as pernas abertas.

"- Destravado! Vai já apanhar a boneca do chão!"

Mas nem era preciso. Enquanto o diabo esfregava um olho já a boneca estava em cima da colcha, encostada às almofadas.
Lembras-te daquele dia que foi para lavar os folhos?
Tu até me recomendas-te para tomar cuidado: Lava com água fria e não torças a boneca.
Lembras-te?
E eu fui para estender a boneca na corda e zás! Foi um ar que lhe deu, caiu no quintal da Dona Juliana e o Golias chamou-lhe um figo. Pois foi. Deixei-te a chorar baba e ranho e a boneca entalada entre os lençóis de flanela, no fundo do armário, a rir-se. Ria-se por tudo e por nada, estava sempre a rir-se o raio da boneca. Desculpa. Mas o que é que querias? Traumas de infância, isto não passa assim!
Mesmo francamente traumatizado, só para te aprazer, ressuscitei a boneca do fundo do armário, abri-lhe as pernas com todo o respeito, e coloquei-a em cima da colcha, sentadinha na nossa cama, para quando quisesses voltar.
E só depois, é que fui tentar suicidar-me.
Tomei a mão cheia de comprimidos com a ajuda de dois decilitros de água oxigenada e esperei que aquilo data-se a fazer reboliço.
Lembro-me de ouvir a sirene dos bombeiros e depois devo-me ter apagado.
Só voltou a fazer-se luz, no posto. Quando o coveiro, digo, o bombeiro, me sentou a um canto e tratou de me avisar:

- Só sai daqui quando a diarreia lhe passar, ouviu bem?
- Diarreia?! A mim dói-me é a cabeça!
- Isso é porque as aspirinas que tomou não lhe fizeram efeito. Já os laxantes...
- Vendo bem, também sinto uma moinha na barriga... aqui... está a ver?
- Isso já é das pílulas. Você tinha medo de engravidar ou quê?
- Na... eu queria era que a minha Verónica engravidasse e não havia maneiras, de modo que de vez em quando tirava-lhe um comprimido da carteira, mas só de vez em quando, não queria desarranja-la, armar para ali algum problema porque o organismo das mulheres já se sabe...
- E... isso resultou?
- Perguntou o bombeiro mais entusiasmado em preencher a
ficha de uma nova sócia, terminada de chegar, que na história da minha tentativa falhada de deixar este mundo e ir ter contigo, para te inocentar. Para ser perdoado.

- Deixou-me. Deixou-me um bilhete, entalado na caixa do correio, quer ler? Foi viver com um homem-sexual. Está aqui tudo, leia, leia.

Como a sócia não tinha dinheiro para pagar as cotas e nem sequer lhe deu troco, aceitou o papel.
Desdobrou-o pela milésima vez e leu o que já não era novidade para ninguém, a não ser para ele, que na altura do acontecido, devia estar a apagar algum fogo do Tierão, para não saber.

- Bolas. Isto não é fácil de engolir!
- Pode crer. Esse papelinho não escorregava pela minha garganta, nem com um litro de água oxigenada.
- Mas vocemecê queria matar-se por causa de uma mulher desta estirpe?
- Queria não, quero! E o senhor é que podia dar-me uma mãozinha, ia ali buscar aquela almofadinha, encostava-a rente ao meu nariz e depois era só apertar uns segundos, da maneira que eu estou, era num instante...
- Vocemecê está a delirar em febre. E da alta!
- Já que estamos aqui na palheta como se fossemos bons amigos, vou-lhe
contar...
Tirou o boné da cabeça, deixando a descoberto uma entrada respeitável, e arrumou-o nas mãos envergonhadas.

- A minha Patrocínia, de cada vez que eu era chamado numa diligência, punha uma toalha verde alface na janela da cozinha a propósito de chamariz, e, patrão fora... já se sabe.
- Palavra?
- Primeiro foi um ajudante de barbearia, depois foi um jornalista...
- Um escritor!
- Um escritor? Esse não sabia...
- Não se trata disso homem! Eu queria era dizer que jornalistas, escritores, vai tudo dar ao mesmo. Escrevem!
- É como lhe digo, aquela toalha era cá de uma serventia...
- Então e... separaram-se?
- Ainda não acabei... certa vez meteu-se com um pedreiro. Daqueles que vêm de onde Judas perdeu as botas para fazer serventia nas obras. Sei dizer que cada vez que ia lá a casa, desviava sempre qualquer coisita de valor, primeiro foi um relógio, depois foi outro, depois foi o vídeo, e por aí a diante, até levou um quadro da sala!
- As vezes que o malandro lá foi, hein? A minha Verónica ao menos nunca meteu o Alberto tudo pegado lá em casa!
- Ainda não acabei...
- Continue...continue... – Puxei de um cigarro.
- A este último, mandei-o prender. Ao pedreiro.

Agarrou-me no cigarro sem cerimónia e fumou-o todo numa passa só. O que foi pena. Era o último que tinha.

- ... Só que à dias descobri que o dinheiro que dava à minha mulher para pagar a renda, afinal, era para pagar ao advogado que o livrou da prisa.
- Ó amigo, vá lá buscar a almofadinha. É de tamanho suficiente. Apertamos os dois.

Quero dizer-te que está tudo na mesma. Eu incluído.
Ainda não foi desta, que fui desta para melhor, de modo que ainda cá estou.
Quem já cá não está é o Carlos... Custa-me dizer-te, mas aqui vai: matei o Carlos.
Salvo seja, matei o teu melhor amigo.
Com um tiro certeiro.

Certa noite alguém chamou a polícia para poder dormir em paz.
Desde essa noite, nunca mais pude dormir sossegado.

“ Encontras os toxicodependentes na escada, deparas-te com aquelas criaturas à roda de uma pequena fogueira como se fosse a primeira vez. Visitam-nos à tanto tempo, ou somos nós que os visitamos. Fazes sempre alarde. Sempre que acendes a luz da escada não é a eles que surpreendes, és tu que te espantas. Finges que andas à procura da chave da caixa do correio, que nunca tivemos. Eles tão te vêem, pareces estranhar. Eles não te verem, eles estarem ali. Eles, que sempre estiveram ali. Abres a porta da nossa casa e falas disso como se fosse a primeira vez...”

O que é que querias! Que gostasse de os ver por cá?

- Olá rapazes! Gosto de vos ver por cá!

“ - Aposto que não distingues a Paula do José António, a Lia do Carlos. Para
ti, os rostos que agonizam por baixo do chão da nossa casa, são tão escarnados que são iguais.”

Baixei o som da televisão para ter a certeza que alguém tinha chamado a bófia.
Chegaram num carro patrulha. As portas abriram-se com o carro ainda em movimento.
Por baixo da varanda do nosso quarto, uma sirene ensurdecia, e um foco de luz cegava, num movimento giratório, de azul aceso. Os agentes apressaram-se para as traseiras do nosso pátio, e enquanto o diabo esfregou um olho, trouxeram um por um, para o meio do terreiro.
Vazaram-nos no chão e pisaram-lhes os pulsos com a sola dos botins, enquanto vasculhavam os seus corpos como lixo.
O Carlos havia fugido.
Eu destinguia o Carlos dos outros porque andava sempre com a viola às costas e debaixo da asa.
Porque estava naquilo à pouco tempo.
Porque era o único que levantava a cabeça quando eu acendia a luz da escada, e sentia-se tão acanhado de estar ali como eu.

O Carlos amava-te. Eu sabia-o bem.
Via a heroína nos olhos dele, eras tu.

O Carlos, de ser de todos o mais lampeiro, conseguiu fugir.
Outros agentes que galgaram os muros e os varais, montaram um rodeio em volta do nosso prédio. Foi então que apontei a vista para o telhado e seguiram-me sem pestanejar, o movimento denunciante, os buracos negros do fim das espingardas. Desviei as vistas do vulto, num repente, na tentativa de despistá-los, mas deu-se um disparo.
Um tiro certeiro na asa do teu pássaro...

“ ... Vejo os teus olhos povoados de pássaros e de todas as aves pequeninas... ainda estás em tempo, desata-te e voa, deixa a heroína, não espantes do teu olhar todos os pássaros, todas as aves pequeninas...”

Um tiro certeiro no teu pássaro, a meio do voo inconsciente. Foi cair no terreiro, a ave morta e vermelha, ao pé dos outros, a esvair-se em sangue.
Ajoelhada aos pés de um polícia hirto, a Lia, sim, a Lia. Ou seria a Paula? Não sei precisar, nessa mesma noite em que o Carlos se desmembrou e abalou, de certo para te voltar a ver, a Lia, sim, era a Lia, cuspiu para cima dos botins do bofia, mas foi como se me tivesse cuspido na cara.
Atingi o Carlos com o meu golpe de vista.
Fui eu que o indiquei. Fui eu quem acabou por o matar. Essa é que é essa.
Queria devolver-te o teu amigo, o teu pássaro, mesmo que ferido, debilitado. Queria arranjar-te outro para o lugar dele. Mas isso, não posso. Não tenho como.
Só posso deixar a boneca de trapos em cima da nossa cama. Se te disser que nunca mais a tiro de lá, voltas? Voltas, Verónica, voltas?

35 comentários:

João Ayres disse...

Eu tenho sintomas de pânico (falta de ar, nó na garganta, taquicardia) e tu fazes-me um Post assim?

Carmina Burana disse...

Sou eu a desejar-te as melhoras

Becas disse...

No que deu uma rinite mal curada...

Becas disse...

Andas a tomar alguma coisa ao menos?

João Ayres disse...

Ando na terapia da exposição, consiste em expor-me repetidamente ao factor que desencadeia o ataque de pânico

7 Sóis disse...

Eis a diferença entre um texto escrito às 8 da manhã e um escrito depois da meia-noite.

7 Sóis disse...

Parabéns João, está brilhante, hilariante.

Gema disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Carmina Burana disse...

O João não estava a exagerar.

Gema disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Carmina Burana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gema disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Carmina Burana disse...

Gostei da expressão

Gema disse...

Puxado?
É, ele puxa por ele por toda a gente...

Carmina Burana disse...

O Post foi inspirado no Becas sim, no Becas e no Ricardo, tem muito dos dois talvez nos momentos do Post menos perceptíveis (onde só eu sei que lá estão)
Achas que ele vai gostar? (É uma caricatura!)

Gema disse...

Então não vai!

Gema disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Carmina Burana disse...

Era o que eu julgava

Becas disse...

Poca(ontas): Claro que gostei da caricatura!

Becas disse...

Não gostei foi do comentário do João. João: quando quiseres meter um travão nisso tudo travas a fundo vais ter que ficar parado e não vais gostar. A saúde é o teu motor, sem ela amigo nada feito, não brinques com coisas sérias, vai testando o travão enquanto dá (não estou a brincar)

Rainha Reles disse...

Vais bater João não vês?

Rainha Reles disse...

Eu gostei foi do: "E isso (quase sempre) é bom"

MiudaCute disse...

Parabéns Poca! Que "Comédia Divina" este Post

MiudaCute disse...

L'enfant terrible deste Blogue (quem havia de ser?): ainda te lembras da respiração entre contracções? (quando a tua filhica nasceu?) vá...
Massagens (não faltes a nenhuma)
Adoro-te (sou eu a dar-te miminhos)
Terapia da exposição (quando este blogue fechar para férias não vais aguentar)
Beijinhos a todos

Carmina Burana disse...

tu és tão querida (miudacute) não estou a brincar

Carmina Burana disse...

Uma caricatura não é propriamente uma aurora boreal (Bequinhas) mas o que vale é a inspiração não é?
(dá-lhe, "ele" há-de ouvir alguém)

Carmina Burana disse...

Sete Sóis: meu querido, tu ficaste mesmo traumatizado com o meu Post de Sábado de manhã...

Carmina Burana disse...

Enfant terrible: Hoje apetece-me bajular-te, posso?

Becas disse...

Há-de ouvir-me, quando baixar o som ao gira-discos

Becas disse...

O "hoje apetece-me bajular-te" é para mim?

Carmina Burana disse...

Não, é para o outro

Becas disse...

Eu sou outro

Becas disse...

Enfant terrible

João Ayres disse...

mcute: lembro-me de tudinho (quando a minha filhica nasceu, tudinho, ali, ao detalhe e tenho soprado muito minha querida, obrigado)

João Ayres disse...

bajula-me (adoro o termo)