Bebemos champagne sentados num camarote, a ver A Gaiola das Loucas .

Av. da Liberdade: à medida que nos aproximamos do lugar onde deixamos o carro, apercebemo-nos que há vidros partidos no chão
"ainda bem que não foi o nosso carro"
(podíamos ter dito)
" se não, lá iam os cd's dos depeche mode (o violator era uma pena, era um original) e o do Mika (life in a cartoon motion), mais uns óculos e mais o... " (podíamos ter dito)
Foi o que dissemos.
Mas não pense o senhor ladrão que nos estragou o dia dos namorados (o dia, a noite, o clima) nada disso! Quem "assaltou" o dia dos namorados foi a chuva. E o frio. E o vento
"Sol. Mais luz que sol, sol!"
é apenas uma maneira fantasiosa de se começar a escrever (e uma estratégia de saída também para este post, por causa do semanário "sol"), se começasse logo por dizer que chovia e o frio era polar, a esta altura, ninguém sabia que nos tinham assaltado o carro.
Não. Não pense o senhor ladrão que lá porque viemos para casa sem vidro, sem óculos, a ouvir rádio não continuámos aos beijinhos, não acabamos a noite a fazer s#@ escaldante, eu no fim até disse para o meu marido:
" - Vamos dormir querido, já são duas da manhã, amanhã tens que te levantar cedo para ir trabalhar
(pensámos em si),
alguém tem que o fazer não é?"
1 comentário:
Fala-se tanto em liberdade. A liberdade, são eles que a têm.
david
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