Devia era ser quase carnaval. Isso é que era! Comprava uma dúzia d' ovos (duas, duas dúzias d'ovos porque uma pessoa em começando...) e atirava um ovo ao ministro Manuel Pinho se ele não resolvesse o problema aos mineiros de Aljustrel, atirava outro ovo ao Eng.º Sócrates para ele aprender que não se devem dar subsídios a malandros nem ajuda financeira às empresas com offshores, atirava um ovo ao ministro das pescas (dois, ou mais! que eu com este ministro, caneco, não poupava ovos), atirava um à ministra da educação (que já não posso ouvir falar na avaliação dos professores), atirava-lhe com outro ovo pelos professores e por aí a fora até haverem ministros e eu coisas contra eles. E quando se me acabassem os ovos ia comprar mais. São 3 dias. O carnaval são 3 dias não é?
5.12.08
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20 comentários:
Eu já chorei nestes dois últimos post's e hoje estive para nem vir aqui... No "Feliz natal ou o post herege" quando escreveste “não quero saber” entre parentesis e "quero lá saber" entre parentesis, eu sei que também deves ter escrito aquilo com um nó na garganta porque a escrever estamos a dizer para dentro e eu sei que te custou dizer aquilo mas hipócritas são os que dizem (quero lá saber!) todo o ano e depois se escandalizam com os que dizem (quero lá saber!) no natal.
E agora com este Post dos ovos chorei a rir, ainda estou sob o efeito. Como dizia o nosso comentador de culto: esse cambiante de fazer chorar e logo a seguir fazer rir é só teu.
E não desesperes prima! O natal é das crianças e para tratar que não ibernemos 2 dias estão cá os nossos filhinhos não é?
Ovos, isso é que era! Duas dúzias e um martelo (para o caso de se acabarem os ovos de repente).
Mas do que eu gostei mesmo foi do post do natal, sem tirar nem por.
Desculpem-me, mas é só mais um post.
Para mim o natal é uma época triste, também é a altura do ano em que as pessoas sorriem mais umas para as outras, dão as boas festas e são mais solidárias, tudo coisas boas, mas é uma época triste 1º porque tudo o que é mais triste no mundo (a fome, a doença, a violência, a morte ou a solidão) ganham uma dimensão gigantesca no natal, queremos gozar o natal, gozamos o natal, e para não termos sentimentos de culpa, somos mais solidários. 2º porque quando acaba esta onda, cai tudo no esquecimento, as lixeiras ficam a transbordar de caixas de brinquedos e comida (a provar que foi tudo em exagero), até os pinheirinhos vão para o lixo (ainda bem que cada vez menos) é uma época em que tudo se compra, tudo se dá e de repente... acabou, as lojas estão fechadas, os cafés estão fechados, está tudo no lixo, dia 26 voltamos a ser nós.
Tens toda a razão Ema, só não ibernamos ou apanhamos uma valente depressão porque os nossos filhinhos são a magia do natal.
Rainha Reles: Bora lá mandar ovos ao pai natal?
Já cá tou!!
Começamos por onde? P’ aqueles que estão a escalar o teu prédio?
Talvez não, há prioridades...
Os Pais natal não deviam ser todos gordos e ter um ar nórdico?!
Em vez de comprar uma mala nova se contribuisse para uma “caixa de esmolas” que fose das que estão a encher o o seu Email também nao lhe ficava mal. O nomo do blog ao menos fica-lhe bem.
Já vi que deve ser daqueles que a comentar é anónimo e nas campanhas da solidariedade dá a cara.
se todas as pessoas fossem como tu carmina b., o natal representaria as coisas simples, e viveríamos melhor durante o ano: mais beijos, mais encantados, com menos frio (daquele de cortar à faca) quanto ao senhor (ou senhora) que trouxe para aqui o post da mala, o que é veio aqui fazer? a sua acção benemérita do dia?
Duas dúzias de ovos e um martelo (o martelo é para o caso do anónimo cá voltar). Será que o gajo sabe ler alguma coisa?
Não façam isso, não comentem mais o que já está respondido. Não vou permitir mais exclamações em relação ao comentário lá de cima. Este blogue não tem activada a moderação de comentários (espero que possa continuar assim: livre) e são eliminados apenas os comentários que por ventura contenham linguagem obscena, ofensiva ou publicidade que não venha ao caso. Ninguém é obrigado a batizar-se antes de comentar também e se querem comentar anónimos não há problema (eu não sei é qual o risco que pensam que correm). Opiniões diferentes são sempre bem-vindas, são uma ajuda para seguir em frente ou dar um passo atrás. Há comentários que me fazem dar um passo atrás (por acaso não foi o caso, nem por sombras), há comentários que me fazem seguir em frente com alguma vanglória, outros seguir em frente com ouvidos de mercador… Uma coisa é certa: não cedo à pressão dos comentadores, não ignoro comentários nem ignoro o sentimento que possam provocar-me, mas não cedo à pressão dos comentadores. Quem tem um blogue sofre ( e eu também em pequena medida) a coacção exercida sobre o autor e sobre os conteúdos, mas não cedo, nem quando gostam do que escrevo e querem que eu escreva, escreverei quando estiver para aí virada, nem aos que discordam e me intimidam, "poeta castrado não!" De outro modo estaria a escrever pensando em quem “me vai ler” e não no abstrato e o dia em que isso acontecer, não ser capaz de esrever pró abstrato quando me der na real gana, volto a escrever para a gaveta.
Agora, só para os meus queridos cavaleiros: sou uma donzela (fizeram-me sentir uma donzela), comentem como tal (afinal eu tenho o rei na barriga!), não como se eu fosse uma donzela em perigo.
Um beijo.
Que és uma mulher de génio a gente já sabe.
Aquilo de fazermos de cavaleiros foi só porque…
… Todas as miudas gostam.
(esta foi à Anatomia de Grey :))
Caramba! Esse anónimo ou anónima ou misantropo ou seja lá o que for despertou o nosso querido João Ayres! (a fera adormecida, afinal ainda há cavaleiros). Só lhe tenho a dizer uma coisinha: Obrigadinho!
Também queria prestar a minha homenagem aos super-heróis e aos pescadores, tu fazes isso melhor que eu, os post's estão fantásticos.
Becas: sim, todas as miudas gostam!
Miuda Cute: queres que ele volte? (o comentador anónimo?)
Qualquer dia ponho-me aqui a dizer blasfémias de ti e do blogue só para fazer a cabeça em água ao João Ayres :D
Atreve-te. Levas daqui com um ovo. E outro lá de L.A..
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