oreinabarriga

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este blogue tem Livro de Exclamações

7.12.07

Peneta

Obrigado Mnódete! É Peneta que se chama à travessa que usam as Sevilhanas no cabelo.

Peneta. Pe-ne-ta. Pode ser que desta decore o nome.

5.12.07

Queimaduras

Esta é uma utilidade,
A clara de ovo, ligeiramente batida para ser mais facilmente aplicada é um excelente remédio para as queimaduras. A Clara de ovo é uma placenta cheia de vitaminas e contém colagénio natural (para a renovação das células).
O Procedimento a tomar em caso de queimadura, mesmo grave, será colocar debaixo da torneira em água sempre a correr, fria, a parte do corpo queimada durante o maior período de tempo possível, depois, bater então ligeiramente as claras de ovo e colocá-las em cima da queimadura. O efeito é calmante, curativo e milagroso.
Nunca, mas nunca rebente as bolhas, nem nunca coloque em cima da queimadura ou de qualquer outra ferida, algodão ou tecidos que possam largar fios. Ficarão agarrados à ferida.
Nota: A parte da água fria sempre a correr sobre a queimadura deve ser incontornável, a parte da clara de ovo deve ser substituída pelo apelo ao INEM no caso da queimadura ser muito grave e/ou muito extensa e/ou não ter ovos em casa para lhes extrair as claras.

O Blogue do Chinês

Qualquer dia destes mudo o nome a este blogue para Blogue do Chinês. Com a quantidade de inutilidades para o lar e sem ser para o lar que este blogue tem...

Comadres

Ora euzinha e a minha querida Alice somos Comadres.
Juntam-se as comadres sabem-se as verdades... Aqui vai o significado extraído do dicionário online da Porto Editora:

comadre: substantivo feminino
[masculino: compadre]
1. madrinha de um recém-nascido em relação aos pais e ao padrinho deste;
2. mãe de um recém-nascido em relação aos padrinhos deste;
3. parteira;
4. vaso com água quente para aquecimento da cama;
5. popular mulher mexeriqueira;
6. quinta-feira de comadres quinta-feira que precede o dia de Entrudo;

(Do lat. ecl. commatre-, de cum, «com» +matre-, «mãe»)

O Post das Bonecas

Das que eu gosto mais são das de pano.
Em pequena tive um palhaço de pano com um fecho eclair nas costas (podia lá guardar o pijama), foi a vizinha Repeso que mo ofereceu um dia de varanda para varanda.
Era lindo, tinha uns sapatos pretos bicudos, uma cartola, calções xadrez e um nariz de batata, obviamente de palhaço.
Quando eu tinha 3 anos durante um passeio à Nazaré, lembro-me de entrarmos numa loja de souvenirs para os meus pais me comprarem um brinquedo e eu escolhi uma boneca tradicional da Nazaré. Por mais voltinhas que a senhora da loja desse comigo ao colo pelos peluches, pelos baldinhos da praia, pelos carrinhos e por mais que a senhora apontasse e sorrisse (exageradamente) para uns bonecos que eram os "carecas" eu estava virada era para a boneca tradicional da Nazaré.
Ficaram todos muito admirados.
Essa boneca tinha uma cara redonda, bochechas coradas, o traje era uma camisa branca, uma saia verde e mais saias (sete ao todo) por baixo e um lenço na cabeça atado atrás (como a minha avozinha Maria José prendia os lenços à cabeça, justamente).
Mais tarde essa minha avó fez-me uma boneca que começou por ser uma colher de pau, daquelas de concha grande e redonda, depois enfiou uma meia preta de lã na colher de pau, bordou os olhos da boneca com lã verde, a boca cor- de- rosa e fez-lhe uma cabeleira com fios de lã amarela. Os braços e as pernas da boneca eram de pano, enchidos com desperdícios. Tinha meias altas e andava de meias. Era preta a boneca, preta, loira, de olhos verdes e a sorrir... Acho que lhe fizemos uns totós.
Lembro-me de bonecas magrinhas que tinham uma saia feita de penas sintéticas que serviam para por em cima da colcha, em cima da cama (em cima e ao meio da cama, exactamente no centro), a minha tia Rosa da França tinha duas, duas bonecas em cima das camas, de pernas abertas, exactamente onde as colchas faziam o meio.
Tive outra boneca da Nazaré, com uma cartola preta, um lenço vermelho atado à cartola e uma saia vermelha com uma avental por cima bordado e mais 6 saias brancas com barras às cores por baixo a aparecerem.
Mas a mais bonita das bonecas tradicionais que tive, foi a Minhota. Tinha brincos e muitos fios de oiro! Usava umas chinelas mas apesar de andar de chinelas era a que tinha a roupa mais bonita!
Mais tarde aderi ao "careca" (lá teve que ser), foi presente do meu tio da França (marido da tia que está 8 linhas para trás desta escrita). Era irresistível aquele bebé que se confundia com um de verdade, teve um carrinho de passeio e tudo, vermelho com cerejinhas e eu passeava ambos, o careca e o carrinho vermelho pelo parque do Alvito. Quando era para andar no eléctrico e no avião a minha mãe tomava conta do careca e o meu pai tomava conta de mim.
Também havia lá em nossa casa (na minha infância) uma colecção de Sevilhanas. Cada vez que íamos a Espanha o meu pai comprava uma. Eram bonecas muito bem maquilhadas e semelhantes às Barbies só que muito morenas, tinham vestidos de baile com saias compridas e com muita roda e muitos folhos, tinham sapatos pretos de verniz e um xaile (a que tinha o vestido mais típico era a Sevilhana do vestido vermelho às bolinhas brancas, mas da que me lembro melhor era da Boneca do xaile amarelo, era a mais bonita e o xaile tinha fios longos nas pontas como os xailes das fadistas). Também tinham flores no cabelo e brincos e uma grande travessa nos cabelos, que nunca sei dizer o nome que se dá em Espanha àquela travessa e tinham castanholas presas às mãos delicadas!
Peineta, chama-se pei-ne-ta à tavessa (Se llama peineta a un ornamento femenino para el cabello que consta de un cuerpo convexo y un conjunto de púas que se encajan sobre el monõ)
As Barbies ao pé das Sevilhanas não fazem tanta vista, nem as Barbies Marmaide, aquelas que têm umas asas enormes com cores garridas!
Das bonecas que eu nunca gostei, foi das bonecas com cara de loiça.
Ainda hoje não gosto de olhar para elas. Quebram-se com facilidade e não há nada mais assustador para uma criança como eu era (ou para uma criança que eu sou dentro de um corpo de mulherzinha), que uma boneca com cara de loiça partida.

4.12.07

A Moldura para a avó Ana


Nesta Moldura estou eu e a mamã.
Esta é prenda dos anos da avozinha Ana. Já a embrulhamos e tudo. vamos dar-lha no Domingo, no dia dos aninhos.
Já não vai ser o quadro com a minha fotografia e a quadra porque a mamã não conseguiu escrever a quadra na tela, a tinta da caneta não aderia bem e a mamã não sabe onde tem as tintas da China nem o tira linhas.
Ás vezes as coisas funcionam na nossa imaginação, na prática não produzem o efeito imaginado. (Isto disse a minha mãe noutro dia a propósito de ter que pensar noutro presente)
Comprou então o quadro com uma moldura clássica, desmontou o quadro, colou as fotografias e voltou a montar, ainda deu trabalhinho, eu ajudei (ajudei a atrapalhar) fiquei na arrecadação ao lado dela a brincar com um carrinho e de vez em quando punha o pezinho sem querer em cima do cantinho da moldura, o que vale é que a mamã estava sempre atenta aos meus movimentos, até porque no chão havia colas agrafos e uma tesoura. Vá lá, não houve estragos.
Já com a moldura que a mamã comprou na Moldura Minuto para por fotos minhas e pendurar na nossa cozinha é que houve azar... partiu-se o vidro. Mas nada de superstições! A mamã vai à Moldura Minuto pedir para colocarem um vidro novo e tudo vai ficar bem outra vez!

Já mostrei o quadro das Pretas?


Alto de São João



Foi aqui neste prédio que o meu pai morou quando veio para Lisboa...




Pouco tempo depois, mudou-se para o prédio ao lado (varanda por cima da florista).


Tinha como vizinhos de cima, o Camilo de Oliveira e a Io Apolloni.


Foi há mais de 40 anos...

3.12.07

Um Pegente!


- O que é que o Miguel quer no Natal?
- Um pegente!

1.12.07

Os avós Maternos do Miguel



João e Ana Viana.

Os bisavós Maternos do Miguel



Maria José e José Eutrópio.

Os bisavós Maternos do Miguel



Jacob e Mariana Viana.

O Tetravô Materno


José Eutrópio, avô da Avó Ana

Os Avós Paternos do Miguel

Avô Vitor e Avó Dília


Os Bisavós Paternos do Miguel


Bisavô Zé e Bisavó Cristina