oreinabarriga
este blogue tem Livro de Exclamações
28.6.09
Festa "Fim de ano" parte III (pormenores)
27.6.09
Festa "Fim de ano" parte II
Os meninos ouvem com atenção os últimos preceitos do Prof. Mário João, preparam-se para interpretar uma canção que se chama "A terra é verde" e faz parte do programa de "iniciação à música".
"A- a té réver-de... "
A terra é verde? Assim com as fitas nos olhos não sei se é.
E parece que vem aí qualquer coisa... Será um E.T.? Parece que cheira a enxofre...
É um espirro... A-a-a-Atchim!!
Bolas! Primeiro as fitas nos olhos, depois um espirro, agora é a lei da gravidade...
Pode ser que agora na interpretação do "Quebra nozes" de Tchaicovsky isto corra melhor.
Correu melhor não correu mamã?
Eu ainda tenho Oreinabarriga.

26.6.09
Festa "Fim de ano" parte I

25.6.09
A aula de música
Assisti (encantada) a uma aula de música do meu filho. Como todos os meninos do Jardim d' infância sabem bem quem sou, tive uma recepção em grande:
- Eeeeeeeehhh! É a mãe do Miguel! Olha, é a mãe do Miguel!
Assisti encantada, pela primeira vez, a uma aula de música do meu filho. O meu filho numa outra perspectiva: a tocar um instrumento musical (dois! dois instrumentos: a pandereta de carácter popular e pauzinhos de 2 sons), a entrar no tempo certo (o menino mais pequenino da orquestra, a entrar no tempo certo), a usar a força que lhe era pedida, não muita, na medida certa.
Aprender música é uma coisa que não se "fecha ali", é uma coisa ilimitada, é aprender tanto de outras coisas. É aprender a ter noção de ritmo, compasso e harmonia. É aprender a disciplina, a ordem, a obediência, começando por obedecer a uma batuta (a batuta estará sempre presente pela vida fora, na nossa cabeça, nas mãos dos outros), a atenção, a "altura certa" para entrar, para deixar...
E no fim, fica o "prato a ressoar", tal como numa orquestra de verdade.
A aprender música também se aprendem os primeiros (com) passos do comportamento, mais tarde da profissão que escolhermos, da nossa própria existência. Aprende-se a interpretar cada dia, todas as coisas, o que aprender música nos dá, são as bases, assim como a matemática e a língua portuguesa.
Prof. Mário João: - O Miguel tem grande sensibilidade para a música. Espero contribuir para estimular o gosto, que ele venha a gostar sempre de música.
Amanhã é a festa "Final de ano" no jardim de infância. Amanhã é dia dos meninos, entre eles o mais pequenino da orquestra (o meu filho), representarem o que ensaiaram e tocar o... Quebra nozes.
É um privilégio ter o Mário João por professor de música do Miguel. É um privilégio maior, ser o primeiro. Porque o primeiro é aquele que cativa, que cultiva, é o que deixa lá a semente, ou não deixa nada.
Post's relacionados:

Paris, je t'aime

23.6.09
Dito por não dito
Este post é para desmentir o post anterior.
Fica o dito por não dito está bem?
(Ando muito instável)

21.6.09
Et Voilà!
Está feito.
De um lado escrita,
Do outro, galeria.

20.6.09
Remodelações
19.6.09
Grey's anatomy "Now or Never"
É o último episódio da 5ª temporada da série. Muitos me surpreenderam pelo meio, mas este, passados mais de uma centena de episódios, conseguir o (e) feito de surpreender assim, é brilhante. O episódio (o final) é brilhante.
O The Hollywood reporter diz que Katherine Heigl vai voltar à Anatomia de Grey na 6ª temporada e isso responde à pergunta: A Izzie vive ou morre? quanto à "Outra personagem"... Quem sou eu para estragar o (e)feito surpresa?
Género: Drama. Criado por: Shonda Rhimes. Criadores adjuvantes: Betsy Beers; Mark Gordon, Krista Vernoff; Rob Corn; Mark Wilding. Origem: Los Angeles, Estados Unidos. Canal (exibição original): ABC

post' s à la minuta
18.6.09
Calvin Klein, a campanha obscena
http://www.calvinkleininc.com/jeans/


Biblioteca digital
Eu e o meu filho adoramos este site:
Grata às dedicatórias
Não tenho tempo
"Time heals all wounds. All any of us can wants, is more time.
Time to stand up. Time to grow up. Time to let go…
Time."
In Time Has Come Today (Grey's anatomy)
16.6.09
Médico (dos olhos)
O meu filho sempre disse que queria ser médico. Aos 4 anos decidiu a especialidade: olhos.
- Quando for grande quero ser médico dos olhos.
12.6.09
Pub
s'il vous plaît ne pas gâcher le bouton Replay. Merci.
(por favor não me estraguem o botão do Replay, obrigada)

11.6.09
A coisa Berlusconi by José Saramago
Não vejo que outro nome lhe
poderia dar. Uma coisa perigosamente parecida a um ser humano, uma coisa que dá
festas, organiza orgias e manda num país chamado Itália. Esta coisa, esta
doença, este vírus ameaça ser a causa da morte moral do país de Verdi se um
vómito profundo não conseguir arrancá-la da consciência dos italianos antes que
o veneno acabe por corroer-lhes as veias e destroçar o coração de uma das mais
ricas culturas europeias. Os valores básicos da convivência humana são
espezinhados todos os dias pelas patas viscosas da coisa Berlusconi que, entre os
seus múltiplos talentos, tem uma habilidade funambulesca para abusar das palavras,
pervertendo-lhes a intenção e o sentido, como é o caso do Pólo da Liberdade, que
assim se chama o partido com que assaltou o poder. Chamei delinquente a esta
coisa e não me arrependo. Por razões de natureza semântica e social que outros
poderão explicar melhor que eu, o termo delinquente tem em Itália uma carga
negativa muito mais forte que em qualquer outro idioma falado na Europa. Foi
para traduzir de forma clara e contundente o que penso da coisa Berlusconi que utilizei o
termo na acepção que a língua de Dante lhe vem dando habitualmente, embora seja
mais do que duvidoso que Dante o tenha utilizado alguma vez. Delinquência, no
meu português, significa, de acordo com os dicionários e a prática corrente da
comunicação, “acto de cometer delitos, desobedecer a leis ou a padrões morais”.
A definição assenta na coisa Berlusconi sem uma prega, sem uma ruga, a ponto de se
parecer mais a uma segunda pele que à roupa que se põe em cima. Desde há anos
que a coisa Berlusconi tem vindo a cometer delitos de variável
mas sempre demonstrada gravidade. Além disso, não só tem desobedecido a leis
como, pior ainda, as tem mandado fabricar para salvaguarda dos seus interesses
públicos e particulares, de político, empresário e acompanhante de menores, e
quanto aos padrões morais, nem vale a pena falar, não há quem não saiba em
Itália e no mundo que a coisa Berlusconi há muito tempo que caiu na mais completa
abjecção. Este é o primeiro-ministro italiano, esta é a coisa que o povo
italiano por duas vezes elegeu para que lhe servisse de modelo, este é o caminho
da ruína para onde estão a ser levados por arrastamento os valores que liberdade
e dignidade impregnaram a música de Verdi e a acção política de Garibaldi, esses que
fizeram da Itália do século XIX, durante a luta pela unificação, um guia
espiritual da Europa e dos europeus. É isso que a coisa Berlusconi quer lançar
para o caixote do lixo da História. Vão os italianos permiti-lo?

A Música
Ontem foram armas, hoje são notas de
música. Vamos avançando, portanto. A ideia, segundo julgo haver entendido, foi
da Fundação Calouste Gulbenkian e a ela se juntaram a Câmara Municipal da
Amadora e o Conservatório Nacional. Tratava-se de reunir crianças residentes em
bairros degradados e ensinar-lhes música e a tocar um instrumento. O propósito
não era original, basta lembrar a recente revelação da orquestra juvenil de
Venezuela, agora conhecida em todo o mundo, mas o erro de partida teria sido
seguir ou imitar uma ideia má, nociva, de alguma maneira prejudicial, e esta
valeria o seu peso em ouro se uma ideia tão rica de conteúdo pudesse ser pesada.
Acabo de assistir à passagem de um vídeo em que se me apresentaram umas quantas
crianças, de cor na sua maior parte, às voltas com instrumentos em que nem em
sonho haviam posto alguma vez as mãos, manejando arcos e pistões com uma
facilidade para mim assombrosa, pois foi inevitável recordar o tempo, não muito,
em que frequentei a Academia de Amadores de Música, onde não fiz mais que
balbuciar uns vagos solfejos e tropeçar com os dedos no teclado de um piano. (O
meu futuro não estava ali.) E mesmo que o futuro de todas aquelas crianças não
venha a ser a música, tenho a certeza de que nunca irão esquecer as horas
passadas na sala de ensaios e menos ainda, creio, os caminhos para chegar lá,
carregando elas próprias as caixas dos seus instrumentos, pequenas como para uma
flauta, manejáveis se continham um violino, menos cómodas se de um violoncelo se
tratava. A gravidade daqueles rostos, mesmo quando a boca se lhes descerrou em
sorrisos, a luz daqueles olhares, a ponderação com que respondiam às perguntas,
confirmaram uma velha ideia minha, a de que a felicidade é uma coisa muito
séria. Compenetrados, atentíssimos, ensaiavam uns quantos compassos da Nona de
Beethoven. Creio que os que lêem estas páginas estarão de acordo comigo se eu
disser que é um bom princípio de vida.
10.6.09
Bom dia!

9.6.09
Breve post sobre o trabalho
Gostava de lhe ter dito (mas ele entretanto fugiu mesmo) que faço vencimentos há 12 anos, 6 noutra empresa, 6 nesta e não tenho essa segurança toda (bem sei que os cálculos são sempre os mesmos, os programas é que não e as Leis estão sempre a mudar), conclusão: nunca serei uma pessoa segura, eu nunca saberei o suficiente, estarei sempre à espera de aprender mais (que me ensinem mais), estarei sempre a querer passar aos outros o que aprendi. Uma coisa que eu não sei, seguramente, nem tenho a mínima ideia de como se faz, é fazer com que uma pessoa, que não se interessa por nós, só pela nossa mão d' obra, fale connosco cara à cara (impreterivelmente) e cordialmente (sempre que possível).
E assim vão as coisas lá no trabalho...

7.6.09
Museu Anjos Teixeira
"O artista ia pela rua a caminho do atelier ou de regresso a sua casa; que numa atitude curiosa, um gesto significativo, lhe dessem na vista, sacando o caderno, anotava. Ou corria à greda (*) fresca e traduzia com
duas dedadas a impressão original."(*) argila, barro.
Encontramos nestas esculturas em mármore, gesso, bronze, em maquetas, em esboços ou desenhos, cenas do quotidiano rural, das pescas, os vendedores, as varinas, os carregadores (transporte de pipas de vinho por exemplo), figuras representativas de homens e mulheres do povo, em determinada época da nossa história.




6.6.09
Playmobil a história de um sorriso no Museu do brinquedo
Os brinquedos do avô João ( O meu PAI no museu de todos os sonhos ), deram lugar à "História de um sorriso", é assim que se chama a exposição temporária destes brinquedos engraçados, didáticos, em forma de "lego" que têm aquela particularidade que me agrada (que me convence) tal como os Little people, por exemplo: não há cenários de guerra. Os playmobis são pequenas representações das profissões, são cenários como a quinta, o aeroporto, a empresa de entrega de mercadorias, o quartel de bombeiros ou o circo, as peças encaixam, desmontam-se, ganham vida, não há limite para a imaginação e para a construção. Talvez o cenário mais parecido com "guerra" seja o barco dos piratas, mas um playmobil pirata nada tem de agressivo, antes pelo contrário, para estimular a agressividade (descarregar que também é preciso como dizem alguns entendidos na matéria) existem outros brinquedos.
Em cima: João Arbués Moreira (fundador do museu), esposa Ana (diretora) e o Miguel que brinca com um carrinho de lata daqueles que se dá "corda" para andar, em cima das pernas do Eng. João, e brincou durante muito tempo até o Eng.º João ter mais que fazer (que servir de pista de carrinhos) e com aquele sentido de humor inteligente e rápido, que é uma característica sua, lhe disse:
- Agora pára com isso Miguel que tens que ir lá atrás dar-me corda para eu andar.


Outra das colaboradoras do museu chama-se Silvana. É a Silvana que decora todas aquelas vitrinas do museu do brinquedo e todos os brinquedos já de si apetecíveis, ainda ficam mais de serem expostos por ela com tanto carinho e arte (e nervos, nervos? génio!) de modo que, se vir alguma criança no museu...
A lambuzar vitrinas (por exemplo)...




Eu já escrevi sobre o espólio deste museu (Museu do brinquedo/ Fundação Arbués Moreira), já escrevi sobre o fundador João Arbués, ainda me faltava escrever que (para além de giras), as colaboradoras deste museu são excelentes guias, artistas ou hospedeiras. Este post é também para agradecer toda a simpatia e afecto que nos dedicaram.

4.6.09
Chucha com Piri piri
"- Faz mal aos dentinhos filho, a chucha é para os bebés." "- Se largares a chuchinha a mamã em troca compra o Mac! (o camião dos carros da Disney)"
Nada.
Eu e a minha mãe aproveitá-mos que um dia uma das chuchas caiu na retrete e... "- A chuchinha foi para os peixinhos filho, já não há", mas o máximo que conseguimos foram uns 2 (miseráveis) dias e 1 noite (miserável) sem pregar olho.
Entraram em cena a vizinha do lado (use uma "moeda de troca", ele larga a chucha em troca do brinquedo que mais deseja), os amigos (veio um cão e levou a chucha, foi assim com o meu, veio uma fada durante a noite e zás...), as educadoras (é pôr um insecto daqueles de plástico na chucha e ele nunca mais lhe pega), trinta por uma linha, mas era sempre uma "dor" privá-lo da chuchinha. Nunca fui capaz.
Até que um belo dia (dia 30 de Maio de 2009) o pai decide que o Miguel tem que largar a chucha como se ainda não tivéssemos falado nisso (farta eu de falar nisso, esgotada já, já sem nada na manga), pega num frasquinho de molho de piri piri, bezunta as chuchas todas, quando o Miguel foi por a chuchinha fez imensas caretas, tivemos que lhe dar dois copos d'água, choramingou, a 1ª noite dormiu na nossa cama, a 2ª também, fala na chuchinha de noite e dia mas foi remédio Santo.
1.6.09
Et Voilà!
Para ver nas cores cinzento e castanho, clique aqui .
Obrigada pelo link, Manuela, não me lembraria da Bandarra sem si. Podemos ir as duas (preciso de uma consultora de imagem experiente e fashion, acima de tudo capaz de me por fora da loja! mas primeiro tenho que juntar uns trocos e algum ar de estilizada, e isso demorará algum tempo... uma estação inteira?)
