Os brinquedos do avô João ( O meu PAI no museu de todos os sonhos ), deram lugar à "História de um sorriso", é assim que se chama a exposição temporária destes brinquedos engraçados, didáticos, em forma de "lego" que têm aquela particularidade que me agrada (que me convence) tal como os Little people, por exemplo: não há cenários de guerra. Os playmobis são pequenas representações das profissões, são cenários como a quinta, o aeroporto, a empresa de entrega de mercadorias, o quartel de bombeiros ou o circo, as peças encaixam, desmontam-se, ganham vida, não há limite para a imaginação e para a construção. Talvez o cenário mais parecido com "guerra" seja o barco dos piratas, mas um playmobil pirata nada tem de agressivo, antes pelo contrário, para estimular a agressividade (descarregar que também é preciso como dizem alguns entendidos na matéria) existem outros brinquedos.
Em cima: João Arbués Moreira (fundador do museu), esposa Ana (diretora) e o Miguel que brinca com um carrinho de lata daqueles que se dá "corda" para andar, em cima das pernas do Eng. João, e brincou durante muito tempo até o Eng.º João ter mais que fazer (que servir de pista de carrinhos) e com aquele sentido de humor inteligente e rápido, que é uma característica sua, lhe disse:
- Agora pára com isso Miguel que tens que ir lá atrás dar-me corda para eu andar.


Outra das colaboradoras do museu chama-se Silvana. É a Silvana que decora todas aquelas vitrinas do museu do brinquedo e todos os brinquedos já de si apetecíveis, ainda ficam mais de serem expostos por ela com tanto carinho e arte (e nervos, nervos? génio!) de modo que, se vir alguma criança no museu...
A lambuzar vitrinas (por exemplo)...




Eu já escrevi sobre o espólio deste museu (Museu do brinquedo/ Fundação Arbués Moreira), já escrevi sobre o fundador João Arbués, ainda me faltava escrever que (para além de giras), as colaboradoras deste museu são excelentes guias, artistas ou hospedeiras. Este post é também para agradecer toda a simpatia e afecto que nos dedicaram.
15 comentários:
Estive lá há tão pouco tempo (por altura da exposição do teu pai) e não vi a Menina do museu!
Sou mesmo doido por brinquedos, não vejo mais nada.
É que nem vi as Joaninhas da Silvana, mas isso é porque estão pintadas de fresco, será?
Tu não és mesmo doido por brinquedos, és mesmo doido, ponto.
As joaninhas da Silvana estão pintadas de fresco, ou, ainda não eram nascidas quando lá foste. Há uma foto que tem a data, foram pintadas em Abril.
Um dia ainda ganho coragem e peço-lhe para pintar um girassol no quarto do Miguel e uma papoila na sala (são as minhas flores preferidas), melhor, dava-lhe as paredes todas da casa porque um(a) artista deve ser livre (paredes todas menos o teto da casa de banho maior, que esse a humidade já tratou de enfeitar com… cogumelos? qualquer dia tenho cogumelos no teto da casa de banho!).
Lol
Isso é da sauna.
Afinal o teu filho também é da qualidade dos que lambuzam vitrinas!
(onde é que eu já vi isto?)
Gostei de saber ;)
tens um “guernica” no teto da casa de banho?
Um guernica muito mal assinado.
100 Vintém: temos filhos com espirito Ajax, temos.
Miuda Cute: antes fosse! (da sauna)
Não vi os girassóis! (mas andei no escorrega)
Aqui só para nós: ficamos fechados nesse jardim! sentamo-nos num banquinho de pedra, não demos pelas horas, tivemos que saltar o portão, um portão enorme! para aí com uns 2 metros d’ altura, daqueles com setas no cimo e tudo, mentira!
(era um portãozito de nada).
Aqui só para nós: também eu fiquei “trancada” dentro do jardim! It’s true. Eu, o Ricardo, o Miguel e os meus pais (connosco é assim, quando um faz figura de parvo, faz a família toda, ninguém fica de fora, para salvar). Estes últimos, aos 74 anos, a minha mãe de saias e tudo, terem pulado a “cerca” teria sido um acontecimento extraordinário. Passaram entretanto 2 Guardas-republicanos que acharam imensa piada de nos ver ali “dentro”, o que eu até percebo, são agentes que estão habituados a ver pessoas saltar portões para entrar e não para sair (mas era escusado, terem achado piada era escusado, sinceramente).
Tivemos sorte (os meus pais, principalmente) que encontrámos um 3º portão que estava aberto (o que dá para a esplanada) e fomos, portanto, felizes e contentes, dormir a casa.
(eh eh)
Sempre era melhor passar a noite no museu (que ao relento).
Os brinquedos artesanais do teu pai vão deixar saudades. Playmobis não é a mesma coisa...
Os playmobil não são uma coisa naif, não têm a carga sentimental de um brinquedo feito pelas próprias mãos a pensar num filho ou num neto, ou na infância, são brinquedos fabricados em série, mas não menos importantes, como
"ferramentas, que as crianças precisam para
transformarem os sonhos em realidade"
e para a história do brinquedo.
Foi para o meu pai uma honra, ver expostos os seus brinquedos num Museu tão importante, assim como foi uma honra terem figurado também no Museu de Albano Teixeira Silva "O museu do Silva" que é outro lugar encantador, imperdível, entre Caneças e a Pontinha, onde se podem encontrar recordações da infância e retalhos da vida rural do casal "Silva".
Para mim é sempre emocionante olhar para as "casinhas" e para os "moínhos" do meu pai, estejam eles no Museu, na casa dos meus pais em cima do frigorífico e do gira-discos ou na minha, por cima dos armários da cozinha.
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