oreinabarriga

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30.12.05

Maide in Xaina

"Design Francês, qualidade alemã, preço de Chinês".
Ainda não é desta que não me visto à princesa do Carnaval, a salpicar tudo de estrelinhas prateadas que vão largando o meu vestido, à espera do ano novo, com a etiqueta "Made in China" virada para dentro, pois claro!

29.12.05

Regresso à escolinha

Cá estou eu a postar do xerbicho. Que saudades! Do meu filho claro! Estou mortinha por chegar a casa e empanturrar-me de beijinhos nas bochechas e nas mãozinhas e nos pézinhos e dizer ao meu filho que gosto dele mais do que tudo no mundo!
Entretanto a Felíciazinha reclama que desde que é funcionária pública, quando lhe telefonam perguntam sempre: "Estás em casa? Não? Então onde é que andas?"
Como se os funcionários públicos não pudessem estar no local de trabalho vez nenhuma.
A Bê continua a destestar a 80 que detesta a Pê que acha a Fó um horror que por sua vez não faz distinção e não gosta de ninguém ali dentro. Ah, e continuam a desaparecer as canetas e as tesouras da secretaria, continuam a haver Harrys, Ailtons, Lerivãs, Millenes, Cheilas, Biancas, Walter Brunos e Anaximandros, outros com nome de comprimidos ou acabados em óv a matricular-se e a Fó continua a esquentar a panela da sopa, que já foi cor de laranja e já teve uma pega inteira, no calorífico.
Está tudo na mesma já se vê.
É o regresso à escolinha.

28.12.05

O primeiro Natal do meu filho

Quem são os idiotas que acham que o Natal devia ser todos os dias? Quem são eles? Quantos são? Quantos são?
Fui eu que fui ao mercado de véspera, fui eu que cozinhei, fui eu que fiz e desfiz a mesa sei lá quantas vezes para todos, fui eu que arrumei a cozinha e a casa inteira e ainda agora ando aos papéis... Ufa!
Vou guardar os pijamas e as meias quentinhas. Gosto de pijamas e meias quentinhas.
Tenho a casa cheia de brinquedos! Tenho a casa às cores! O meu filho anda doido com o brinquedo que lhe ofereci.
Mas este Natal foi diferente... E eu e o meu filho vamos mudar o mundo! (Fiquem sossegados, prometemos mudar o mundo em horário apropriado para não incomodar) Dia 25 continuará a ser Natal, mas vamos os dois arredar o mundo um nadinha mais para o lado do coração.
O meu filho já não é o Rei que trago na barriga! É agora o meu príncipe encantado!

23.12.05

A prenda de Natal do Miguel

Fui mesmo ao Colombo. Contrariada, a favor da corrente como não é meu príncipio, mas fui. Saí do estacionamento e estava uma quantidade enorme de pessoas para apanhar os elevadores, alistei-me. Quando os elevadores abriram as portas as mesmas pessoas, que até ali ninguém diria, todas com carinha de anjo, de quem não parte um prato, até as havia da qualidade "não me toques que me desafinas", parece que nunca tinham visto o interior de um aparelho naqueles! Engalfinharam-se de tal maneira que eu até comentei para uma criatura cá das minhas que ficou para trás a deixá-los engalfinharem-se à vontade: "Esta gente apanha um elevador como se fosse apanhar o último comboio."
Ultrapassado este episódio, lá entrei no elevador das 16 e 15 e fui direitinha à Pré Natal comprar o presente do meu filho. Um brinquedo! Um brinquedo Gigante!
Transportei-o com dificuldade, mas trazia estampado na cara a alegria imensa que me deu comprar um presente de Natal para o meu filho. O maior presente da loja!
O Natal é das crianças. E apesar de eu não gostar lá muito do Natal desde pequena, os brinquedos têm magia. Fazem magia.
Saí do Colombo a cantar (para dentro, claro): Brinquedos, brinquedos, eles são a nossa maior alegria! Lá, lá, lá...
Depositei o embrulho azul e verde, gigante, na sala e fui buscar o Miguel:
- " É da mamã, filho, foi a mamã que comprou, era o brinquedo maior da loja filho, é para ti!
- " A mãe gosta de ti mais do que tudo no mundo..."
Ao que ele me respondeu "ã" com um ar seriamente preocupado.
Eu de lágrima no olho a olhar para o embrulho, o meu filho a olhar mais para a lágrima no olho que propriamente para o embrulho.
Eu, à espera da noite de Natal.
Eu, à espera da noite de Natal para oferecer um brinquedo gigante ao meu filho.
Parece mesmo magia dos brinquedos...

19.12.05

Morra o Natal! Morra! - PIM!

Ainda dizem que há Natal quando há refugiados no mundo e tanta fome www.terra.com.br/sebastiaosalgado quando há crianças desaparecidas e pais destroçados www.policiajudiciaria.pt/htm/pessoas.htm quando há pais que violam seus próprios filhos, homens e mulheres que se agridem, instituições que fecham os olhos ou enfiam as mãos nos bolsos sem terem frio www.violencia.online.pt quando se praticam crimes idiondos como a mutilação vaginal nas barbas da www.unicef.pt e das www.un.org nas barbas do Vaticano, nas barbas do tribunal Europeu dos direitos do homem e nas do Presidente dos Estados Unidos que é uma nação heróica, têm os "marines" e tudo e conseguiram capturar o Saddam que era um malfeitor. E ainda dizem que há Natal!
A minha homenagem vai para quem os sinos do Natal não dobram: Amina Laual - Jovem mulher Nigeriana, que em 2002 se viu condenada à morte por apredejamento, acusada segundo a lei Islâmica de adultério. Manuel José Pinto Mendonça e Filomena Maria da Silva Moreira Teixeira - Sobreviventes do desaparecimento (tragédia maior que a morte) do filho Rui Pedro. Desapareceu a 4 de Março de 1998. Daniel - Foi violado e seviciado pelo namorado da mãe. Teve uma morte agonizante consequência de uma peritonite (infecção do perineu, membrana que envolve o sistema digestivo) por ter sido seviciado com um pau de piaçaba.
Tinha 6 anos, era surdo-mudo, deficiente motor e amblíope (Percepção visual diminuída). Foi abusado sexualmente inúmeras vezes e talvez mais do que qualquer outra criança sem nenhuma deficiência, passou por hospitais e instituições que não participaram às autoridades os evidentes sinais de maus tratos. Vanessa - Por oposição da mãe biológica, os padrinhos com quem vivia e era feliz, nunca conseguiram adoptá-la. O Tribunal acabou por retirar a Vanessa aos padrinhos e entregá-la ao pai biológico e à avó paterna que a queimaram com água a ferver (já ouvi também a versão do ferro de queimar leite creme) torturando-a, levando-a à morte e depois atiraram o corpo ao rio Douro, em Maio de 2004. Tinha 5 anos. Joana - Foi morta à pancada e o corpo foi esquartejado pela própria mãe e pelo irmão desta, que fizeram desaparecer os vestígios da menina de 8 anos, que toda a vida foi abusada, explorada e mal tratada pela mãe e pelo tio.
Todas as meninas e todas as mulheres que não sei como se chamam e que em algumas comunidades islâmicas e outras não-islâmicas do norte da África são vítimas de mutilação genital. Como é possível suportar tanto sofrimento? Como é possível assistir a milhares de seres humanos a suportar tanto sofrimento?
Todos os refugiados que atravessam montanhas e todos os emigrantes presos em contentores porque o mundo é redondo mas há cadeados em todas as passagens.
Cada emigrante, cada refugiado que passa uma fronteira é visto como o mendigo que ontem pernoitava à nossa porta e hoje, de repente nos entrou em casa.
As crianças que vivem na rua,
As crianças que são abandonadas como cães,
Os cães que são abandonados pelos donos,
Todos os animais que são abandonados e vitimas de maus tratos,
Os velhinhos que vivem isolados e que são vitimas de violação e roubo,
As crianças que foram mordidas por cães pitbull,
As crianças vitimas de pedofilia. É por me lembrar deles que não me apetece ir para o Colombo comprar presentes.
É por me lembrar deles que estou-me nas tintas para a árvore de Natal e acho pirosos todos os Pais Natal a trepar pelas varandas nos edifícios.
É por me lembrar deles que não vou aliviar a minha consciência e comprar o CD da Leopoldina e ajudar a Fundação do Gil.
Só não sei como é que vou partilhar esta época com o meu filho Miguel. É o primeiro Natal do meu querido filho. E o Natal é como o circo, é das crianças!
Resta-me que ainda é cedo para que ele venha ao meu blog, à net, acenda a televisão, compre o jornal, tome consciência do mundo em que vivemos, das atrocidades e hipocrisias que cometemos e aceite as minhas razões para não gostar do Natal.
A minha mensagem de Natal?
Não quero paz no mundo, não. A paz é desassossego.
Não, não desejo que todos se amem e tenham saúde porque isso não é possível. Os meus desejos de Natal são todos possíveis de realizar pelos homens. Neste Natal quero que a Judiciária traga o Rui Pedro de volta para a família. E não me digam que é impossível, porque não é, é preciso mais coragem, mais meios, melhor organização para a judiciária fazer frente a este tipo de máfia. Neste Natal quero que os tribunais do mundo condenem apenas criminosos. As mulheres que praticam o aborto e o adultério não são criminosas, as que torturam e matam os seus filhos é que são. Este Natal quero que os Pitbull sejam finalmente tratados como são os leões, os ursos e os crocodilos. Que as organizações mundiais que existem em função dos refugiados, das vitímas da fome e das doenças, dos atentados que se cometem à revelia dos direitos do homem e da criança funcionem! Funcionem meu Deus! Eu não peço nada impossível, já disse.
De resto, que Morra o Natal! Morra! - PIM!

11.12.05

O Circo!

Hoje o Miguel foi ao circo!
Foi a empresa do pai, a Alves Ribeiro que ofereceu os bilhetes, uma festa e um presente!
O Miguel gostou muito da lanterna do Winnie que projecta desenhos no escuro.
No circo havia focas...



Elefantes...



Trapezistas...



E claro: Palhaços!



Na segunda parte adormeci.
Acho que sonhei que estava no Grande Circo de Monte Carlo!!!

8.12.05

Os diabinhos já não me apanham!

Agora que fui baptizado, os diabinhos já não me apanham! Safa...





6.12.05

Não são os dias que passam depressa... é a vida.

3.12.05

Ida ao parque





Apesar do friozinho... Foi muito divertido!!

(Parque infantil do Borel, na Amadora)