oreinabarriga

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este blogue tem Livro de Exclamações

28.10.08

É que

está cá uma ventania... Apre!

"A distância...

"... faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno,
inflama o grande ou, apaga as velas e acende as grandes fogueiras."

Eu hoje, das duas uma: ou voo, ou ardo.

26.10.08

Dieta

Aqui estou eu, depois de ter mudado uma hora para trás, a quebrar a dieta do casamento (sim, posso chamar-lhe dieta, um casamento é uma dieta, já não podemos comer tudo quanto nos apetece por causa dos votos, perdão, das calorias). Aqui estou eu sem as bochechas do meu filho para beijar (amanhã já as tenho, porque amanhã a hora não adianta nem atrasa, amanhã volta a rotina, rotina = bochechas e pézinhos).
24 Horas sem filho e sem marido. 24 horas de capuccino e bolachas, anatomia de grey, dois livros interessantes, uma banheira cheia de espuma (tomar banho de espuma sozinha... Bahhh!), 24 horas a fumar dentro de casa (cheguei à conclusão que fumar na escada ou à janela tem o seu quê de... criminoso. E o crime sabe melhor). 24 horas sem ouvir o meu nome ou mamã ininterruptamente (e 24 horas é tempo suficiente para o meu nome voltar a ser a minha identidade, e mamã voltar a ser um estado de graça. 24 horas sem banalizar). 24 horas inclui uma noite só para mim, uma cama só para mim, inclui dormir com uma perna para cada lado e de persiana levantada.
Amanhã volta a rotina. Amanhã capuccino é café expresso. A minha identidade parte-se em 3, o meu estado de graça em mil. Que seja. Eu partida aos bocados. Esta também não sou eu. Esta sou eu a tentar quebrar a dieta (o corpo está mais que habituado). Rotina... ah, essa coisa medonha. Adoro a electricidade da rotina!

23.10.08

Annas Pepparkakor



Anna's Pepparkakor são as minhas bolachinhas preferidas. Se os Suiços são bons a fazer relógios, os Suecos são bons a fazer bolachas. Também são bons a fazer dinamite e chaves inglesas e ninguém me paga para eu vir aqui fazer publicidade à Anna's (No AdSense), mas como quem inventou a chave de boca ajustável foram os Suecos e os Ingleses é que ficaram com a fama, este meu post deverá equilibrar essa grande maldade.

22.10.08

Curiosidades masculinas da meia idade

Todo o homem na casa dos cinquenta, sessenta anos, convenceu pais, tios, professores, vizinhança e mais meio mundo, em pequeno, que queria ser bombeiro, ou polícia, ou astronauta ou engenheiro para chegar à meia idade e revelar que o sonho de toda a sua infância e juventude foi ser manobrador.
Formam um clube, organizam a sua vida de maneira a não perder nenhuma extracção de pedra, abertura de vala, aterro, desaterro, escavação, demolição e contra o sol e as intempéries ficam ali às manhãs e às tardes inteiras onde houver uma obra a assistir àquilo, às retro-escavadoras, pesados com grua, gruas telescópicas, camiões Mercedes com báscula trilateral, as rectro-escavadoras da CAT, as Komatsu SK 07! (aquelas com balde e com porta paletes), ali, no meio do pó e do barulho, maravilhados com aquilo tudo. Não têm bancada mas escolhem o melhor flanco para assistir e comentam as habilidades do manobrador, como se tratasse de um jogador da bola, o melhor ponta de lança da champions league, como se estivessem no estádio, e é também na meia idade que costumam arrumar o cabelo para o lado, no meio da rua, com um pente que depois guardam devotamente na algibeira da camisa para a próxima vez que se lhes alvitre uma rabanada de vento.
Uma coisa deve ter a ver com a outra.

Acordar

Acordar é um verbo que significa logo duas coisas, tratar das diferenças e incompatibilidades entre coisas e pessoas e é também sinónimo de despertar.
Acordar os tais 9 minutos a mais com o despertador, acordar com o tempo (hoje vou de sapatos ou de galochas), acordar com as caixas de cereais (hoje como Nestum ou Cereais com frutos vermelhos), tratar das incompatibilidades entre pessoas trata-se de acordar que dormir a dois é deixar a persiana do quarto para cima e assim habituo-me à luz do dia e acordo sem raiva. Trata-se de acordar com o meu filho que o vou buscar dentro dos 9 minutos que já tinha acordado com o despertador, antes que ele faça xixi na cama. Despertar= espreguiçar= café expresso= estar atrasada.
Geralmente calço sapatos, geralmente é cereais com frutos vermelhos, raramente me lembro do guarda-chuva, quase sempre volto atrás para verificar se não me esqueci de desligar a máquina do café ou trazer o menino, quase sempre perco um botão ou trago as pulseiras erradas, depois é só entrar no elevador e esperar que ele pare noutro andar para apanhar um vizinho que me diga que o meu filho tem os ténis calçados ao contrário.

20.10.08

ao jantar...

- Mamã, tens aí daquelas batatinhas que fagem balúio?

( - Mamã, tens aí daquelas batatinhas fritas que fazem barulho?)

As corridas

- Mamã! Mamã! Vamos vêe quem vai ganhae Piméio!
- 1, 2, 3, partida, largada, fugida!!

E fazemos corridas para apanhar o elevador, para passar o portão da garagem, para chegar primeiro ao carro ou às pombinhas.

Falar com firmeza

As crianças gostam que se lhes fale com firmeza. Não é aos gritos, é com firmeza. Uma voz segura é meio caminho andado para se sentirem protegidas: "Este gajo (ou esta gaja), só pela maneira de falar vê-se logo que é capaz de me deitar a mão se eu agora tropeçar neste calhau, ou é capaz de subir a uma árvore e tirar-me de lá..."

18.10.08

Sushi

O sushi é um bolinho de arroz com uma tira de peixe, lula, polvo, camarão, ... cada bolinho é uma porção feita à medida de uma boca para que seja comido de uma vez só. O peixe é o elemento principal do sushi, deve começar-se pelo sushi de peixe mais claro (o sabor é menos intenso) e terminar no sushi de peixe mais escuro. A acompanhar o sushi vem sempre uma porção de gengibre curtido em tempero agri-doce e sempre que trocar de peixe deve comer o gengibre para eliminar da boca o gosto do peixe anterior.
Pegue no sushi e molhe a parte do peixe e não a do arroz no molho antes de o levar à boca, assim:


O peixe é que deve ser temperado e não o arroz e a parte que toca primeiro a língua deve ser o peixe, é na lingua que ficam as papilas gustativas, se provar o sushi ao contrário o que vai saborear é o arroz.
É mais fácil comer com os hashis (pausinhos) do que parece, é como segurar numa caneta, descontraidamente. É possivel comer arroz com hashis sem ter que encostar a tijela aos lábios e empurrar o arroz com os paus para dentro da boca que é uma coisa tão selvagem como estar esfomeado e não olhar a meios. Deve apanhar-se um punhado de arroz do tamanho de uma noz e levantar suavemente os hashis e verá que o montinho de arroz se equilibra e chegará à boca sem perder nenhum baginho (eu acho que o segredo é a leveza dos movimentos, o jeito, a comida japonesa é exótica é um momento de prazer e o segredo para disfrutar melhor do prazer é… relaxar? Outro segredo é não espirrar quando o arroz estiver em posição de equilibrio, é claro). No entanto não é errado comer o sushi com as mãos. É como eu gosto de comer sushi, com as mãos, é mais um sentido à mesa (depois há as toallhitas quentes para limpar os dedos, o limão...)
As bebidas que acompanham bem o sushi são a água, a cerveja ou o tradicional vinho de arroz japonês: o Saquê.
O Saquê é normalmente servido num recipiente barrigudo de cerâmica e com um pescoço fino, uma espécie de bule de chá mas elegante. Se gentilmente alguém quiser servir-lhe o Saquê, segure o copo corretamente, assim:

E beba devagar… o saquê é… intenso.
E coma sem pressa... o sushi também é.

16.10.08

"O jogo do anjo"


"Um escritor nunca esquece a primeira vez que
aceita umas moedas ou um elogio em troco de uma história. Nunca esquece a
primeira vez em que sente no sangue o doce veneno da vaidade e acredita que, se
conseguir que ninguém descubra a sua falta de talento, o sonho da literatura
será capaz de lhe dar um teto, um prato de comida quente ao fim do dia e
aquilo por que mais anseia: ver o seu nome impresso num miserável pedaço de
papel que certamente lhe sobreviverá.
Um escritor está condenado a recordar esse
momento pois nessa altura já está perdido e a sua alma tem um
preço."
Este trecho (1º capitulo) leio-o como se todo ele estivese a bold.
Não é a primeira vez que leio Carlos Ruiz Zafón , li a Sombra do vento e tem para lá algumas metáforas, como direi? De gosto duvidoso? Logo eu que gosto tanto de uma boa metáfora... mas a começar assim "Um escritor nunca esquece o primeiro elogio" (DN Jovem), "... sente no sangue o doce veneno da vaidade" (o meu sangue fervilha de veneno), e "... acredita que se conseguir que ninguém descubra a sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de lhe dar um teto, ..." (resumindo: sou eu), é difícil não me apaixonar.

15.10.08

14.10.08

Aqui discute-se...

... a crise financeira num post que se chama "Ainda pelo estreito de Magalhães" e que até é sobre computadores. E se eu fizer um post sobre sushi? Vocês prometem que comentam sobre outra coisa qualquer? Prometem?

10.10.08

e-escola

Informação + Ficha de Inscrição (e termo de responsabilidade, a ser preenchida pelo encarregado de educação)


(página Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo)

Inscrição on-line (Professor inscreve alunos) http://www.eescola.net/fichaA2.aspx, quanto ao resto está tudo aqui: http://ajuda-eescola.blogspot.com/ ou na página oficial do programa e-escola http://www.eescola.net/

Ainda Pelo Estreito de Magalhães

Às vezes também me dá a sensação que pais e educadores que são contra o Magalhães não sabem lidar com novas situações e não querem ter mais trabalho, são contra 'estas modernices' assim como quem diz: Não quero cá mais coisas que me ralem. E isso da net é um perigo. Já bem basta o que eles veem na televisão. E algo que constitui um perigo exige atenção redobrada, exige nunca, mas nunca baixar a guarda.
As crianças na rua a jogar à bola são mais fáceis de tomar conta (e a guarda é presumivelmente partilhada com vizinhos) que ligados à internet sabe-se lá a falar com quem, a ver que sites. É mais difícil raptar um filho quando ele está a jogar à bola que raptá-lo via internet (isto é assustador, ninguém diz o contrário). É mais difícil e confrangedor lidar com o facto de apanhar uma criança de 6 anos a visualizar sites pornográficos que apanhá-la a ver a MaxMen por dentro de um manual de geografia que por acaso está virado ao contrário, nem se compara, gagueja-se muito mais na primeira situação.
Velhos. Velhos do Restelo. Velhos cansados (do trabalho, da vida e das crianças). Velhos sem tempo e sem paciência.

Pelo Estreito de Magalhães


A atribuição do Magalhães não tem passado pelo estreito dos Velhos do Restelo. Os Velhos do Restelo nunca fizeram uma viagem de circun-navegação nem em sonhos, e a linha do horizonte deles está um palmo à frente do nariz, quando dão um passo zás! Já estão (coitados) a pisar a linha.
O nome é Português: Magalhães. A tradução para outras línguas resulta bem, soa mais ou menos assim: Magellan. Não é Eusébio nem Amália nem CR7 (Cristiano Ronaldo) o que me parece melhor ainda. É produzido por uma empresa Portuguesa, a JP Sá Couto (a dos da marca Tsunami). Toma. O Magalhães é mais resistente ao choque e a líquidos que qualquer outro computador e tem uma dimensão e peso reduzidos a pensar nas crianças. O plano tecnológico é inovador, é "muito à frente", um computador portátil com possibilidade de ligação à internet por cada criança é uma coisa fantástica não admira que venha logo a oposição acusar o Ministério da Educação de usar os meninos como instrumento de propaganda eleitoral e de intimar as autarquias a pagar os custos da assinatura anual da internet e o modem, e mais não sei o quê.
Um computador não rouba tempo a uma criança, nem para brincar, nem para a familia (os peritos em roubar tempo à familia são todos uma coisa que se chama adultos), nem para fazer os tpc's em formato de sebenta, assim como a Crónica feminina, as novelas radiofónicas, o crochet, a televisão a cores não o fizeram à minha mãe. No meu tempo não havia computadores, havia a rua e havia bibliotecas e eu passava demasiado tempo nas bibliotecas e apesar da leitura ser umas das melhores vias para o conhecimento, para a facilidade de comunicação, para a aprendizagem, para o estimulo da inteligencia se eu tivesse passado mais tempo ao computador era hoje mais esperta e faz-me uma falta danada ser mais esperta.
Um computador estimula a creatividade, desenvolve a destreza, a capacidade de raciocínio. Já em relação aos chat's aquilo enerva e o msn também, aquela conversa de chacha e descuidada, para deitar fora logo de seguida, também não sou fã de jogos de computador mas já os da play station e da x-box... fazem dos miudos mais perpicazes, mais espertos (mais reflexos), já para não falar nos jogos de tiros e de socos que não abusivamente, servem para descarregar a nossa agressividade, aquela coisa intrínseca, do mais primário instinto de sobrevivencia que há em nós. Podermos dar tiros, uns valentes tabefes num campo e a um inimigo virtual é extremamente libertador! Mas eu não vim aqui para falar de jogos (entusiasmei-me), um computador, se ligado à internet ainda melhor, é uma excelente via para o conhecimento, para a facilidade de comunicação, para a aprendizagem, para o estímulo da inteligência tal como a leitura e cujas contra-indicações são as mesmas em relação aos computadores, ler faz igualmente mal à vista e faz mal à postura porque todos nós lêmos nas posições mais incorrectas sobretudo os mais pequenos, por isso, nada contra, o meu filho há-de ter Magalhães, internet, x-box, telemóvel, iPod, livros (muitos livros!) há de estar ligado ao mundo, as novas tecnologias não ha dem ser para ele coisa proíbida, o diabo a quatro, quanto mais se fala nos males que daí advêm mais aguçada fica a vontade de experimentar e são os velhos do restelo, serão sempre os velhos do restelo (obrigada), pensando que estão a atrazar todo o processo de evolução da espécie e das mentalidades, a fazerem com que o mundo pule e avançe. Isso, digam mal, sejam pessimistas, do contra, não deixem a praia vazia nem voltem as costas às caravelas quando elas estiverem de largada, o avanço da tecnologia depende de Vós!



"Vão ser distribuídos 500 mil portáteis às
crianças do ensino básico, através do programa e.escolinha. O computador
Magalhães será o primeiro computador portátil com acesso à internet fabricado em
Portugal. Informações sobre este programa:
CUSTO:
Cada computador tem um
custo de produção de 180 euros. A diferença entre a produção e o preço de venda
ao público é absorvida “por privados, pelas operadoras móveis e uma pequena
parte pelo Estado”.
será gratuito para os alunos inscritos no primeiro
escalão da acção social escolar
;
custará 20 euros para as crianças do
segundo escalão;
terá um custo máximo de 50 euros para as crianças não
abrangidos pela acção social escolar
LIGAÇÃO À INTERNET:
a opção de
ligação à internet é facultativa.
FORMA DE AQUISIÇÃO:
as escolas
organizarão a identificação dos alunos;
os encarregados de educação, na
posse dessa identificação, farão os contactos necessários.
DESTINATÁRIOS:
Alunos do 1º ciclo do ensino básico (6 a 10 anos de idade)
Poderá ser equacionada a extensão do programa “e.escolinhas” aos alunos do
2º ciclo.
CARACTERÍSTICAS DO MAGALHÃES:
Arquitectura Classmate PC;
integra um Intel Celeron M a 900 MHZ, na primeira fase. Passará a integrar
processadores Atom;
A ligação de rede sem fios, 802.11b/g Wi-Fi;
Tem um
ecrã LCD de 9 polegadas;
uma memória de 512 MB;
Disco rígido de 30
GBytes;
Câmara web incorporada;
Bateria de 6 células.
Suporta os
sistemas operativos Windows XP e diferentes versões de Linux, entre as quais o
Caixa Mágica.
Resistente ao choque e aos líquidos;
‘chassis’ de plástico
resistente (em vez de liga de carbono como os portáteis normais);
FABRICANTE:
Será produzido em Matosinhos pela empresa JP Sá Couto que já
produz os computadores da marca Tsunami
ASPECTOS COMPLEMENTARES:
Nos próximos 7 meses, será alargada a instalação de internet nas escolas a cada uma
das salas de aula;
O computador Magalhães poderá ser exportado para a
África, a América Latina e a Europa.

Lógica

- Ó maê! Puque é que o McQueen não acende as luzes??
- O McQueen não acende as luzes porque não tem faróis filho, é um carro de corridas, de pistas, e as pistas estão sempre iluminadas.
- Beeeeem... tem lógica.
As crianças têm este dom, de meter no contexto certo palavras que desconhecem o significado, assim como quem encaixa num abrir e fechar de olhos a segunda peça de um puzzle com a sorte de principiante.

Dito errado

Berroque! (É reboque). Vocilidade (velocidade) e eu deixo passar tudo, pior, peço para ele repetir assim, dito errado. Daqui a menos de um fósforo o meu filho dirá reboque, velocidade, fugir em vez de fugie, pêra em vez de pêa porque ainda "ontem" dizia Lú pelhálho em vez de ovo estrelado. É tudo tão rápido. Depressa ele aprenderá a falar correctamente por isso eu não corrigo, falo correctamente, não o imito, leio-lhe histórias, canto "O poeta", mas não o corrigo, muito pelo contrário, aproveito cada palavra que ele não sabe dizer porque esta é uma passagem tão fugaz.

2.10.08

3ª parte

"... não estamos a legislar para gentes remotas e estranhas. Estamos a ampliar as oportunidades de felicidade dos nossos vizinhos, dos nossos colegas de trabalho, dos nossos amigos e das nossas famílias e, ao mesmo tempo, estamos a construir um país mais decente. Porque uma sociedade decente é aquela que não humilha os seus membros".

José Luís Zapatero, Primeiro-ministro Espanhol

No código civil Espanhol as palavras “marido” e “mulher” foram substituidas por “cônjuges” e as palavras “pai” e “mãe” por “progenitores”. Há um artigo que passa a explicitar que “o casamento terá os mesmo requisitos e efeitos quando ambos os contraentes sejam do mesmo ou se diferente sexo”.
Jornal El Mundo
“... a Espanha junta-se agora à vanguarda daqueles que defendem total igualdade para os ‘gays’ e lésbicas”.

Cármen Monton, deputada socialista Espanhola
..
Num País onde quase toda a população se diz católica, onde o Vaticano veio ameaçar e intimidar os funcionários públicos que celebrassem casamentos entre homossexuais, onde mesmo consagrado esse direito na Lei, no "Osservatore Romano", diário oficial do Vaticano, podia ler-se: "... a lei destrói a essência da identidade da união matrimonial", num pais aqui mesmo ao lado, vem este grande exemplo de gente "muito à frente", de humanidade e de valentia porque contra a discriminação é preciso não ter medo das humilhações.
Devíamos seguir o exemplo.
Mas devagarinho chegamos lá. Não podemos ir de frente contra os que são contra. Não vamos desatar (não vou desatar, mas apetecia-me), a chamar xenófobos, machistas, ignorantes aos que têm as suas reservas nem seres mesquinhos e amesquinhados àqueles que têm as suas arrogâncias. Sem dramas. Um dia chegamos lá.

Casamento entre sexos iguais (2ª parte)

"O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, justificou a posição do seu partido contra o casamento dos homossexuais com o simbolismo da instituição e a sua ligação a uma estrutura familiar que inclui ter filhos."


Sim Sr. líder. Percebi. E as velhinhas também não podem casar e antes de celebrar um casamento entre sexos diferentes é melhor mandar averiguar (fazer exames) não vá um deles ser estéril e depois não poder procriar.

Sempre eu

Esteja eu escondida atrás da porta, agachada a um canto com a luz apagada, na cama tapada com um lençol até às orelhas ou a atravessar uma cidade pelo meio da multidão, serei sempre eu.
Abalar para ser outra?
Isolar-me para reflectir sozinha?
Vá para onde for (pode ser para outro país), onde quer que eu esteja, para onde quer que eu vá, serei sempre irremediavelmente "eu".

"Onde quer que vás, é onde estás"

il Caffe di Roma no Chiado



Armazéns do Chiado, loja "Il Caffe Di Roma", um lugar à janela, com jeitinho, às duas janelas viradas para um cenário deslumbrante - parte da cidade de Lisboa. E um café lavazza.

Há lugares no mundo onde uma gaja se sente mesmo privilegiada.

1.10.08

Puzzles



Já sei fazer o Puzzle do Noddy, do Ruca e dos Cars da Disney e um dia hei de conseguir fazer os do IKEA (aqueles que se a coisa correr bem, ao fim de 40 semanas o puzzle converte-se em armário).