oreinabarriga

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25.9.06

Belas Artes

Isto é um cartão que antes acondicionava um monitor (quem diria?) e que em vez de ir para o eco ponto azul junto com a caixa de papelão, está em cima da mesa da sala e já pintei metade com gesso acrílico. Achei que o relevo do papelão se assemelhava a uma máscara, imaginei um quadro de inspiração Afro. O Ricardo já me disse: Queres pintar o cartão tudo bem mas depois não quero essa coisa feia com' a m... pendurada na parede hã!
Aquilo é só uma distracção como outra qualquer, de vez em quando vou lá e dou umas pinceladas no cartanito, mas o Ricardo anda mesmo preocupado...
Depois de pintada a máscara, não sei é em que eco ponto deito aquilo... se calhar a minha inspiração Afro vai ter que ser cremada...

23.9.06

Sinto falta (cada vez mais)...

... do Sr. da bomba, da D. Irene, do Sr. Julião, da Sr.ª telefonista, de uma casa de móveis com empregado (daqueles que vão a casa,) sinto falta, preciso deles, aonde é que eles estão?
O Sr. da bomba não está lá, tenho que sair do carro, perder um bocado de tempo a acertar os mostradores da bomba para os 20 Euros, depois puxar pela mangueira, enfiar aquilo no depósito, olhar distraídamente para o lado (distraídamente, mas cá no fundo com a esperança de o voltar a ver. Ao Sr. da bomba) depois aquilo não escorre, desaperta, volta a enfiar, aperta, distraídamente a olhar para o lado ou à procura do Sr. da bomba lá vou resmungando que acertei na bomba avariada, é o mais certo, e a D. Irene? A D. Irene agora é um supermercado e sou eu mesma, a cliente (que paga a conta, eu mesma), quem vai buscar a fruta, a hortaliça, as bolachinhas e quando não chego à prateleira onde está precisamente o frasco que eu necessito, aonde é que está o Sr. Julião marido da D. Irene? Para ir buscar o escadote? Para me apanhar o frasquinho lá de cima? Tenho tantas saudades de dizer: Deixe estar Sr. Julião, eu levo este aqui, não se dê ao trabalho, olhe que ainda cai... - E tenho saudades da D. Irene: Ora essa! O escadote está cá é para isso mesmo e o Julião a mesma coisa."
E aonde é que está a telefonista? tragam-me a telefonista o quanto antes sff. Inventaram umas gravações (que dão com uma pessoa em doida) do outro lado dos telefones e quando ligamos para algum sítio estamos para mais de uma hora a carregar nas teclas todas do aparelho e depois volta tudo ao mesmo, às vezes lá vem uma telefonista é verdade, mas vem muito mal diposta connosco porque estivemos ali para cima de uma hora e não conseguimos carregar na tecla da função desejada. Uma inutilidade é o que nós somos! Já tenho pedido desculpa pela minha inaptidão, outras justifico que depois de tantas opções (marque 1 para facturas detalhadas, marque 2 para reclamações marque 3 para serviços técnicos, primo a tecla 3, marque 1 se estiver a chover, marque 2 se estiver de pijama, primo a tecla 2, marque 1 para digitar o seu número de telefone, marque 2 para outras opções) que, sinceramente, já não me lembro para que é que fiz a chamada.
Isto tudo para vos dizer (se não tinha dito já) que compramos a mesa da cozinha e as cadeiras no IKEA que é uma espécie de loja de móveis, em grande, onde os funcionários não querem saber da gente para coisíssima nehuma a não ser à saída, para facturar as compras e verificar se não roubámos nenhum daqueles sacos horriveis que eles lá têm. Nós, a clientela (clientela já não somos, agora somos funcionários da loja desde o momento em que lá pomos os pés) nós mesmos, portanto, é que fomos à procura da mesa e depois andamos aquilo tudo para achar as cadeiras e depois fomos ao armazém buscar a mercadoria (ah, antes disso anotei os códigos da mobília num cartãozinho que se vai buscar para o efeito) e depois pusemos a mobília no carrinho e depois de pagar (e de comprovar que não levávamos clandestinamente nenhum saco para casa) pusemos aquilo dentro do carro (não sei como) e viemos para casa acartar a mesa (o pior foi o vidro pesadíssimo) elevador a cima e baseados numa folheca de instruções montamos tudo como se vê na foto e parece simples (mas não é!).

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A Vivaldina


13.9.06

Novidades

Fico na escolinha até 31 de Agosto de 2009, o meu contrato a termo foi renogado por mais 3 anos.
Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos, que enterram nozes e não se lembram onde as esconderam. (Estava escrito num e-mail da minha amiga Sandra)
Vêem? Afinal, os distraídos como eu são capazes dos maiores feitos da humanidade!
A minha cozinha, modestia à parte, parece uma cozinha das revistas... Mais uns cortinados a condizer e um frigorífico metalizado e parecia um modelito de cozinha da Máxima Interiores. A mesa e cadeiras novas são do IKEA (Site da IKEA - Amadora), os tapetes da loja do Gato Preto (Loja do Gato Preto - Lisboa) e a Vivaldina, que para mim, é a mais importante, fui buscá-la ontem ao Continente (http://www.continente.pt/).
É uma planta da borracha alta e elegante, de um verde muito distinto (como diria o meu pai) e é o novo ser vivo lá de casa. Vi-a no Hipermercado e foi amor à 1ª vista, como não pude trazê-la nesse dia (porque estavamos com o carro do ricardo e a terra sujava-lhe os tapetes e não cabia em condições de irmos à vontade e também não íamos para casa, íamos lanchar a casa dos padrinhos do Miguel) pu-la de maneira que ninguém desse por ela, no meio de umas plantas farfalhudas que não eram da família (mas foi por uma boa causa). Prometi-lhe que a iría buscar logo que fosse possível. Entretanto pensei nela todo o fim de semana, como se se tratasse de uma criança à guarda de um orfanato. Na segunda foi feriado na Amadora, o Continente esteve fechado de tarde e só pude ir buscar a Vivaldina ontem. Atravessei o corredor um bocadinho ansiosa (palavra, nem me detive na bancada dos livros com desconto) a pensar que podiam ter levado a Vivaldina, mas felizmente ela lá estava no meio das farfalhudas, perfeitamente camuflada, à minha espera. Passei com ela na caixa e a funcionária entregou-me o certificado de adopção (ou o talão de compra, como queiram). Estava um bocadinho suja e seca, quando chegamos a casa tratei dela antes de vir trabalhar. Agora, o Miguel já lhe faz festinhas (é um ser vivo afectuoso, se não é, com o convívio passa a ser como nós) e já aponta direitinho o dedo para ela quando lhe perguntamos:
- Miguel, onde está a Vivaldina?