oreinabarriga

este blogue está protegido pelos direitos de autor © todos os direitos reservados ao autor designado como carmina burana. a cópia não autorizada de conteúdos de propriedade intelectual e criativa protegidos pelos direitos de autor é ilícita e pode fazê-lo incorrer a si em processos civis e criminais ao abrigo da lei 16/2008 de 1 de abril.







este blogue tem Livro de Exclamações

9.1.10

Cara d' Anjo mau


Os teus olhos são cor de pólvora,
o teu cabelo é o rastilho
O teu modo de andar é uma forma eficaz de atrair sarilho
A tua silhueta é um mistério da criação
E sobretudo tens cara de anjo mau

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é facil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?

Que posso eu fazer ao ver-te acenar a ferida universal?
Que posso eu desejar ao avistar tão delicioso mar?
Que posso eu parecer quando me sinto fora de mim?
Que posso eu tentar senão ir até ao fim?

Por ti mandava arranjar os dentes e comprava um colchão
Por ti mandava embora o gato por quem eu tenho tanta afeição
Por ti deixava de meter o dedo no meu nariz
Por ti abandonava o meu país

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é facil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?




música e letra: Jorge Palma

28 comentários:

Lenick disse...

Jorge Palma, Rui Veloso/ Carlos Te, Clã...
São um hino à boa música universal.

O 1º album que ouvi de Joreg Palma foi o SÓ, quando traduzi as letras fiquei completamente rendido.

Lenick disse...

Podes continuar a por música
:)

Carmina Burana disse...

Falta o nome, falha o cheiro
Tudo forte tudo feio
Não me lembro de ter gostado
de me ter custado...

Já não há, Já não és
O mundo a meus pés.
Já não há, Já não és
O mundo a meus pés.

Falta o lume, falha a chama
Faço a mala, faço a cama
Não me lembro de ter sonhado
De ter enganado.

Falta o nome, falha o cheiro
Tudo forte tudo feio
Não me lembro de ter gostado
de me ter custado...

Já não há, Já não és
O mundo a meus pés.
Já não há, Já não és
O mundo a meus pés.

Faça o favor
De entrar sem pedir licença.
Não pense no que diz
Nem diga o que pensa.

Faça o favor
De entrar sem fazer barulho
Rien ne va plus
Aprenda a jogar seguro.

Já não há, Já não és
...


3 tristes tigres

Carmina Burana disse...

Essa miúda é uma fogueira
Que te acende as noites em qualquer lugar
E tu desejas arder com ela
Enquanto bebes o perfume
Que ela deita nos seus trapos de cor
Para te embriagar

Essa miúda é um exagero
Diz que sem ti não sabe voar
Mas tu adoras voar com ela
Enquanto inventas espaços novos
Ela vai arquitetando uma teia
P´ra te aconchegar

Essa miúda faz-te acreditar
Que o sol é um presente
Que a aurora trás
Principalmente p´ra ti

Essa miúda é uma feiticeira
Prende-te a mente e põe-se a falar
E tu bem tentas compreende-la
Mas o que sai da sua boca
Não parece condizer com o que ela
Te diz com o olhar

Essa miúda faz-te acreditar
Que o sol é um presente
Que a aurora trás
Principalmente p´ra ti

...

Jorge Palma

Carmina Burana disse...

O frio aperta na manhã submersa
entra a neblina com o sol a nascer
contando os passos para se entreter
lá vai ele, ainda a sonhar

não sabe o nome mas conhece o cheiro
quando ela entrar no apeadeiro
talvez mais tarde quando a escola acabar
mesmo à saída, a bola a girar
ela apareça e ele consiga falar

a rapariga saiu da escola
viu os rapazes a jogar à bola
passou por eles, houve um que sorriu
não ligou, e a rua subiu

só mais tarde, já ao deitar
olhou o espelho onde foi encontrar
o amor escondido e então sorriu

...

Xutos & Pontapés

Rainha Reles disse...

Primeiro Beijo
Rui Veloso/ Carlos Tê

"Recebi o teu bilhete
para ir ter ao jardim
a tua caixa de segredos
queres abri-la para mim
e tu nao vais fraquejar
ninguém vai saber de nada
juro nao me vou gabar
a minha boca é sagrada

Estar mesmo atrás de ti
ver-te da minha carteira
sei de cor o teu cabelo
sei o shampoo a que cheira
já não como, já não durmo
e eu caia se te minto
havera gente informada
se é amor isto que sinto

Quero o meu primeiro beijo
não quero ficar impune
e dizer-te cara a cara
muito mais é o que nos une
que aquilo que nos separa

Promete lá outro encontro
foi tão fogaz que nem deu
para ver como era o fogo
que a tua boca prometeu
pensava que a tua língua
sabia a flôr do jasmim
sabe a chicla de mentol
e eu gosto dela assim

Quero o meu primeiro beijo
não quero ficar impune
e dizer-te cara a cara
muito mais é o que nos une
que aquilo que nos separa"

Becas disse...

"Chegaste com três vinténs
e o ar de quem não tem
muito mais a perder
o vinho não era bom
a banda não tinha tom
mas tu fizeste a noite apetecer
mandaste a minha solidão embora
iluminaste o pavilhão da aurora
com o teu passo inseguro
e o paraíso no teu olhar

Eu fiquei louco por ti
logo rejuvenesci
não podia falhar
dispondo a meu favor
da eloquência do amor
ali mesmo à mão de semear
mostrei-te a origem do bem e o reverso
mostrei-te que o que conta no universo
é esse passo inseguro
e o paraiso no teu olhar

Dá-me lume, dá-me lume
deixa o teu fogo envolver-me
até a musica acabar
dá-me lume, não deixes o frio entrar
faz os teus braços fechar-me as asas
há tanto tempo a acenar

Eu tinha o espirito aberto
às vezes andei perto
da essencia do amor
porém no meio dos colchões
no meio dos trambolhões
a situação era cada vez pior
tu despertaste em mim um ser mais leve
e eu sei que essencialmente isso se deve
a esse passo inseguro
e ao paraiso no teu olhar

Dá-me lume, dá-me lume
deixa o teu fogo envolver-me
até a musica acabar
dá-me lume, não deixes o frio entrar
faz os teus braços fechar-me as asas
há tanto tempo a acenar

Se eu fosse compositor
compunha em teu louvor
um hino triunfal
se eu fosse critico de arte
havia de declarar-te
obra-prima à escala mundial
mas eu não passo dum homem vulgar
que tem a sorte de saborear
é esse passo inseguro
e o paraiso no teu olhar

Dá-me lume, dá-me lume
deixa o teu fogo envolver-me
até a musica acabar
dá-me lume, não deixes o frio entrar
faz os teus braços fechar-me as asas
há tanto tempo a acenar"

Jorge Palma

Becas disse...

"Parava no café quando eu lá estava
Na voz tinha o talento dos pedintes
Entre um cigarro e outro lá cravava a bica
Ao melhor dos seus ouvintes

As mãos e o olhar da mesma cor
Cinzenta como a roupa que trazia
Num gesto que podia ser de amor sorria
E ao partir agradecia

São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
Que a Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar

Um dia numa sala do quarteto
Passou um filme lá do hospital
Onde o esquecido filmado no gueto entrava
Como artista principal

Compramos a entrada p'ra sessão
Pra ver tal personagem no écrã
O rosto maltratado era a razão de ele
Não aparecer pela manhã

Mudamos muita vez de calendário
Como o café mudou de freguesia
Deixamos de tributo a quem lá
Pára um louco
A fazer-lhe companhia

E sempre a mesma voz o mesmo olhar
De quem não mede os dias que vagueiam
Sentado la continua a cravar beijinhos
Às meninas que passeiam."

Loucos de Lisboa - Rui Veloso

Becas disse...

Esta miúda... :)

Debora Ayres disse...

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Florbela Espanca)

Gema disse...

Jura
Rui Veloso

Jura que não vais ter uma aventura
Dessas que acontecem numa altura
E depois se desvanecem
Sem lembrança boa ou má
E por isso mesmo se esquecem

Jura que se tiveres uma aventura
Vais contar uma mentira
Com cuidado e com ternura
Vais fazer uma pintura
Com uma tinta qualquer
Que o ciúme é queimadura
Que faz o coração sofrer

Jura que não vais ter uma aventura
Porque eu hei-de estar sempre à altura
De saber
Que a solidão é dura
E o amor é uma fervura
Que a saudade não segura
E a razão não serena
Mas jura que se tiver de ser
Ao menos que valha a pena

7 Sóis disse...

Esta palavra Saudade
Sete letras de ternura
Sete letras de ansiedade
E outras tantas de aventura
Esta palavra saudade
A mais bela e a mais pura
Sete letras de verdade
E outras tantas, de loucura
Sete pedras, sete cardos
Sete facas e punhais
Sete beijos que são dados
Sete pecados mortais
Esta palavra saudade
Dói no corpo devagar
Quando a gente se levanta,
fica na cama a chorar
Esta palavra saudade
Sabe a sumo de limão
Tem um travo de amargura,
Que nasceu no coração
Ai palavra amarga e doce
estrangulada na garganta
Palavra com se fosse
o silêncio, que se canta
Meu cavalo imenso e louco
a galopar na distância
Entre o muito e entre o pouco,
que me afasta da infância
Esta palavra saudade
é a mais prenha de pranto,
como um filho que nascesse
Por termos sofrido tanto
Por termos sofrido tanto
É que a saudade está viva
São sete letras de encanto
Sete letras por enquanto,
Enquanto a gente for viva
Esta palavra saudade
sabe ao gosto das amoras
Cada vez que tu não vens,
cada vez que tu demoras
Ai palavra amarga e doce,
debruçada na idade
Palavra como se fossemos
resto de mocidade
Marcada por sete letras
a ferro e a fogo no tempo
Ai, palavra dos poetas
que a disparam contra o vento
Esta palavra saudade
dói no corpo devagar
Quando a gente se levanta
fica na cama a chorar
Por termos sofrido tanto
É que a saudade está viva
São sete letras de encanto
Sete letras por enquanto,
Enquanto a gente for vivo

Simone de Oliveira
Letra: José Carlos Ary dos Santos

7 Sóis disse...

Ser Benfiquista
É ter na alma a chama imensa
Que nos conquista
E leva à palma a luz intensa
Do sol que lá no céu
Risonho vem beijar
Com orgulho muito seu
As camisolas berrantes
Que nos campos a vibrar
São papoilas saltitantes.

Luis Piçarra

Fiore disse...

Com um brilhozinho nos olhos
e a saia rodada
escancaraste a porta do bar
trazias o cabelo aos ombros
passeando de cá para lá
como as ondas do mar.
Conheço tão bem esses olhos
e nunca me enganam,
o que é que aconteceu, diz lá
é que hoje fiz um amigo
e coisa mais preciosa
no mundo não há.

Com um brilhozinho nos olhos
metemos o carro
muito à frente, muito à frente dos bois
ou seja, fizemos promessas
trocamos retratos
trocamos projectos os dois
trocamos de roupa, trocamos de corpo,
trocamos de beijos, tão bom, é tão bom
e com um brilhozinho nos olhos
tocamos guitarra
p'lo menos a julgar pelo som

E que é que foi que ele disse?
E que é que foi que ele disse?
Hoje soube-me a pouco. [x4]
passa aí mais um bocadinho
que estou quase a ficar louco
Hoje soube-me a tanto [x4]
portanto,
Hoje soube-me a pouco

Com um brilhozinho nos olhos
corremos os estores
pusemos a rádio no "on"
acendemos a já costumeira
velinha de igreja
pusemos no "off" o telefone
e olha, não dá p'ra contar
mas sei que tu sabes
daquilo que sabes que eu sei
e com um brilhozinho nos olhos
ficamos parados
depois do que não te contei

Com um brilhozinho nos olhos
dissemos, sei lá
o que nos passou pela tola [o que nos passou pelo goto]
do estilo és o "number one"
dou-te vinte valores
és um treze no totobola [és o seis do meu totoloto]
e às duas por três
bebemos um copo
fizemos o quatro e pintámos o sete
e com um brilhozinho nos olhos
ficamos imóveis
a dar uma de "tête a tête"

E que é que foi que ele disse?
...

E com um brilhozinho nos olhos
tentamos saber
para lá do que muito se amou
quem éramos nós
quem queríamos ser
e quais as esperanças
que a vida roubou
e olhei-o de longe
e mirei-o de perto
que quem não vê caras
não vê corações
com um brilhozinho nos olhos
guardei um amigo
que é coisa que vale milhões.

E que é que foi que ele disse?
...

Carmina Burana disse...

Continuem...
Assim como se a música não nos definisse/ denunciasse.

Alexandre disse...

Às vezes pergunto que mais te hei-de eu fazer,
Tanto orgulho ferido, tanta paz por vencer.
Às vezes detesto o que resta de mim,
Sempre longe do mundo, sempre perto do fim.
Eu só quero que tu saibas quem sou,
Ter a certeza que o meu tempo chegou,
Quero que me digas para partir ou ficar.

Se eu voltar atras
Sera que dizes que sim outra vez,
Tomas conta de mim de vez em quando,
Se eu voltar.

Ja cantei as palavras, e as pedras do chao,
Pelas ruas estreitas vendi toda a razao.
Ja te disse poemas que nao quis escrever,
Foram gritos apenas que nao soube conter.
Eu só quero que tu saibas quem sou,
Ter a certeza que o meu tempo chegou.
Quero que me digas para partir ou ficar.
Eu só quero que tu saibas quem sou,
Ter a certeza que o meu tempo chegou.
Quero que me digas para partir ou ficar.

Pedro Abrunhosa

Alexandre disse...

Pode ser um mero estado d' espírito.

MiudaCute disse...

Gosto muito desta
"Estou além" - António Variações

na voz da Lena D' Água

"Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde

Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder

Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar
O meu mundo
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só quero estar
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou"

MiudaCute disse...

E não me compromete mesmo nada lol

david a. disse...

Estou um bocado indeciso entre "Jura" de Carlos Tê e "Amor eu juro" de Graciano Saga


"Sei que fui louco,
que fiz loucuras que te fizeram sofrer
E a pouco e pouco,
por aventuras acabei por te perder
No meu passado só fiz promessas depois nunca cumpri
Mas tou mudado, podes voltar,
que desta vez juro que não serei mais assim
[Refrão]
Amor eu juro p’ra toda a vida ninguém mais procuro
Paixões bandidas não voltam eu juro
De hoje em diante é só tu e eu
Amor eu juro p’ra toda a vida serás meu futuro
E mais ainda meu bem eu juro
Aquele amante infiel já morreu, juro por Deus
[Instrumental]
Sei que foi dorido fiz mais pecados do que podia fazer
O erros todos passei por tudo sem de ti querer saber
No meu passado só fiz promessas que depois nunca cumpri
Mas tou mudado, podes voltar, que desta vez juro que não sou mais assim
[Refrão]
[Instrumental]
[Refrão]
assim"

É uma escolha bera.

Com tão boa música, pode dizer-se que os emigrantes são maus embaixadores da música portuguesa.

david

Lenick disse...

Não é fácil entender as letras

"Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém."

e a música ajuda a passar as emoções mas mesmo sem som, elas passaram.

E qual é a canção (Carmina Burana) te difine? Denuncia?

Carmina Burana disse...

A canção que me define/ denuncia? As do Jorge Palma. Ou entram todas em mim, ou entro nelas todas. Posso ser "domingo sei de cor, o que vou dizer 2ª feira", às vezes sou "essa miúda".

Carmina Burana disse...

Hoje estou "colherzinha"

"Era uma vez um amor de talher
Bem arrumadinho num gavetão
Uma colherzinha pequena de prata
E um garfo lindo antigo de latão

Só de longe é que se olhavam
Nunca, nunca se encontravam
Só desarrumados
É que eles se tocavam

Assim foi, durante muito tempo
Até que o garfinho tão velho ficou
Que o deitaram fora
Ninguém se ralou
E a história triste quase chorou...

Era uma vez um amor de talher
Mal arrumadinho num gavetão
Só que a linda colherzinha
Que era esperta e pequenina
Tinha-se escondido escondidinha
Atrás dele..."

A colherzinha
Jorge Palma

Carmina Burana disse...

David: espero que a parte do [instrumental] salve o "Amor eu juro" de Graciano Saga :D :D

Carmina Burana disse...

Miuda Cute: estás na idade do Além, é normal.

Fiori: Acertaste-me com o Sergio Godinho, o poeta dos trocadilhos brilhantes! (doeu)

Alex: um estado de espírito em estado de sítio :)

João David disse...

Cavalo à solta

Minha laranja amarga e doce
meu poema
feito de gomos de saudade
minha pena
pesada e leve
secreta e pura
minha passagem para o breve breve
instante da loucura.

Minha ousadia
meu galope
minha rédea
meu potro doido
minha chama
minha réstia
de luz intensa
de voz aberta
minha denúncia do que pensa
do que sente a gente certa.

Em ti respiro
em ti eu provo
por ti consigo
esta força que de novo
em ti persigo
em ti percorro
cavalo à solta
pela margem do teu corpo.

Minha alegria
minha amargura
minha coragem de correr contra a ternura.

Por isso digo
canção castigo
amêndoa travo corpo alma amante amigo
por isso canto
por isso digo
alpendre casa cama arca do meu trigo.

Meu desafio
minha aventura
minha coragem de correr contra a ternura.

Fernando Tordo (voz) José Carlos Ary dos Santos (letra)

João David Marinho
2010/01/13

Carmina Burana disse...

Cavalo à solta...
essa é mesmo de quem não se quer comprometer.

Beijos. Aos dois :)

Carmina Burana disse...

(da canção posso dizer que é in-ten-sa)