"Um escritor nunca esquece a primeira vez que
aceita umas moedas ou um elogio em troco de uma história. Nunca esquece a
primeira vez em que sente no sangue o doce veneno da vaidade e acredita que, se
conseguir que ninguém descubra a sua falta de talento, o sonho da literatura
será capaz de lhe dar um teto, um prato de comida quente ao fim do dia e
aquilo por que mais anseia: ver o seu nome impresso num miserável pedaço de
papel que certamente lhe sobreviverá.Um escritor está condenado a recordar esse
momento pois nessa altura já está perdido e a sua alma tem um
preço."
oreinabarriga
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16.10.08
"O jogo do anjo"
Este trecho (1º capitulo) leio-o como se todo ele estivese a bold.
Não é a primeira vez que leio Carlos Ruiz Zafón , li a Sombra do vento e tem para lá algumas metáforas, como direi? De gosto duvidoso? Logo eu que gosto tanto de uma boa metáfora... mas a começar assim "Um escritor nunca esquece o primeiro elogio" (DN Jovem), "... sente no sangue o doce veneno da vaidade" (o meu sangue fervilha de veneno), e "... acredita que se conseguir que ninguém descubra a sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de lhe dar um teto, ..." (resumindo: sou eu), é difícil não me apaixonar.
Publicado por
Carmina Burana
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12 comentários:
A ler? Durante o sushi?
Não sei como é que tu consegues. E também não me parece bonito.
Não parecia bem se eu estivesse a ler com as mãos, mas durante o sushi eu pego no livro com os hashis (pauzinhos).
Aaaah tá bem, sendo assim, já cá não está quem falou.
Já estás capaz de fazer uma sinopse?
Só se for uma sinopse do 1º capitulo!
Mas sei mais ou menos o que me espera (já li a sinopse de alguém que já o leu até ao fim), depois das 5 venho aqui e conto tudo aquilo que sei.
Conta-me histórias que eu gosto...
Trata-se dum escritor (David) com um cancro no cérebro inoperável (onde é que eu já vi isto do cancro no cérebro inoperável?) que conhece um estrangeiro que se diz editor de livros (Andreas Corelli) que lhe promete ganhar muito dinheiro em troca de… (depois empresto-te o livro). Um dos mistérios de Corelli é que ao aparecer na vida do escritor lhe devolve a saúde.
“… cada livro que vês tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o levaram e viveram e sonharam com ele.”
Trecho de “A sombra do vento” (do mesmo autor)
Becas: estás com demasiado... charme.
Estás a tentar ocupar o lugar que ficou vago? Do último comentador que eu perdi?
Yes. Was I able?
Não quero que te falta nada... querida.
Foste meu querido, foste hábil, foste oportuno e tiveste imenso senso de humor, e estou a falar deste e de comentários teus que estão para trás, mas aquilo que tu queres que não me falte, continua a faltar.
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