oreinabarriga

este blogue está protegido pelos direitos de autor © todos os direitos reservados ao autor designado como carmina burana. a cópia não autorizada de conteúdos de propriedade intelectual e criativa protegidos pelos direitos de autor é ilícita e pode fazê-lo incorrer a si em processos civis e criminais ao abrigo da lei 16/2008 de 1 de abril.







este blogue tem Livro de Exclamações

18.9.05

O meu filho e eu









11.9.05

Diário do nascimento de uma mãe XII

O Ricardo foi cedo para o Hospital tirar outra radiografia. Parece que da fractura está recuperado, mas a verdade é que os ossinhos ainda não estão no lugar onde não doem. Amanhã já vai trabalhar. Fica-lhe a recordação de ter assistido aos 2 primeiros meses do filho e ter participado de alguma forma.

À noite, durante o jantar, projectamos o dia do baptizado do Miguel. Farei eu mesma os convites e serão poucos, os amigos mais intimos, os nossos pais e os padrinhos obviamente.

3ª Feira, dia 13 de Setembro

O Ricardo começou hoje a trabalhar. Saiu de casa um bocado mal disposto, mas, é a vida…

Os padrinhos do Miguel


Estou radiante porque a minha querida Alice aceitou ser a "maínha" do Miguel!
Talvez não ha-ja em quem eu mais confie. Talvez não encontrasse na família uma pessoa que me fosse tão querida.
O Vitor tembém aceitou ser padrinho do Miguel. Fico-lhe muito grata porque ele já tem outros afilhados e mesmo assim, aceitou sem reservas. Estou porém preocupada com a questão do Vítor ser fanático pelo Sporting. É que na certa, há-de levar o meu filho a ver jogos. Mas pronto, ao deixar que o Miguel se sente nas bancadas desse clube rival, tenho a minha grande oportunidade de lhe provar o quanto fiquei feliz por ele ter aceite o nosso convite.
Afinal, são os que mais convivem connosco, são os nossos melhores amigos, são pessoas que quem gostamos muito e gostaremos sempre.

8.9.05

Diário do nascimento de uma mãe XI

Hoje foi o dia das vacinas contra a Difteria, Tétano e Tosse convulsa (1ªdose), da vacina contra a Poliomielite (1ª dose) que são umas amargas gotinhas, da segunda dose da vacina contra a Hepatite e da Hib (1ª dose) contra o malvado do “Haemophilus influenze” tibo b que é um tipo de meningite. São muitas vacinas de uma vez para um bebezinho tão pequenino mas tem que ser e o Miguel foi tão corajoso! Não gostou que lhe picassem as duas coxas, nem das gotas que não sabiam nada a Aero-Om! Mas só chorou um bocadinho. Nada que o colinho da mãe e as cantiguinhas do pai não fizessem esquecer.
Para prevenir más disposições e febre, assim que cheguei a casa dei-lhe um biberon cheio de leitinho seguido de um supositório de Bem-U-Ron infantil. Vamos lá ver o humor do Miguel nestes próximos dias…

6ª Feira, 9 de Setembro

Parece que o Verão acabou. Hoje está um belo dia de chuva!
O meu filho está surpreendentemente bem disposto. Dormiu bem, não tem febre, não precisei dar-lhe mais nenhum Ben-U-Ron. Por agora, está apenas mais protegido e forte contra as doenças e andamos os dois mais felizes mesmo por baixo deste tempinho escuro…

Sábado, dia 10 Setembro
“O Frei Albertino”

O meu filho está a passar pela fase mais engraçada desde que nasceu. Está sempre a rir, para nós, para a luz e para as cores. Durante a noite, acorda para beber o leitinho e vai sorrindo para o quadro do circo e para a bola azul que é o candeeiro do tecto. Quando o volto a deitar é capaz de fixar o véu do berço e o boneco azul pendurado lutando de olhinhos abertos contra o sono. Dou-lhe beijinhos e ele deixa-se vencer.
Hoje foi um dia importante. Foi o dia em que começamos a preparar o baptizado do Miguel.
Começamos por visitar o Frei Albertino, que mora no seminário da Luz tal como a minha mãe tinha explicado.
Lembrei-me do Frei Albertino por tantas razões…
Por ser afilhado da nossa querida Maria da Silva, que Deus tem e que era a melhor amiga da minha avó Maria José, mãe da minha mãe, por ser um padre da nossa idade, por ser Franciscano e eu ter um fraquinho (católico claro está) pelos padres Franciscanos. O Frei Albertino está na mesma: novo, humilde, servo, de boa índole. Recebeu-nos numa salinha do seminário onde estivemos todos a conversar. Não colocou qualquer entrave ao facto de não sermos casados, o que apesar de tudo, me surpreendeu um pouco, porque a opinião dele eu já calculava, os desígnios da Igreja é que costumam ser outra história. Enfim, aceitou prontamente baptizar o nosso filho e naquela paróquia e até nos mostrou o seminário, os jardins, a igreja, a capelinha e o externato da luz.
A Igreja do seminário é uma Igreja moderna mas acolhedora, tem uns magníficos vitrais e uma imagem de Cristo vivo, na cruz (nunca tinha visto uma imagem de Cristo vivo na cruz).
Ficamos de voltar para assistir a uma missa e para voltarmos a falar com o Frei Albertino quando os papéis estiverem prontos e a data escolhida.
Depois andamos pela feira da luz e eu comprei um livro para dar ao meu filho. Aqui estão as fotos da avozinha Ana a contar-lhe a história pela primeira vez.

6.9.05

Diário do nascimento de uma mãe X

Hoje fomos ao posto médico a uma consulta, a primeira com a Dr.ª Manuela Ribeiro que já era médica de família e amiga do Ricardo e vai ser a partir de agora a médica do Miguel também.
O meu filho pesa mais de 5 Kg e mede 57 cm’s. Está de boa saúde, tem bons reflexos, sorri muito e já levanta e segura a cabeça com grande pinta!
Acho que ele vai gatinhar cedo. Em breve vou ter lá em casa uma nova qualidade de esfregona a limpar o chão.
Decidimos que o Miguel vai tomar as vacinas contra a Meningite.
A vacina contra a Meningite C vai ser incluída no Plano de Vacinação Nacional em 2006 a outra, a PREVNAR contra o pneumococo custa cerca de 75 Euros a multiplicar por três (2 reforços).
Bem sei que poucos, mas mesmo assim, alguns pais levam os filhos “à pica” como sendo apenas uma prática comum e obrigatória. Pais pouco esclarecidos que nunca se informaram sobre a Poliomielite, que não sabem para que serve a BCG, a DTP, A VAP, a Hib e a VASPR. São tudo siglas esquisitas para umas doenças quaisquer. Pelo mundo, morrem milhares de crianças vitimas destas doenças. Os meus pais são do tempo da tosse convulsa (a coqueluche), da difteria. Eu e o meu filho, pais e filhos da minha geração, só têm que cumprir um plano de vacinação pleno e totalmente gratuito para prevenir o sofrimento bárbaro que é a perda de um filho e que há poucos anos atrás, era praticamente inevitável. Dá que pensar…
Encontrei na Net informação sobre a Meningite e muito embora a comunicação social tenha feito o favor de explorar muito bem este tema, talvez muitos pais como eu não se sintam melhor informados só por isso. Achei por bem pazer um ‘copy paste’.
Aqui vai...

Vacina contra a “meningite C” e vacina Prevnar - para que servem ?
A vacina contra a “meningite-C” protege contra o serogrupo C da bactéria vulgarmente conhecida por meningococo, o qual não causa apenas meningites (daí eu colocar aspas no nome vulgar dado à vacina). O meningococo tem outros serogrupos, entre os quais o B, que é aproximadamente tão frequente como o C. Existem 4 nomes comerciais desta vacina: Meningitec, Meninvact, Menjugate e Neisvac, todas contra o meningococo_C.
Prevnar é o nome comercial de uma vacina que protege contra 7 serótipos de uma bactéria vulgarmente conhecida por pneumococo. Esta bactéria tem, contudo, mais de 20 serótipos. Alguns dos serótipos que infectam as crianças em Portugal estão incluídos na vacina, outros não.
Um pormenor técnico – estas vacinas são ditas “conjugadas” (por oposição às “polissacáridas”) e podem ser dadas a crianças de idade inferior a 2 anos (ao contrário das polissacáridas), daí terem suscitado tanto interesse por parte de pais e pediatras.
Estas vacinas fazem parte do Programa Nacional de Vacinação (PNV) ?
Não. Contudo, em 2004, a Comissão Técnica de Vacinação (
CTV) emitiu um parecer favorável à inclusão da vacina contra o meningococo C no PNV. Em Janeiro 2006 entra em vigor um novo PNV que já inclui a vacina contra o meningococo-C.
As vacinas Prevnar e contra o meningococo_C são prioritárias para crianças nos 2 primeiros anos de vida ?
A prioridade de vacinação para estas crianças são as vacinas do
PNV. Estas são gratuitas e tornam as crianças imunes a agentes infecciosos muito perigosos, a maioria dos quais circula em Portugal: hepatite B, haemophilus (tambem causador de meningite), difteria, tétano, rubéola, tosse convulsa e outros.
Está portanto a desaconselhar a Prevnar e a vacina contra o meningococo-C ?
Não. A Prevnar e as vacinas contra o menincoco C são eficazes contra os serótipos acima referidos de duas bactérias causadoras de doenças graves – o pneumococo e o meningococo. A Comissão Técnica de Vacinação (
CTV), nomeadamente, não tem nada contra a administração destas vacinas, apenas recomenda que, até Janeiro de 2006, sejam dadas de forma a não interferir com o calendário das vacinas do PNV em vigor até Dez 2005.
Vale a pena gastar tempo e dinheiro para dar estas vacinas às minhas crianças ?
Lamento mas não existe uma resposta inequívoca a esta pergunta. A resposta depende da percepção do risco de contração de infecção (pelo pneumococo ou pelo meningococo_C) que cada pessoa tem. Por outras palavras, da probabilidade de uma criança ser infectada e desenvolver doença. Só lhe posso dizer sobre isto que a probabilidade é muito muito baixa, mas não é zero.
A percepção do risco na população é muito influenciada pelas informações dadas pelos meios de comunicação social e estes não avaliam objectivamente o risco antes de emitirem notícias. Mas há outros factores a ter em conta. Para o/a ajudar a decidir, vou tentar resumir-lhe vantagens e desvantagens da Prevnar e da vacina contra o meningococo C na pergunta a seguir.
Quais as vantagens e desvantagens destas vacinas ?
Principal vantagemVacinas muito eficazes contra os agentes a que se dirigem, mesmo em crianças com menos de 2 anos. Conferem protecção duradoura em mais de 90% dos vacinados. Além disso, não têm reacções adversas dignas de nota. Desvantagens e limitações: - Estas vacinas são caras. As vacinas contra o meningoco_C já são comparticipadas pelo ministério da saúde, mas mesmo assim saem caro porque são várias as doses a administrar. Se não quiser esperar pelo
novo PNV, informe-se do preço antes de comprar.- Estas vacinas não conferem protecção contra TODOS os agentes causadores de meningite. Por exemplo, a vacina contra o meningococo_C não protege contra o meningococo_B, um dos mais abundantes em Portugal. A Prevnar protege contra 7 serótipos do pneumococo, mas esta bactéria tem mais de 20 serótipos. Não deve portanto ter a ilusão de que a criança fica 100% protegida contra a meningite.- Existe o perigo de perturbarem a administração das vacinas do PNV. Este perigo, contudo, pode ser reduzido, se se cumprirem as recomendações emanadas pela CTV sobre o assunto (veja pergunta a seguir).
A Comissão Técnica de Vacinação (CTV) tem recomendações sobre estas vacinas ?
Na transição Dezembro de 2005, a
CTV deixa a administração destas vacinas ao critério do pediatra e dos pais. É uma decisão difícil. O risco médio de uma criança vir a ser infectada pelo meningoco ou pelo pneumococo e desenvolver doença e' muito baixo ... mas não e' zero. Em Janeiro de 2006, o novo PNV já inclui (gratuitamente) a vacina contra o meningococo-C.
A DGS emitiu uma nota informativa elaborada pela
CTV sobre a forma como se deve compatibilizar estas vacinas com as vacinas do PNV. Para ver esta nota em PDF clique aqui.
Para as duas vacinas, o intervalo de tempo recomendado entre doses é de 2 meses. Não devem ser dadas doses intervaladas de menos de 1 mês. Veja contudo a pergunta seguinte.

Uma recomendação final IMPORTANTE
A literatura científica recente (finais de 2004), sugere que a idade em que é dada a última dose de vacinas conjugadas(*) é muito importante para garantir que a protecção conferida pela vacina seja duradoura. É mesmo mais importante do que o número de doses de vacina dadas. Recomenda-se que a última dose de qualquer destas vacinas seja dada, de preferência, no segundo ano de vida (isto é, depois dos 12 meses) e não antes dos 9 meses de idade.
(*) Exemplos de vacinas conjugadas são a vacina contra o meningococo, a Prevnar e a vacina contra o Hib (esta última está no PNV).

2.9.05

Os aliados

O meu filho faz hoje dois meses. Eu também dou por terminado o meu primeiro mês como mãe. Fez-se luz na minha vida. Ando feliz sem liberdade, o tempo que me cabe, para as minhas coisas é diminuto, mesmo assim, não importa, o meu filho ilumina a minha vida. Todos os dias me comovo, todos os dias me envaideço, todos os dias agradeço tanta luz.
Quanto à dor do parto, não pensem que me esqueci dela, não. Não vou é andar a vida toda a queixar-me de uma coisa que já não me dói.
Para aqui chegar, tive os meus aliados e está na altura de falar deles. O primeiro mês é seguramente o mais difícil. Para mim foi muito. O pai de braço direito enfiado num gesso sem poder pegar no Miguel vez nenhuma, mudar uma fralda, dar o biberon... tudo a mãe, e a toda a hora.
A nossa primeira dificuldade foi o Miguel ter demorado a aprender a mamar. O meu primeiro grande aliado, foram os mamilos de silicone que o pai comprou na farmácia.
A hemorragia do parto durou mais de 20 dias, por causa disso, usei fraldas para incontinentes da marca "Continente" durante 20 dias (não gostei nada desta parte). Os pontos idem o que justifica o meu segundo grande aliado: a almofadinha tipo bóia. Finalmente, voltei a sentir o imenso prazer de me sentar.
Do derradeiro cansaço é melhor nem falar! Como não encontrei aliados, e é de aliados que se trata neste post, vou passar à frente.
Primeiro vieram as cólicas, depois a prisão de ventre. O Miguel sofreu muito e está agora a melhorar graças a um milagroso remédiosinho que se compra na farmácia, vem dentro de frasquinhos de chá de plantas e chama-se Coli Mil.
Nem Bebé-gel, nem Aero-om, nem massagens, nem chá de maçã reineta, não fosse o Coli Mil eu e o Miguel ainda não tinhamos passado o cabo das tormentas.
E as borbulhas? Os entendidos diziam que eram "medranças", eu dizia que não, os entendidos diziam para eu não por nada e eu punha óleo de amêndoas doces para as borbulhas não se enervarem mais do que já estavam e criou-se aqui uma incompatibilidade entre mim e os entendidos (enfermeiros, mais pais, etc.) que não queiram saber. Para por um ponto final nisto, tive mesmo que recorrer ao Dr. Matildes (o melhor dermatologista que eu conheço) que logo me deu razão e duas pomadas que tingiram toda a roupa do Miguel e tudo à volta do Miguel de amarelo, mas deram cabo das borbulhas de um dia para o outro.
Estes (Dr. Matildes incluído) foram os meus primeiros grandes aliados.
Espero que as fotos que publico a seguir, ajudem este texto a ser útil a outras mamãs e papás. Principalmente porque no primeiro mês surgem duas grandes complicações: as complicações propriamente ditas e uma inexperiência praticamente total, para lidar com elas.
São aliados básicos, pois claro. Uma almofada é uma coisa básica. Depois de a ter descoberto até me fez lembrar a história do Ovo de Colombo e que parva que eu fui! Como é que eu não me lembrei antes da almofada? Realmente... uma coisa tão simples...
É tudo muito simples. Olhando para os filhos dos outros então, é canja!
..
A almofadinha

Semelhante às que existem na classe executiva nos aviões, para apoiar a cabeça, custou 1 Euro numa lojinha Chinesa.

Os mamilos de silicone da Chicco

Muito embora tenha ouvido as piores considerações sobre mamilos de silicone, aconselho-os a todas as mamãs para quem é um sacrifício dar de mamar (mamilos doridos, feridos) ou seja, aconselho-os a todas as mamãs que não nasceram para sofrer. Os "biquinhos" custam 8 Euros e vendem-se na farmácia. Não são descartáveis, mas duram todo o periodo de amamentação.

O Aero-Om

A combater as cólicas não lhe verifiquei eficácia nenhuma, mas uma gotinhas de Aero-Om são remédio Santo para as birras. Bem sei que não se deve habituar os bebés a calarem-se com docinhos, nem tão pouco o Aero-Om tem essa finalidade, mas uma mãe não é de ferro.

BebeGel

Resulta. Mas é em mim. Eu nunca tive que me submeter a um Clister dos antigos, daqueles que nos irrigavam desconfortávelmente, (a minha mãe tinha um pendurado dentro de um armário da casa de banho e eu gostava de abrir a porta do armário que dava para o clister, só para sentir a sensação de alívio por não quer que fazer aquilo) só de pensar nisso, apetece-me eleger o BebéGel e coisas do género como a descoberta do século!

O ColiMil

Quando nada mais resulta, o ColiMil resulta. Custa 10 Euros, vende-se na farmácia e são uns frasquinhos com pó e um liquido à base de funcho e ervas que se misturam durante a abertura do frasquinho. Foi com este remédio que as cólicas fortíssimas que o meu filho teve, passaram.

O soutien de amamentação e a cinta pós-parto

O Soutien de amamentação é indispensável, não há forma de o contornar. Os da Chicco da linha Mamma Donna aliam quanto a mim, a funcionalidade muito prática ao conforto e até à beleza. Custam 34 Euros e são precisos pelo menos 2, isto a somar aos discos de amamentação (e os melhores também são os da Chicco) a coisa começa a agravar-se, mas nesta fase, em que nos sentimos por vezes um farrapo, o melhor é investir em nós e naquilo que nos conforta. Quanto à faixa, as opiniões dividem-se. A mim, não me fez nenhum mal, antes pelo contrário. Ajudou-me (juntamente com um creme especifico) a livrar-me da barriguita flácida. A minha é da Pré Natal e custou 26 Euros. Todas as outras me pareceram armaduras de guerra e ainda por cima eram mais caras. Deve usar-se logo que possível e/ou aconselhado após o parto.