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29.5.08

" - Eu não trago os problemas de casa para o trabalho..."

" - Eu não trago os problemas de casa para o trabalho, nem levo os do trabalho para casa!"

Rita (Fiori) 27/05/2008 16:26

Como eu admiro a Fiori e pessoas como ela que tem uma espécie de switch atachado a um neurónio. O switch é um aparelhozinho que cria um canal de comunicação exclusivo entre a origem e o destino. Imagine duas impressoras ligadas ao mesmo computador, a impressora A e a impressora B, se rodarmos o botanito do switch para o lado esquerdo as impressões saem na impressora A, se rodarmos o botanito para o lado direito as impressões saem na impressora B. Na Fiori e nas pessoas que têm este tipo de software instalado, elas mal entram ao serviço rodam o botão do switch para o lado "trabalho", quando termina o expediente, rodam o botão para o lado "casa", "creche dos miúdos", "o que é que vou fazer para o jantar", "acho que ele tem outra", "depilação definitiva", "passar pela farmácia e pelo Pingo Doce."
Eu não digo que um dia destes não vá ao Dr. Ibérico Nogueira (ao cirurgião plástico, ao Francisco, porque há dois, há o cirurgião plástico (o Francisco) e o engenheiro (José?) este último com quem tive o prazer de trabalhar e aproveito para enviar os meus cumprimentos (era um charme, uma simpatia), a bem da verdade até há três, o terceiro chama-se Manuela Ferreira Leite, porque se não estivermos bem atentos, não se distinguem uns dos outros, mas, onde é que eu ia? Ah, não digo que um dia destes não vá ao Prof. Ibérico Nogueira para ele me atachar um switch a um neurónio para poder ser como elas (pessoas que possuem a admirável e a invejável beleza de não trazerem os problemas de casa para o trabalho nem levarem os do trabalho para casa, que é para mim um sonho), enquanto isso não acontece (se o Dr. Ibérico me apanha lá, faz-me um restauro para custar o que custou o restauro do arco com frescos que faz a ligação entre a charola e a igreja do convento de Cristo em tomar, ao IPAR, e ainda por cima conheço o irmão gémeo dele e vai pedir-me que fique o tempo que for preciso! Já me estou a imaginar hospedada numa clínica, envolta em gaze (para aí 2 anos) a ser submetida aos mais diversos retoques sob uma abóbada de luz redonda e fluorescente, que deve ser um desconforto (2 anos é muito tempo) de maneira que amanhã (enquanto isso não acontece) quando chegar à entrada da escola, digo assim ao Porteiro:
- Ó Vitor, guarda-me aqui este saquinho na Portaria até logo às 5 horas.
- E isto é o quê filha? É alguma coisa que se parta?
- Não, partir não parte é preciso é que não entorne. São os meus problemas (que trouxe de casa).

8 comentários:

João Ayres disse...

Ops! Acabei de furar o saco.
Espalhei tudo...
(Bom dia!)

Carmina Burana disse...

Agora vais apanhar os problemas todos do chão! Vá, quero tudo limpo, se não o Vitor zanga-se é comigo.

Becas disse...

Quando for assim o Bequinhas guarda-te o saco está bem?

Becas disse...

Ah, e não vás ao Dr. Ibérico Nogueira, não é que ele não seja um bom cirurgião plástico, mas eu não sei porquê gosto sempre mais das mulheres como eram antes que depois (do silicone).
Deixa-te estar assim que estás boa, estás bem, digo, bem boa.

Rainha Reles disse...

Ainda bem pá que escreves-te um Post a explicar porque é que essas pessoas funcionam assim, é que eu já me tinha questionado: Como é que elas conseguem?
Um switch, claro! Como é que eu nunca tinha pensado nisso?

João Ayres disse...

Não achas (Becas) que te estás a encostar demais não?

Becas disse...

É os sensores pá, estão avariados, eu não disse?

Becas disse...

Mas está descansado que eu encosto mas não bato.
(Não sou como certos gajos que têm sensores, quando se encostam demasiado aquilo começa a apitar, fingem que não ouvem nada, aquilo enquanto não bater não descansam)