oreinabarriga

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este blogue tem Livro de Exclamações

27.4.09

photofunia.com

- That girl, is the stupid girl who has a pathetic blogue called o rei na barriga?

- Já passaram 26 eletricos e consegui perdê-los todos...



- Este semáforo deve estar avariado, o sinal nunca mais passa a verde...
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- Podem por favor largar o meu marido que eu preciso endireitar o cartaz?
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- Podem por favor assobiar? Mandar-me um piropo? E não ficar só a olhar?

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- Finalmente começas a gostar de mim...


- Sou multimilionária!

[clique nas fotos se quiser aumentar a emoção)

26.4.09

Imitar a Revolução

Esta semana a capa da Revista Visão surpreendeu-me. A ideia não era original, a 23 de Abril de 2004 a Revista DNa (suplemento do Diário de Notícias) apresentava a mesma solução gráfica, que achei, na altura (e ainda acho) tão original e interessante (quase tanto como DNa para nome de suplemento do Diário de Notícias), que a guardei até hoje. Como diz o autor da ideia original, o jornalista Pedro Rolo Duarte: " As boas ideias resistem ao tempo ".
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Trouxe a Visão para casa (é já um ritual antigo), desta vez uma edição "censurada", o lápis azul, o carimbo "VISADO", "NÃO AUTORIZADO", "VISADO com cortes", tal como na ideia original, uma imitação, mas não deixou de ser para mim um prazer ver impressa outra vez a ideia brilhante do Pedro Rolo Duarte (e da sua equipa do DNa), achando eu que tudo se resumia a:

"As boas ideias resistem ao tempo"

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O que eu não estava à espera (trata-se da Revista Visão, caramba) e é no mínimo indecente, é que a Revista Visão não fizesse uma única referência, em toda a edição, ao criador, ou à versão original.
O jornalista Pedro Rolo Duarte é um génio que tem sido ofuscado (não sei porquê e se calhar nem que ele me explicasse, ficaria a perceber) por outras mentes aparentemente brilhantes que, vai se lá saber porquê, e com base em que critérios, ocupam o lugar na imprensa e nos órgãos de comunicação social daqueles que são realmente bons. O Pedro Rolo Duarte (e a equipa do DNa obviamente) foi (foram) literalmente plagiado(s) e ninguém, literalmente plagiado (ausência de qualquer referência ao autor), teria depois a educação, a finura, que teve o Pedro Rolo Duarte ao referir-se a isso:

"Por mim, prefiro pensar pela positiva: houve boas ideias no DNA que felizmente
continuam a inspirar e ser usadas pelos nossos colegas..."

Plagiar a escrita, as ideias, não é plagiar o homem em si, é plagiar uma parte, a terem que plagiar o homem todo: educação, código deontológico, finura, tudo, talento e tudo, era coisa praticamente impossível.
É uma pena que a edição 842 de 23 de Abril de 2009 da revista Visão, não tenha sido uma imitação, uma recriação da edição 386 de 23 de Abril de 2004 da Revista DNa, é uma pena que não tenha sido um 'trazer de volta à memória uma boa ideia, mas no fim dar a César o que é de César, porque assim é que é correcto', é uma pena que não tenha sido uma homenagem ao colega Pedro Rolo Duarte, a tão bom jornalismo, é pena, foi apenas um plágio e a prova que muitos, já gozam a liberdade jornalística, de expressão, etc., há mais de 35 anos e ainda não sabem o que fazer com ela.
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Aqui estão as fotos das duas edições para não haver dúvidas:
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capa do DNa 386 de 23/04/2004

capa da Visão 842 de 23/04/2009

Visão pág. 32 e 33

Visão pág. 12

DNa pág. 15

DNa pág. 18

DNa pág. 26

25.4.09

25 de Abril Revolução dos cravos


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Dia da árvore, Dia de reis, Dia de todos os Santos, Dia europeu sem carros, Dia dos namorados, das bruxas, do fumador, do trabalhador, do coração, dos defuntos e da mulher a dias, Dias disto e Dias daquilo, até que enfim fizeram um Dia que apetece mesmo comemorar!


Post relacionado

Seria este blogue autorizado?

SERVIÇOS DE CENSURA

(séde)

CORTADO

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Ou talvez autorizado. Mas com cortes.

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23.4.09

24 Horas ou Falta-me um bocado a paciência para questionários


Lá vêm outra vez os questionários, isto é por luas, marés, posição dos astros, ou não sei, volta e não volta levo com uma onda de questionários "3. Faz pedidos às estrelas?" Mas que raio de pergunta. Não, eu não respondo a questionários, aquilo do aaah o questionário! ainda não tive tempo, desculpa. É isso mesmo. Uma desculpa (para me esquivar), não respondo a questionários (só aos censos, e um ou outro com finalidades institucionais), a questionários do género: 3. Faz pedidos às estrelas? Não. Eu às estrelas apago-as com pontas de cigarro (é um passatempo meu de há muitos anos, depois espanto-me sempre com elas, quando retiro o cigarro, elas voltam a brilhar, as estrelas não se apagam assim). Não. Questionários assim 4. Gelado preferido? 5. vermelho ou preto? Não sou capaz. Já o questionário do Jornal 24 Horas (o Jornal 24 horas mandou-me um questionário, aquele ao qual já responderam o Rui Unas, a Isabel Figueiras e a Paula Bobone, sabiam que a Paula Bobone tem um blogue que se chama Paula bobone eventos e é um sonho de blogue? É o sonho de qualquer blogue aliás. Não tem comentários. Nem umzinho. Aquilo não dá trabalhinho nenhum a limpar. Já andei para lá nos post's mais antigos e tudo e não encontrei viv' alma, fantástico), dá que pensar (o questionário do 24 Horas): respondo ou não respondo? Pronto, está bem, a um assim, eu não resisto.


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1 - Tamanho interessa? Re: Tamanho é interessante.
2 - Com que famoso(a) vivo ou morto, dava uma voltinha na cama? Re: Com um famoso morto (que coisa mórbida) nenhum.
3 - Preliminares - Pode saltar-se essa parte? Re: Pode saltar-se para lá chegar.
4 - Uma boa desculpa para escapar à cama. Re: Um bom livro. Um bom plano inclinado.
5 - Qual é o seu ponto G? Re: É o ponto H (hipotálamo).
6 - Quem é que está sempre pronto, os homens ou as mulheres? Re: Os homens. As mulheres demoram mais a arranjar-se.
7 - Um brinquedo a declarar? Re: Peças de lego, cubos do noddy, lápis de cor, ... damos com eles na cama, por baixo dos lençóis quando aquilo se espeta no meio das costas.
8 - Masturbação é...? Re: Não causa cegueira nem faz nada pêlos nas palmas das mãos, é tudo mentira!
9 - Parte do corpo mais sensual. Re: Num homem atraente? A boca, a língua, o nó da garganta, as mãos, os pés, os olhos, o cabelo, o peito, os braços, todos ex equo.
10 - Um mimo inesquecível. Re: um bilhetinho posto em cima do meu peito quando saí da sala de partos, e nele estava escrito: "O nosso menino é lindo..."

Tudo isto foi para chegar à parte do 10. "Um mimo inesquecível". É que eu já andava à que tempos, desde Julho de 2005, para escrever sobre o bilhetinho, para o encaixar num post qualquer. O post não é grande coisa. O conteúdo do post valha-me Deus! eu sei disso. Ando a ler o 24 Horas desde que o meu pai anda a colecionar os cd' s do António Vitorino d' Almeida e falta-me um bocado a paciência para questionários, mas as oportunidades são quando elas surgem não é verdade? E foi um mimo inesquecível... Até mesmo fantasticamente enfiado num post que não vale a ponta dum chavelho.

21.4.09

Hoje falta-me um bocado da infância

Hoje sai de casa com a sensação que me faltava alguma coisa. Hoje "andei" o dia com a sensação que me faltava alguma coisa. Sensação estranha esta...

Morreu o oleiro José Franco (eu sempre tive um fascínio por oleiros, por oleiros e por mineiros), o criador da aldeia típica do Sobreiro (uma localidade entre Mafra e a Ericeira), que retratou em miniatura, teatros e profissões de uma aldeia saloia do século XX. Caramba, morreu o oleiro José Franco (terça-feira, 14 de Abril de 2009) e eu a ler o que diz o portugaldiário.pt sobre o cão d’ água do Obama, e a ler o que diz a Maya na imprensa: "As pessoas devem ter respeito pela Mónica Sofia, que foi corajosa em aceitar o trabalho, mas eu, eu Maya, é que daria uma melhor capa da Playboy meu Deus! Morreu o oleiro que criou uma das aldeias mais famosas do mundo e a notícia passou-me ao lado (pelo ângulo morto da visão).

Recorro à minha memória fotográfica (agora tenho que dar-te a minha memória fotográfica, filho, neste momento, porque já não fui a tempo) e lembro-me da sala de aula de José Franco, recriada, com as mesas em madeira, o quadro de ardósia, o armário imponente da senhora professora... Suzete Franco, a filha do artesão e o marido, ficarão a cuidar do futuro da aldeia típica e eu hei de levar-te lá meu filho (com a sensação que já não vou a tempo), e vais ver, o que a minha memória fotográfica te diz: A loja do barbeiro que também arrancava dentes, a mercearia da Ti Helena, os barquinhos, as lavadeiras, a nora, mas do que me lembro melhor é mesmo do oleiro. Do Sr. José Franco. Do senhor que sorria sempre para as crianças, falava sempre com as crianças, tinha um sorriso encantador, embalado pela roda no seu movimento de barro crescente.

Filho, já não vou a tempo de mostrar-te o sr. José Franco, nem ele a tempo de dar-te um sorriso daqueles, embalado pela roda no seu movim...). Deixo-te aqui uma fotografia:
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Não é a mesma coisa (desculpa filho, já não fui a tempo), mas eu hoje acordei com a sensação que me faltava qualquer coisa. Hoje "andei" o dia com a sensação que me faltava qualquer coisa. Entrei como habitualmente no blogue do Pedro Rolo Duarte (gosto de ler o Pedro Rolo Duarte desde o DNa), e li a notícia que me tinha escapado pelo ângulo morto da visão. Sensação estranha esta... Eu só não podia imaginar, que aquilo que me faltava hoje, era um bocado da minha infância.

20.4.09

O triunpho da faxina Parte 3

Ilustração de como a partilha de tarefas domésticas, nomeadamente a limpeza de janelas, estimula o amor e a lascívia das mulheres e não faz descer os níveis de testosterona nos homens.

19.4.09

O triunpho da faxina 2ª parte

A pedido de várias famílias, aqui vai a minha visão menos metafórica sobre o assunto e também uma espécie de conselho às mulheres casadas com homens que no que toca à faxina é mais futebol.
Quando eles são pequeninos aplica-se o provérbio popular: "De pequenino se torce o pepino". Quando atingem a idade adulta com o pepino sossegado a coisa complica-se para o nosso lado, mas não desesperem, tem solução.
Os homens sabem que ao partilharem as tarefas domésticas connosco (não é ajudarem, é partilharem, não é fazerem uma coisa ou outra pontualmente, é partilharem, não é dizerem que partilham e só dão uma mãozinha, é partilharem), estão a contribuir para que no final do dia, estejamos mais disponíveis e receptivas ao amor e à lascívia, mas por outro lado têm receio de estender roupa, aspirar, mudar fraldas, e que os níveis de testerona desçam. Têm medo de ficar como direi? Incapazes? A solução? É tudo uma questão de desmistificarmos essa lenda.
No meu caso tenho filho (falta de privacidade) e no meu dia de faxina o meu marido vai trabalhar e de seguida vai às compras de modo que chegamos ao fim do dia ambos estafados e não conseguimos libertar endorfinas, só desabafos, mas aos casais sem filhos e que não se importem que a casa não fique propriamente num brinquinho, aconselho a que o homem se sente em frente à televisão, nu, só com o comando, e a mulher faça a faxina em lingerie da Triumph.

18.4.09

O triunpho da faxina

Hoje é dia de faxina e orgulho-me do meu filho apenas com 4 anos ter aprendido coisas que os homens costumam levar uma vida inteira para assimilar. Estava eu a enfiar roupa na máquina e vem ele muito depressa:
- mamã, mamã dá cá a roupa suja que eu ponho dentro da máquina
Os carrinhos ficaram no chão parados, todos em fila de espera…
- Esta pode ir mamã?
- Pode filho, é roupa branca, pode ir
- Pois, roupa branca quer dizer que não tinge não é mamã?
Isto significa que estou a ser capaz de criar um homem que consegue transformar uma dona de casa numa Helena Coelho e uma tábua de passar a ferro numa prancha de surf. O homem ideal, portanto.
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Conversa entre pai e filho cá em casa

- Há várias raças de cães... há os cães pequeninos, há os cães de pelinho branco...
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E era uma conversa de pai para filho e não de filho para o pai, daí eu achar que tinha que blogar isto!

17.4.09

A música!




(Fotos guardadas no meu antigo telemóvel) Não resisti a publicar isto (o Miguel tinha 14 meses).

Agora vamos lá falar de coisas sérias

Na minha rua há muitos pombos, demasiados pombos, eu diria (não, não moro no Rossio). Para sair da minha rua (ou entrar) gasto os travões, a buzina do carro e é um pára arranca, pára arranca constante. Na minha rua devia era haver galinhas (não podem por favor, por galinhas?), é que as galinhas sempre são mais rápidas a levantar voo.

Eu, eu é que daria uma melhor capa, eu. 2ª Parte

Daria. Eu tenho perfeita consciência disso (lol). Não me vou é por a dizer que daria nas revistas e nos programas da tarde da sic não vá vir alguém que não aprecie o meu género e depois tenho que ouvir coisas desagradáveis como: a gaja é maluca, não tem espelhos em casa? e tal. Eu sei que sou gira, mas sei que sou gira, dentro do género.

Eu, eu é que daria uma melhor capa, eu.

A taróloga, abelha, professora primária, apresentadora de tv, abelha, organizadora de festas e eventos, e abelha, Maya, fez uma declaração à imprensa absolutamente... ridi... espant... hilari... agora não me ocorre a palavra mas quando se fizer luz eu venho aqui outra vez e completo a frase (quer dizer, não sei se venho, porque a minha vida não é isto, eu juro que tenho mais que fazer e o meu filho já sabe dizer os planetas todos e eu ainda não bloguei isso), a declaração foi esta pérola: «As pessoas devem ter respeito pela Mónica Sofia, que foi corajosa em aceitar o trabalho, mas para o número 1 está fraco. A Mónica tem um corpo maravilhoso, mas está em início de carreira. Podiam ter apostado numa pessoa mais velha, uma diva. Acho que eu daria uma melhor capa». Eu, eu é que daria uma melhor capa, eu. Mas ainda bem que declinei o convite da "Playboy" Portuguesa porque depois era isto que acontecia não só nas salas de reuniões da RTP como em todas as salas de reuniões do país e ninguém trabalhava e era uma espécie de apagão intectual e criativo nacional com todas as consequências nefastas que daí adviriam.
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Foto retirada do há vida em Markl http://havidaemmarkl.blogs.sapo.pt/.
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Para que não restem dúvidas que a Maya daria uma melhor capa da Playboy que a Mónica Sofia eu vou publicar uma foto de cada uma (não coloco uma minha senão ficamos aqui às escuras).
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(em cima na foto é a Mónica, em baixo é a Maya, ou será ao contrário? Isto era para que não restassem dúvidas mas agora, palavra d' honra, até eu estou baralhada)

16.4.09

Socorro tenho uma homónima!

Isto de não registar a marca ™ (trade mark) é no que dá. Não ter um ® no nome. Agora (ao fim destes anos todos) encontrei uma homónima. Não encontrei bem, a verdade é que foi ela (a outra! ou serei eu a outra??) que me encontrou a mim. A outra Maria João Viana. Isto de não criar uma patente, de confiar que não virá alguém assinar como eu, responder pelo mesmo nome e esta sensação (quando me envia e-mail's) de eu estar a abrir correio de mim para mim, um dia, tinha que dar nisto.
Homónimas são as palavras que têm a mesma grafia e fonia (escrevem-se de maneira igual e lêem-se da mesma forma) porém! têm significados diferentes (ou seja, pode ser que os meus dias de exclusividade ainda não tenham acabado:))
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12 Fevereiro 2009
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"Há algum tempo atrás fiz uma curiosa e interessante
descoberta. Tenho uma homónima. A curiosidade é que partilhamos além do nome
alguns gostos. Mais especificamente o gosto pela música e pela escrita (...)
Para além do nome, o gosto por Carl Orff também se revela curioso. Embora não da
mesma forma, mas o facto de já ter executado, no Côro da Escola de Música do
Conservatório Nacional, há muito tempo, a sua obra "Catulli Carmina" e assentar
a minha prática pedagógica na metodologia Orff, faz com que a paixão da minha
homónima por Orff seja mais um elo de ligação entre nós. Este mesmo nome, Orff,
e o facto de estar tão intimamente ligado ao ensino da música a crianças,
continuando a demonstrar a sua capacidade de se destacar, quer como pedagogo
como compositor, cria mais um laço entre este nosso nome: A ligação às crianças.
Da minha parte, aos meus alunos, e da minha homónima, ao seu filho, a quem
dedica o seu blog e através do qual a pude descobrir (...)
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Maria joão Viana, Madeira Portugal, in Textos&Textos
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Para ler na íntegra, clique aqui .
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Não fui a tempo de registar a patente do nome (há, minha querida, há imensas Maria João Viana's para além de nós, pelo menos o google diz que sim) mas pelo sim pelo não, vou fazer uma cópia de segurança do meu código genético não vá o diabo tece-las. É que de homónimas como nós está o mundo cheio, agora aparecer aqui um clone deste magnífico exemplo de engenharia genética (que sou eu) é que já era pior, como diz a Rainha Reles "Livra... olha duas!"

(o prazer é meu, de ler-te e de ter-te como homónima) um beijo.

O cão d' água Português de Barack Obama

O presidente dos Estados Unidos escolheu um cão d’ água Português como animal de estimação da casa branca. O cão chama-se OB e OB serem as iniciais de Barack Obama é pura coincidência porque toda a gente sabe que OB é uma conhecida marca de tampões sem aplicador. OB para nome de cão do presidente dos Estados Unidos foi, quanto a mim, muito mal escolhido, se fosse para cão do Arnold Schwarzenegger que é apenas o governador da Califórnia ainda vá que não vá, se fosse para a Oprah Winfrey ou até mesmo para o Stevie Wonder enfim, era aceitável , mas para cão do Presidente dos Estados Unidos OB é um nome pouco distinto. O cão devia chamar-se CR7 (Cristiano Ronaldo), NG (Nuno Gomes) ou MG (Magalhães, em americano: Magalean). Agora o que me intriga mais neste assunto tão relevante e que tem marcado a atualidade nem é o nome do cão, é: porquê um cão? Será, não diria ignorância, mas, por desconhecimento, que o Presidente tenha escolhido um cão Português? Um cão? Ainda se fosse uma vaca dos Açores (será possível que o presidente nunca tenha ouvido falar nos lacticínios dos Açores?), um boi Charoles, ainda se fosse um porco (um pata negra do Alentejo), um bacalhau, agora um cão? (o bacalhau não é bem um peixe de aquário, mas o cão é um cão d’ água e no entanto água é só para disfarçar, como a Lena d’ Água).
Bons em cães são os Ingleses!
Depois não admira que a comida preferida do BO seja… tomates.
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Adenda: Parece que afinal o Presidente dos Estados Unidos queria mesmo era um cão. Estive agora a ver as últimas notícias (não perco pitada disto, palavra) e parece que o problema é que ele queria mesmo um cão e sendo assim retiro o que disse sobre a questão da vaca dos Açores e do suíno alentejano. Li até que houve um agricultor de Fornos de Algodres que quis oferecer ao Presidente e às filhas duas galinhas pedrês, uma galinha preta lusitânica e um pato (aves genuinamente de raça Portuguesa) e o Presidente não aceitou. O que ele queria era mesmo um cão.

15.4.09

Ainda sobre a (Adoção) Balcão de devoluções

Tenho um sonho (no sentido da expansão da consciência), um tanto longínquo, mesmo assim um sonho: Adotar uma criança ou um adolescente. Se adio o sonho é pela instabilidade financeira, pelas limitações de tempo e de disponibilidade para dedicar a outro filho, porque o "amor só não basta" se bastasse... Mas sobretudo, talvez a maior de todas as razões seja esta: Medo de falhar. E é aqui, que me julgo diferente de muitas pessoas que querem adotar, eu, não tenho medo que uma criança ou adolescente não esteja à minha altura, à altura das minhas expetativas, tenho medo sim, de não estar à altura dela (e das suas necessidades e das suas expetativas). Já assim foi com o meu filho (biológico) Miguel. E ainda é. O medo persiste.

14.4.09

(Adoção) Balcão de devoluções

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"Nos últimos três anos, mais de 70 crianças que foram
acolhidas por uma família para adopção foram DEVOLVIDAS às
instituições (...)
Alguns motivos fúteis: recentemente, um casal que conseguiu a confiança judicial de três crianças devolveu-as após o primeiro fim-de-semana que passou com elas.
Há quem rejeite as crianças porque
não se dão bem com o cão que a família já tinha, outras porque as famílias
percebem que afinal ter um filho custa muito dinheiro. "
Agência Lusa


"Os casos não são todos iguais, mas alguns chegam mesmo a ser indignos e
revelam, desde logo, a falta de preparação dos candidatos e algum insucesso na
forma como é feita a selecção.
"
Edmundo Martinho, presidente do Instituto da Segurança Social


"A rejeição deixa estragos difíceis de raparar: Uma criança que passa por várias
rejeições depois de um abandono inicial, sofre estragos ao nível do
desenvolvimento e da auto-estima que dificilmente se conseguem reparar na
totalidade."

Manuel Coutinho, psicólogo clínico e coordenador da linha SOS criança
do Instituto de Apoio à Criança

"Perante uma rejeição numa pré-adopção, explicou, as
instituições têm de dar uma atenção especial para que ela consiga organizar-se
novamente. - É necessário cerzir aquela falha, referiu, acrescentando que
crianças que passam por processos destes sem que houvesse tempo de reparar o
dano, ficam como que cristalizadas do ponto de vista emocional e passam a fingir
afectos."
Idem
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Há notícias que custam a acreditar. Eu gosto tanto de pessoas... Cada vez mais me criticam por eu gostar tanto de pessoas, "as pessoas são más", "as pessoas são doentias", "desiludem-nos", "as pessoas enganam", "são hipócritas", "as pessoas são egoístas" e eu (ingenuamente?) continuo a gostar tanto de pessoas... As pessoas são inteligentes, aperfeiçoadas, generosas e belas (chamem-me parva), passa-me pela frente uma besta, um ser humano horrível, uma criatura mesquinha, dá-me volta ao estômago, vómitos, passo-me da órbita, mas seguir-se-à a ele um outro ser humano admirável para eu acreditar que as pessoas valerão sempre a pena, eu também gosto muito de animais, mas também gosto muito de pessoas. O que é que merece uma pessoa que cria numa criança abandonada a expectativa de afeto maternal e paternal? A expectativa da adopção? E a envolve física e emocionalmente nesse processo durante meses e anos? E depois a abandona? (Outra vez) Pior: a devolve. Devolve, rejeita, regurgita, vomita (também se aplica o termo vomita). O que é que merece uma pessoa que desenvolve numa criança o sonho de ter alguém que goste dela tal como ela é? A leve para casa, por um período experimental, e depois como faz com uma lâmpada, a vá devolver ao balcão de reclamações e devoluções do hipermercado: Não serve, não corresponde às características que eu esperava de uma lâmpada (HÁ PESSOAS QUE SONHAM COM UMA CRIANÇA COM AS CARACTERÍSTICAS QUE DESEJAM E DEPOIS SE DESILUDEM), é de casquilho grosso, o candeeiro lá de casa é de casquilho fino, e eu não vou agora trocar de candeeiro (HÁ PESSOAS QUE REJEITAM AS CRIANÇAS PORQUE ELAS NÃO SE DERAM BEM COM O CÃO LÁ DE CASA E NÃO VÃO AGORA TROCAR DE CÃO), para além do mais não é uma lâmpada económica (HÁ PESSOAS QUE DEVOLVEM AS CRIANÇAS PORQUE TER UM FILHO CUSTA MUITO DINHEIRO), o que é que merecem estas pessoas? Que castigo? Tratamento psiquiátrico? Não merecem (SEGURAMENTE) que eu goste delas, e eu felizmente gosto tanto de pessoas, mas felizmente também não sou obrigada a gostar delas todas. Nem julgamento nem tratamento psiquiátrico, NÃO há nada a fazer com elas, porque não há organismo nenhum que possa devolver-lhes a alma ao criador.
As instituições de acolhimento têm um balcão de reclamações e devoluções com cerzideiras para cerzir "aquela falha", para costurar de novo o coração daquelas crianças, o criador NÃO, felizmente para ele (CRIADOR), não aceita devoluções.

Ainda pelo estreito de magalhães...



"O Magalhães é o
maior assassino da leitura em Portugal".

"António barreto in revista LER"

..

O Magalhães, os outros computadores, o disco de vídeo digital, a play station, a x-box, os ciber-cafés, os mp3, 4..., aliás eu sou uma leitora compulsiva (e não me basta gostar de ler, ainda sou uma espécie de viciada em escrever) por culpa do meu pai (ser dado a modernices). Tinha eu 6 anos comprou uma televisão a cores, quando fiz 13 ofereceu-me uma aparelhagem Sony (ultimo modelo na altura) e como era daquelas com gira-discos incorporado uma colecção de discos de vinil, aos 16 um computador, entre a aparelhagem e o computador um vídeo de 4 cabeças e cassetes de filmes (muitos filmes, muitos muitos, nunca vi tanto cinema na vida como nos primeiros 4 anos de vhs lá em casa), incitou-me a substituir o bip por um telemóvel, fomos os primeiros a ter tv cabo no prédio (no prédio? na rua!), passámos horas a ver o national geographic, o biographi, o gnt e o canal história (o nosso preferido era o biographi), como é que eu não havia de ser uma leitora de livros compulsiva? Eu, que o que gosto mesmo de fazer compulsivamente (logo a seguir à leitura) é contrariar? (o meu pai em particular).
Já o meu filho também dá ares de ser do contra, come a ver desenhos animados, ouve rádio, vai ao cinema e ao teatro com alguma frequência, já sabe por cd's a tocar na aparelhagem e dvd's na x-box, como faz 4 anos este ano para o ano ou para o outro mais tardar, vai ter Magalhães e há de ter telemóvel, net, mp4 e todas essas invenções assassinas mas já dá ares de também ser do contra porque não há dia que não apareça à nossa frente a segurar um monte de livros e nos venha com a lenga-lenga do costume: "mamã, lê todas etas istóias!" lembre-se António Barreto de o mandar nestas alturas ir ao google e clicar nos favoritos (o que dava jeito sobretudo quando estamos a fazer o jantar, ao telefone ou a tomar banho), julga que ele vai? Ó vais.
António Barreto não deixaria partir a caravela do magalhães (navegador) pelo menos não a deixaria partir em paz e tenho que lhe agradecer por isso, mais uma vez digo que serão sempre os velhos do restelo pensando que estão a atrasar todo o processo de evolução da espécie e das mentalidades, a fazerem com que o mundo pule e avance. Isso! sejam contra e pessimistas, o avanço da tecnologia (a tecnologia sim, tem um espírito do contra deveras sagaz) pulará de contente, para a frente, só para chatear.
..
(Só para contrariar também, constatei que mais pessoas leram a edição em papel da revista LER e a entrevista a António Barreto, que visitaram o seu blogue. Ah! Ah! Somos um país demasiado burocrático, não se enerve que primeiro que a 'gente' largue o papel... Por outro lado, a culpa do estado de iliteracia e da pouca vontade de ler de alguns Portugueses onde as crianças estão incluídas muito pouco tem a ver com o magalhães e as "novas descobertas", tem mais a ver com pais e educadores, mas eu depois faço outro post sobre isso.)

Como os Portugueses (figuradamente) reagem à atual crise


As mais recentes investigações levadas a cabo por jornalistas mostram como os portugueses reagem à atual crise:

"Substituem peixe fresco por peixe congelado mais barato"
"Estão a consumir mais atum e salsichas enlatadas"
"Só comem bolachas sem ser de marca e iogurtes do pingo-doce"

..

Quando as investigações começarem a terem um carácter científico e mostrem que os Portugueses reagem à crise:

Indo mais vezes ao futebol
Aderindo mais à sport tv e outros canais codificados
Colocando unhas de gel
Bebendo mais sagres
Fazendo filas nas gasolineiras
Aplicando capitais em off-shores
Gozando períodos de férias na páscoa, no natal, no verão, no inverno e nos fins de semana com feriados,

eu juro, que farei um ar sério (terrivelmente sério, verdadeiramente assustado).

8.4.09

O melhorzinho (ou o piorzinho) de Carmina Burana, ou uma espécie de antologia

Ando a fazer isto (uma espécie de antologia de escritos meus) para os que gostam de vir aqui, de mim ou daquilo que escrevo (e para os que não gostam também que é mais uma maneira de os chatear). Ando a fazer isto para os que volta e não volta me perguntam por um texto que gostavam de revisitar mas não se lembram do titulo e já não conseguem lá chegar, descrevem-no mas nem eu já sou capaz de o encontrar porque não sei o que escrevi para trás de antes d’ ontem (ou não me lembro), para aqueles que me pediram para por um motor de busca no blogue e eu pus uma vez e desisti 1 mês depois porque um acento a mais ou uma simples letra fora do sítio fazia logo disparar uma mensagem irritante: "Not Found! You're looking for something which just isn't here!", de modo que comecei a reunir uma quantidade de escritos meus (e ainda não acabei, porque catá-los é uma seca, não sei como é que consegui reunir tanta cangalhada no blogue) desde 2004 (para trás de 2004 nem mexo porque para além de não me lembrar, já nem devem ser meus com certeza) e estou a fazer uma espécie de antologia sem qualquer ordem cronológica, muito menos lógica, nem sequer separei os textos patetas daqueles que são completamente patetas, ou seja, vão lendo os que puderem, não desanimem porque a seguir a um texto com ponta, certamente virá um sem ponta por onde se lhe pegue.

Estão todos a Bombordo (o lado esquerdo do blogue quando olhamos para a frente) por baixo dos (per) seguidores e do subscrever.


O aquário a seguir, digo o post a seguir é para ti Fiori...

... enquanto esperas por 2010 Odisseia no espaço, digo Odisseia no aquário.
(clica para alimentar os peixes)

Fish

2.4.09

Isto não é conversa de engate

Isto "não é conversa de engate", pode até ser um "tira-tesões", também não é verdade que as mulheres são melhores que os homens (quanto mais em tudo), as mulheres encaixam nos homens, as pessoas encaixam umas nas outras e se homens, mulheres ou pessoas perceberem alguma coisa da arte de encaixar, ninguém é melhor que ninguém, trata-se de alcançar a simbiose perfeita.
O que se segue é um elogio (é tão bom um elogio). É um elogio bonito (especialmente porque vem de um homem), e cheio de sentido de humor.
..
"Só quando os homens chegam a uma certa idade é que podem
dizer com certeza que as mulheres são melhores do que eles em tudo – mesmo na
bola, a carregar pianos, a lutar com jacarés ou nas outras coisas em que
ganhávamos quando éramos mais novos e brutos e fortes.
Quando se é adolescente, desconfia-se que elas são melhores.
Nos vintes, fica-se com a certeza. Nos trintas, aprende-se a disfarçar. Nos quarentas, ganha-se juízo e desiste-se. Nos cinquentas, começa-se a dar graças a Deus que seja assim.
Os homens que discordam são os que não foram capazes de aprender com as mulheres (por exemplo, a serem homenzinhos), por medo ou vaidade ou estupidez. Geralmente as três coisas.
Desde pequenino, habituei-me que havia sempre pelo menos uma mulher
melhor do que eu. Começou logo com a minha linda e maravilhosa mãe, cuja
superioridade – que condescendia, por amor, em esconder de vez em quando – tem
vindo a revelar-se cada vez mais. As mulheres são melhores e estão fartas de
sabê-lo. Mas, como os gatos, sabem que ganham em esconder a superioridade.
Os desgraçados dos cães, tal como os homens, são tão inseguros e sedentos de
aprovação que se deixam treinar. Resultado: fartam-se de trabalhar e de fazer
figuras tristes, nas casas e nas caças e nos circos. Os gatos, sendo muito mais
inteligentes, acrobatas e jeitosos, sabem muito bem que o exibicionismo vão leva
à escravatura vil.
Isto não é conversa de engate. É até um tira-tesões. Mas é a verdade.
E é bonita."

2009.03.08 Miguel Esteves Cardoso in Público.pt

1.4.09

Calculadora de carbono

A Calculadora de carbono é uma ferramenta que através de simples orientações em relação à nossa rotina nos ajudará a reduzir as emissões de carbono que todos os dias libertamos para a atmosfera. Ao assinalarmos as alterações que estamos dispostos a realizar ela avaliará a quantidade de CO2 que pouparemos ao planeta.