No Sábado moí-me (como diz a minha mãe). O Miguel não quis aliviar-se no bacio e tal como a minha mãe já tinha feito (mas com sucesso), apliquei-lhe um castigo:
- Filho, a mamã não vai dar a chucha para tu dormires, a mamã só volta a dar a chucha quando tu fizeres uso do bacio, ou da sanita.
Resultado: O Miguel foi para a cama a chorar, eu fui para a cozinha a chorar, cheia de remorsos, cheia de vontade de voltar a trás, ainda para mais o meu filho não merece castigo nenhum, castigos merecem os meninos que se portam mal, que são mal-educados e indisciplinados, ”é preciso dar tempo ao tempo”, ele está desenvolvido em tudo, algo mais que esse tudo terá que esperar (teremos que esperar) até ser altura, olhava para o relógio, a Alice há-de estar a chegar (a madrinha do Miguel, a minha mana), ela deve estar a chegar e vai ajudar-me porque eu não quero, não devo voltar a trás com a minha palavra, para não criar precedentes (?) mas também não aguento mais o meu filho chorar e se ela não vier entretanto, eu vou direitinha dar-lhe a chucha, vou pedir-lhe desculpa e vou abraçá-lo até ele adormecer, o bacio fica para depois. A minha querida Alice chegou (chega sempre quando eu estou aflita, mesmo que não tenhamos combinado nada, é assim) a Alice que criou e educou uma filha (que tem hoje 26 anos) com a maior sensibilidade e sabedoria, a Alice é a mãe que eu gostava de ser daqui a 26 anos quando olhar para trás e não era de esperar outro ensinamento que não este que ela me deu logo ali, assim que chegou:
- Não se devem dar castigos aos filhos, João, que sabemos que não vamos conseguir cumprir. Tu des-te um castigo ao Miguel que nunca vais conseguir cumprir, mais valia teres dado um castigo mais suave. Posso ir vê-lo?
- Claro que sim, vamos as duas.
E foi cheia de alívio que abracei o meu filho, lhe dei a chucha que ele tanto queria e o vi adormecer calmamente, sem castigos, sem mágoas. Para a próxima terei mais cuidado maninha e não darei nenhum castigo que depois não seja capaz de cumprir.
- Filho, a mamã não vai dar a chucha para tu dormires, a mamã só volta a dar a chucha quando tu fizeres uso do bacio, ou da sanita.
Resultado: O Miguel foi para a cama a chorar, eu fui para a cozinha a chorar, cheia de remorsos, cheia de vontade de voltar a trás, ainda para mais o meu filho não merece castigo nenhum, castigos merecem os meninos que se portam mal, que são mal-educados e indisciplinados, ”é preciso dar tempo ao tempo”, ele está desenvolvido em tudo, algo mais que esse tudo terá que esperar (teremos que esperar) até ser altura, olhava para o relógio, a Alice há-de estar a chegar (a madrinha do Miguel, a minha mana), ela deve estar a chegar e vai ajudar-me porque eu não quero, não devo voltar a trás com a minha palavra, para não criar precedentes (?) mas também não aguento mais o meu filho chorar e se ela não vier entretanto, eu vou direitinha dar-lhe a chucha, vou pedir-lhe desculpa e vou abraçá-lo até ele adormecer, o bacio fica para depois. A minha querida Alice chegou (chega sempre quando eu estou aflita, mesmo que não tenhamos combinado nada, é assim) a Alice que criou e educou uma filha (que tem hoje 26 anos) com a maior sensibilidade e sabedoria, a Alice é a mãe que eu gostava de ser daqui a 26 anos quando olhar para trás e não era de esperar outro ensinamento que não este que ela me deu logo ali, assim que chegou:
- Não se devem dar castigos aos filhos, João, que sabemos que não vamos conseguir cumprir. Tu des-te um castigo ao Miguel que nunca vais conseguir cumprir, mais valia teres dado um castigo mais suave. Posso ir vê-lo?
- Claro que sim, vamos as duas.
E foi cheia de alívio que abracei o meu filho, lhe dei a chucha que ele tanto queria e o vi adormecer calmamente, sem castigos, sem mágoas. Para a próxima terei mais cuidado maninha e não darei nenhum castigo que depois não seja capaz de cumprir.
5 comentários:
Em vez de lhe dares um castigo, oferece-lhe uma recompensa, o castigo nem sempre poderás cumpri-lo e a recompensa é fácil. E estamos a educá-los (as) no sentido de que o esforço, é pelo esforço, que se conseguem a maior parte das coisas. Eu filhos dos outros ainda castigo (aulas extras, castigo e sou castigado já se vê)à Isabel os castigos são ameças como estas: "não comes doces enquanto não arrumares os brinquedos", "não vês o filme hoje se não fores já para a banheira" são castigos que não custam, conseguimos manter-nos firmes se for preciso.
Olá,
não é bom para os nossos filhos deixarmos que façam tudo à maneira deles e desenvolver-se livremente, é bom que encontrem alguma resistência, às vezes é benéfico que eles sintam estas mágoas, que percebam que fizeram mal, que a mãe está zangada, é preciso que eles sejam confrontados com ordens e com advertências de pessoas mais velhas, e com desejos que não são os seus. Gosto muito do seu blogue e o seu filho deve ser uma criança encantadora com uma mãe equilibrada. Quanto mais anos temos de mãe melhor conhecemos os nossos filhos também, o que agora provoca lágrimas, desejo que um dia seja canja. Muitas Felicidades.
Obrigada amigos.
Ser mãe é uma missão honrosa extremamente difícil. Aquilo que parece fácil antes da maternidade assume depois uma maior importância e dificuldade. Os vossos conselhos são tão bem vindos, aqui ficam para outros, e vêm no tempo certo para mim, o João Ayres é da casa mas a Carla (que em boa hora veio socorrer uma mamã) gostava de saber se para além de mãe (percebe-se que sim) e solidária com as outras é psicologa ou tem algum trabalho relacionado com crianças (o que se percebe também) ou é uma mãe da mesma casta que a madrinha do meu filho? Tão simplesmente sensível e sábia? Um beijo aos dois
Sensível sim, sábia não. Tenho um filho com 8 anos, o Rodrigo e a tutela de uma menina com 16, a Telma, trabalho no IPO de Lisboa, não estou com as crianças, sou colega do Vitor S. e da R. Palmeiro, já sabe quem sou? Vou deixar-lhe o meu e-mail no "livro de exclamações" está bem? Um beijo para si
Obrigada pelo mail Carla. Muito obrigada. "Perdeu-se um talento, ganhou-se outro, foi?"
Nem uma coisa nem outra, o canudo está guardado numa gaveta (mentira! Que disparate! Eu lá guardo canudos numa gaveta, está guardado dentro de mim, é mais valia pessoal. Sou assist. adm. escolar) e o talento não vem de lado nenhum, claro está, são apenas as saudades do DN Jovem e eu ter nascido como mãe.
Continuarei a comunicar consigo mais tarde, pelo livro, ou pelo messenger (não sou muito adepta confesso, mas por uma boa causa, acedo com gosto) calcule que o meu filho está aqui em pulgas para que eu saia da cadeira, feche o blogue e ponha o POCOYO. Um beijo!
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