oreinabarriga

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este blogue tem Livro de Exclamações

27.8.11

7 de Julho 1938 - 23 de Agosto 2011



não estou em mim, não ando em mim, feita em mil pedaços, mas é lúcida esta minha gratidão, em meu nome, em nome da minha mãe e do ricardo, agradeço infinitamente à família, amigos, colegas, vizinhos e pessoas que mal reconheci mas que de alguma forma o meu pai cativou, que estiveram presentes e partilharam connosco (e partilham) esta dor in su por tá vel. agradeço aos que não estiveram presencialmente (os que já partiram, os que foram apanhados em viagem, aqueles cujo coração não aguentou tamanha violência e fraquejou), mas o sofrimento e o conforto que me deram foi tanto como aquele que recebi presencialmente.


cada palavra, cada abraço, cada beijo, cada silêncio, salvou-nos minuto a minuto do desespero. sem cada um de vós (sem excepção) não teríamos sobrevivido a esta dor. agradeço infinitamente à equipa do INEM, aos BV, aos agentes da 61ª esquadra da PSP (em particular ao agente que me levou em mão e deixou aproximar-me do corpo do meu pai), à Policia Judiciária, ao Pde. António (Francisco) e aos senhores da agência Bom Jesus, todos sem exceção foram profundamente humanos, competentes e dignos nas suas ações.
não consigo mais que agradecer. todos os dias me lembrarei e tentarei estar à altura da vossa amizade, das vossas ações. que os anjos da guarda vos protejam e protejam aqueles que amam.

o último obrigada é o primeiro, obrigada pai pelas lembranças que nos deixas-te, pela tamanha herança de dignidade, bondade, tolerância e sensibilidade. foste o pai, o homem e o avô mais sábio e afetuoso que poderíamos ter tido.
deram-te um número quando nasceste 133227, deram-te um número quando morreste 1869, entre um e outro fizeste por não ser um número, entre um e outro nunca foste um número, todos te conheciam pela figura e pelo carater.
querias que eu me comportasse 'nesta hora' com dignidade e discrição, e que fizesse por rir, eu não me esqueci da tua vontade pai e tentei, eu tentei.. mas tu mereces cada lágrima sentida. eu não sei se te mereci, se mereço agora estas lembranças boas, mas tentei pai, tentei merecer, tu sabes. e sabes o quanto te amei desde o 1º dia ao último, o quanto te amo e o quanto sou capaz de sofrer por ti. o quanto sou capaz de sofrer por ti pai.

boa viagem pai, agora estás dentro de mim num lugar sem janelas de onde nunca te deixarei cair, olha pelo nosso menino.

obrigada a todos, obrigada, obrig..

filha maria joão

11.8.11

e agora...

... vou de férias. chegou a minha vez (a vez da minha senha que tenho entre dedos há um bom par de meses, o papelinho está um bocado desfeito, a cor... verde? muito desbotada, mas ainda se vê o número da senha, senha número 39771... ), obviamente vou de férias para um destino todo salpicado de praias (medievais), e no regresso está prevista uma breve escala noutro maravilhoso destino de férias também ele geograficamente por baixo de um grande sol (pintado pelo Gaudí).

depois hei-de voltar aqui.. devagarinho.

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facebook parte II

no facebook acontecem 2 verbos que são da > importancia: o verbo comunicar e o verbo partilhar.

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Isto do facebook...

... é como um puzzle meu, não interessa (nem é sequer interessante) que tenha muitas peças (amigos), tem que ter as peças que encaixam. Muitas peças ficam de fora (não encaixam), algumas peças ficam de fora (não encaixam mesmo, nem à força), o puzzle no fim ficará com alguns lugares em branco (daqueles amigos que já tem demasiados pedidos de amizade :) daqueles que eventualmente nunca aceitaram o convite.

o (meu) puzzle não tem que ter muitas peças, tem que ter as peças que encaixam, umas nas outras, sem forçar, é a (grande, grande) vantagem de não ter fãs  :)

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9.8.11

e eu... digo-lhe que sim



gosto de cafe (curto, intenso a escaldar em chávena fria), gosto de ler e de escrever, de voar, de queijo (todos), do teatro! de voar (já tinha dito), de aviões (já tinha dito aviões?), de carros de F1, de assistir as corridas, gosto de groselhas, do cheiro da salva, de opera, do hard Rock café, das casas de fado, de fado, de sapatos, dos animais todos, dos Datsun 1000, de amoras silvestres (os cavalos e os golfinhos são os que gosto mais, mas gosto dos animais todos, ate de aranhas e galinhas), gosto das artes, das danças, mas mais ainda das crianças! gosto de calças de ganga, das cassetes de cartuxo, da view master, do speady gonzalez, gosto de rir, gosto de dormir com uma t shirt muito usada onde mal se le: "grey's anatomy", gosto de azul cor de petróleo, gosto de beijos, de sex_! mas o meu filho diz que tenho que gostar dele mais do que tudo na vida, e eu … digo-lhe que sim.

When someone is flirting with you...



Afixo aqui estes cartazes e depois é só mensagens na caixa do correio (o livro de exclamaçoes do blogue), com propostas de massagens, ou pior! alguém (muito parvo) a querer tirar-me o diabo do corpo :)


Afixo aqui estes cartazes e sou mal interpretada (devia fechar os comentários a este post por causa das tosses), e não devia (ser mal interpretada), eu só gosto do cartaz, acho mesmo, mesmo muita piada.


4.8.11

The heart in the middle, you see?




Michael Hutchence and Bono Vox "Slideaway"



Are you gonna wake again?

Are you gonna take it down?

Oh babe, I don't wanna deal it

Oh, make it alright

Gimme some, my love

Away, away, away



I just wanna slide away and come alive again

I just wanna slide away and come alive again

I will see that love again, and find a life again

I just wanna slide away and come alive again



I wanted to let it go

Just couldn't let it go

I wanted to let it go

Just couldn't let you go



I would catch you

(Just couldn't let you go)

I'd catch you as you fall

(Just couldn't let it go)

I would catch you

(Just couldn't let you go)

I'd catch you if I heard your call



But you tore a hole in space

Like a dark star, falls from grace

You burn across the sky

And I would find you wings to fly

And I would catch you

I would catch your fall



I just wanna slide away and come alive again

I just wanna slide away and come alive again

I will see that love again, and find a life again

I just wanna slide away and come alive again

Silly Season translate




Brincadeiras de Verão (II)


Extraído integralmente de http://pedroroloduarte.blogs.sapo.pt/

Pedro Rolo Duarte Quinta-feira, 4 de Agosto de 2011

"Como esta época do ano é propicia a leituras leves, e eu não quero que falte nada aos leitores deste blog, decidi coligir, para começo de conversa, um conjunto de frases habituais nas páginas da imprensa. E traduzi-las.

Constitui um código que os leitores habituais e os amigos compreendem, mas que aos incautos pode escapar. Agora já não escapa.

Assim, quando lerem...

O casal X está “numa cumplicidade crescente”, isso é = a: já se embrulharam e estão na fase de se deixarem fotografar. Algumas semanas mais tarde, a legenda será “já não escondem o amor que os une”.

A figura X afirma: “Estou disponível para o amor”. Isso é o mesmo que: “Por favor, alguém me pega?”. Ou: “Hello, não querem ser meus amigos no Facebook?”

Casal explica coisas: “Numa relação depois dos 40 anos, a amizade e o companheirismo ganham uma importância crucial”. Forma discreta de dizer: sexo, só uma vez por mês e é em anos bissextos...

Figura conhecida acima dos 30 anos afirma: “Já senti o apelo da maternidade”. Bandeira de alerta máximo levantada e um pensamento: “que se cuide o próximo, não tomo quaisquer medidas preventivas e quero mesmo ser mãe”.

Parte de casal explica longevidade do amor: “A nossa relação baseia-se em pilares muito fortes”. Ou seja, “eu tenho o dinheiro, ela tem a paciência”. Ou vice-versa.

Casal já com uns anitos declara: “O mais importante é o respeito e a amizade”. Isto quer dizer: já não te gramo nem com molho de tomate mas enquanto não me decido, dou entrevistas

Titulo longo - mas não incomum - de revista: “Indiferente às noticias sobre infidelidades do marido, ZZ descansa no Algarve”. Isto é recado para o infiel: “ou te chegas à frente com muito dinheiro ou esquece lá isso do divórcio”

Casal apanhado em noite algarvia: “Estamos bem e gostamos do que estamos a viver. O tempo dirá o resto”. Tradução simples: namoro de Verão

Claro que este é um caso típico de “work in progress”. Amanhã pode aparecer um título bombástico do género “O Amor não escolhe idades” e isso não quer necessariamente dizer José Raposo. Estar atento faz a diferença."

3.8.11

Jazz, ou o Auto-flagelo

Nunca gostei lá muito de Jazz.
E no entanto o Jazz faz-se acompanhar dos instrumentos que mais gosto de ouvir: o clarinete baixo, a bateria, o saxofone, o trompete, o vocal, não, os instrumentos que mais gosto são os timbales, a bateria, as guitarras e o vocal, assim é que é, mas também gosto de ouvir o clarinete baixo, o saxofone, o trompe...
E nunca gostei lá muito de Jazz e tenho pena.

Tudo é uma questão de treino (neste caso de ouvido), tenho ido aos treinos (Hot Clube) ao longo dos anos, mas gostar de Jazz é para mim um exercício muito... cansativo?

De modo que acabei de comprar 2 CD’ s de música Jazz: John Coltrane e Lester Young, só para me auto flagelar.