oreinabarriga

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30.7.09

Estou aqui mas ainda estou na França

Nem tudo é chique na França, Le Toillete é um nome chique para casa de banho mas depois vai-se a ver... nem tudo é romântico na França, nem tudo é medieval, mas as casas de banho em França são Medievais! (sem aquela componente histórica). Não podia deixar de protestar contra as casas de banho Francesas. Ainda por cima os Franceses não assumem que foram eles que inventaram este tipo de casa de banho e dizem que são casas de banho Turcas, o que eu acho de uma grande maldade para os Turcos. Que é de uma grande maldade da parte dos Franceses para com o resto do mundo que os visita, isso é com certeza.




Visto assim até parece Pitoresco.





Mas lá dentro estas "pias", "sanitas" são uma coisa horrível. Os Franceses (poucos é certo, mas alguns, aquele grupo de Franceses que não pertence à minha família, que são poucochinhos) acham que é mais higiénico. Higiénico?! Eu ainda não descobri qual é parte mais higiénica, se é quando temos que pôr as sandálias em cima daqueles "pedais" laterais ao buraco, de calças de ganga arregaçadas e depois fazer de rã (imagino o quanto isto é higiénico para uma velhinha de 80 anos)
ou se é depois quando puxamos o baracinho do autoclismo e quem não está habituado puxa e não desata a correr dali para fora e leva com um banho de água conspurcada nos pés.
A "palavra" que o meu primo Alex mais ouviu em Albi o dia que passamos juntos foi: - Kanojo!
Durante todo o dia fui para aí umas 3 vezes à casa de banho e depois andava três quartos de hora a dizer: - Kanojo!
Ainda hoje ele deve ter esta expressão na cabeça.
E eu, as casas de banho Francesas. Turcas. Le toillete. Ou lá como eles chamam "àquilo".

Barclay James Harvest na Aula magna

Já não me lembrava de ter gostado tanto de ouvir Barclay James Harvest quando era adolescente. Barclay's é uma fusão de rock com música clássica. Cheguei a ter este LP:
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"Live tapes".
Hoje ouvi na rádio que os Barclay's vão dar um concerto dia 9 de Outubro às 21h30 na Reitoria da Aula Magna (o dia e a hora é melhor confirmarem que eu não estou certa). Este "Live tapes" não saiu do armário porque está arrecadado lá para o meio das centenas de LP's do meu pai (foram décadas a ir à feira da ladra todos os sábados e todos os sábados trazer para casa um saco cheio de LP's), mas saiu do Recycle Bin da minha memória (já o tinha arrastado para lá à uns anitos, é daquelas coisas que se deitam fora sem dar por isso) mas a voz do John Lees e do mellotron (*) não se apagam assim.
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(*) teclado electromecânico polifónico que simula o som de uma orquestra, reproduz sons como o da flauta, o do violino ou coros.

29.7.09

E espero que ganhe...



A reportagem “Infância traficada” da jornalista Alexandra Borges, da TVI, sobre as crianças escravas do lago Volta, no Gana, emitida em Outubro de 2007, está nomeada para o grande prémio de televisão do Festival ibero-americano de jornalismo. Esta reportagem deu origem ao projecto Filhos do Coração, em parceria com Luis Figo, de angariação de fundos para as crianças do Gana.O festival ibero-americano de jornalismo, da responsabilidade da Fundação Novo Jornalismo, presidida pelo escritor Gabriel Garcia Marquez, recebeu mais de 600 trabalhos de todo o mudo e fez uma selecção de 19 reportagens de televisão. Um júri constituído, entre outros, pelo produtor do Today Show da NBC Michael Cowan, seleccionaram as cinco reportagens finalistas.“Infância traficada”, assinada por Alexandra Borges e com imagem de Júlio Barulho e edição de Miguel Freitas fala das crianças escravas do Gana que são vendidas, por 30 euros, pelos próprios pais, traficadas e obrigadas a trabalhar na pesca do lago Volta, o maior lago artificial do mundo em área,14 horas por dia, 7 dias por semana. Este trabalho já tinha sido distinguido com o Prémio Amade no Festival Internacional de Televisão que decorreu, o ano passado, no Mónaco.
29.07.2009 - 11h09 Ana Machado, in ultimahora.publico.clix.pt

Foto: Reuters

Catedral de Notre-dame de Rodez

Painel que retrata cenas da vida de Saint Éloi, é uma pintura mural do século XV. Tirei esta foto por me parecer o painel, uma banda desenhada.


E esta porque... não sei bem explicar porquê. Achei muito moderno, muito "à frente" este vitral para a época em que foi pintado. Mas achei mais qualquer coisa... (quando isto não me acontece a 2000 quilómetros de distância é só lá voltar e ver...)



Este túmulo e outros túmulos e esculturas (imagens) desta Catedral foram vandalizados pelos Iconoclastas (uma legião com uma doutrina que se opunha ao culto de imagens religiosas e decapitava as cabeças dos santos por exemplo). Este túmulo é um exemplo do vandalismo desta legião, estava intacto, só a cabeça das esculturas dos anjos e dos santos foram arrancadas.



Esta foto foi pelo pormenor da renda representada no manto que cobre a imagem em cima do túmulo. Fazer crochet com pedra é... mais que uma bela metáfora.




O órgão (espantoso!), esperei que algumas pessoas se aproximassem aos "pés" dele para tirar esta foto, para que se possa ter a noção das suas dimensões.






Continua... (mas já não é hoje que estou a cair de madura)

(e hoje também não que não me apetece)


Rodez, capital do distrito de Aveyron

Catedral de Notre-dame de Rodez

Tem uma severa fachada e um estilo militar, é construída em arenito vermelho e ladeada por duas torres que tiveram a sua função defensiva (foram as muralhas, o paredão, desta cidade). Foi ao largo desta catedral, na Praça das Armas que o meu querido tio António e o Quim nos vieram buscar (estávamos prestes a ir para Marcillac atrás de dois Espanhóis pois estivemos mais tempo perdidos em Rodez a tentar encontrar a saída para Marcillac que demoramos a passar ao longo dos Pirenéus).
Continua...

27.7.09

A escola está em obras...

... e eu estou neste momento a apreciar a maneira como o encarregado de um grupo de trabalhadores está a examinar e ao mesmo tempo a dar o que parecem ser instruções de trabalho ao grupo.
Não me parece nada uma coisa "Pidesca". Parece-me antes que está a inteirar-se se o funcionário leva mais tubos e os tubos correctos que bebe minis para se refrescar.
Certamente neste grupo de funcionários nunca um será chamado de incompetente porque o encarregado está lá quando ele errar, nem de ser um baldas, porque o encarregado está lá para ver com os próprios olhos que não (se não já tinha sido despedido), e para defender o seu grupo de trabalhadores se vier alguém dizer mal.
O pior é quando estamos entregues à nossa sorte, quando ninguém quer ver, orientar, ninguém se interessa, ninguém pergunta sequer: - Precisas de ajuda?

24.7.09

Salles La-source

Vista da Aldeia e sobre os castelos medievais de Mineur e Saint-Paul
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Cascata e gruta
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E o que é que os turistas têm por hábito fazer quando encontram uma cascata?
Tiram (seguramente) as piores fotografias das suas vidas não é? Assim como esta (de pose absolutamente artificial valha-me Deus)
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Sei que não sou nenhuma estampa mas esta deve ser a pior fotografia que me aconteceu na vida e é bem feita, o que é que fazem os turistas quando encontram uma cascata? Pois é... eu tinha que fazer igual.
Em baixo, o tipo de foto também muito original:
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... aquela em que o(a) turista diz para o filho(a) fazer quantos anos tem com a mão.
(4 neste caso)


protótipo da capela romana


Foi aqui, em Salles La-source que visitei uma capela romana que não me sairá da memória pela antiguidade sobretudo, mas também por pequenos pormenores: imagens, pedra, chão, cadeiras, sei lá, é um lugar pequeno e tão carregado de história (s) que certamente nunca mais o esquecerei.


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Esta imagem é uma cópia, o original foi roubado desta capela e à luz da Lei praticada na França e em muitos países da Europa, passados 3 anos (se o roubo aconteceu com a porta aberta, se aconteceu com a porta fechada, são 10) a relíquia pertence ao larápio. Parece mentira não é? É verdade. Este (larápio) só teve que esperar 3 anos para ficar com a Imagem.
Da maneira que eu gosto de arte sacra e com uma Lei tão amável, acho que vou começar a fanar não digo imagens de Santos, nem custódias, turíbulos, navetas, cálices e Píxides de puro quilate, mas quadros, uns quadros já tenho dito que marchavam... A sério: que dê ao larápio que roubou esta peça que não lhe pertence, pertence a esta capela, a esta povoação e a este país: França, e a todos os larápios de igrejas que passados 3 anos ficam na posse (legal!) da riqueza dos outros e podem ostentá-la, levá-la para outro país, ou vendê-la, uma dose de difteria e tétano, uma de gripe A e filoxera (e à estúpida criatura que fez a Lei coisa igual).

Albi

Albi é uma cidade linda, para visitar, para morar... A arquitectura é romana e gótica. Tem imensos espaços de lazer, museus, comércio, encontrei diversas pinturas murais muito artísticas como esta (perto do museu de Henri de Toulouse-Lautrec):
e casas e lojas tradicionais...




É uma cidade coroada pela catedral gótica de St.ª Cecília. É soberba. Por fora...


... E por dentro...









Fotos: Carmina burana e www.albi-tourisme.fr/

18.7.09

Continua...

Conques, Marcillac


A aldeia medieval de Conques em Marcillac, é uma povoação construída ao redor da abadia de Saint Foy, é uma das aldeias mais belas de França e uma célebre etapa para os peregrinos do caminho de Santiago de Compostela.
Curiosidade: se pedirmos água, nos bares ou nos restaurantes ela é-nos oferecida em garrafas de vidro, a água em Marcillac não se cobra nem se recusa, é uma vassalagem, um tributo, aos peregrinos que por ali passavam (e passam).


Abadia de Saint Foy

Pormenor da porta da abadia de Saint Foy, século XII


Ao detalhe, podemos encontrar o curioso (le curieux), os anjos (les anjes), o hérege (l' érétique), o traficante (le faux-monnayeur), o glutão (le glouton), o prevericador (le braconnier), os amantes (les amants), Saint Foy, ...

Dentro da abadia, podemos visitar o museu de relicários esplendorosos, entre os quais o relicário imagem de Saint Foy em prata dourada, com o pormenor da crucificação de Cristo gravada num cristal de roche (IX século)
É uma imagem (um relicário) pequeno (de pequenas dimensões) mas absolutamente deslumbrante.

17.7.09

O beijo Francês

Le Baiser de l' hotel de ville”, Paris 1950
Foto de Robert Doisneau

O beijo Francês é o beijo de "língua", toda a gente sabe, também não vou deixar beijos por aqui porque beijo em Francês é "bisou" ou "baiser", significa beijo mas também significa sexo. A língua Francesa é um perigo, um pe-ri-go :D
O que eu queria dizer com este post, é que em França é usual dar 3 beijos na face e eu adoro este ritual e os franceses começam pela face esquerda que é uma tendência que nasceu comigo (beijar primeiro a face esquerda) não sei porquê, "atiro-me" à face esquerda e como é "normal" dar a face direita, escusado será dizer que já provoquei alguns... embaraços eu diria.
Na França é que eu me entendia (na França é que eu me entendi).
Dou-me bem com a França.

Um Faísca McQueen para o Miguel



Alex: tu es pleins de talent, vous êtes né avec une étoile, je garde tous les dessins (puisque vous étiez enfant) avec tendresse et admiration.
Je t'embrace.

Continua...

Purée de pommes de terre au fromage de chèvre




Maxime Le cuisinier du plat traditionnel



Recette de Purée de pommes de terre au fromage de chèvre



Ingrédients
- 2 kg de
Pommes de terre, pelées et coupées en quartiers
- 45 ml de beurre mou (température ambiante)
- 125 ml de lait
- 125 ml de
Fromage de chèvre
- sel et poivre blanc
- ciboulette
Progression
Cuire les pommes de terre à l'eau bouillante jusqu'à ce que vous puissiez facilement les percer avec la pointe d'un couteau. Égoutter et réduire en purée grossière à sec.
Incorporer le beurre et le lait. Assaisonner. Bien mélanger.
Incorporer le fromage de chèvre au fouet manuel pour obtenir une substance onctueuse. Servir aussitôt en les saupoudrant d'un peu de ciboulette hachée finement.




Maxime: Je ne sais pas comment faire le purée! Je pris de la Internet (Il est préférable d'attendre pour toi :) j'ai déjà dit: était délicieux!

Na casa do Dominique


Maxime (à minha direita) e Jean Batiste (à minha esquerda)

Albi


Eu e o meu querido Alexandre
Ne tardez pas, Alex

Viaduto de Albi


16.7.09

Marcillac 2009

Salamanca – Valladolid – Burgos – Vitória Gasteiz (paragem para dormir) – Donostia S. Sebastián – Bayonne (França) – Pau – Tarbes – Toulouse – Albi – Rodez e ... Marcillac.
2 dias de viagem numa carrinha com "control cruise" e ar condicionado, fez-se bem. A cidade de Marcillac, no Sudoeste da França (costa atlântica da França), distrito de Aveyron, é surpreendentemente bela, tradicional e pitoresca. À chegada, tudo me fez lembrar a Gália Celta do Astérix.
Na viagem de regresso a Lisboa, paramos para dormir em Tolosa, no País Basco, foi outra cidade que me surpreendeu, nunca havia ficado no País Basco (país basco é uma denominação estranha, o país é a Espanha, mas faz sentido, neste caso, um país dentro de outro país, esta região, pela cultura e dialeto, é uma 'coisa' realmente à parte...) e se à chegada a Marcillac tudo me pareceu a Gália Celta do Astérix, à chegada a Tolosa, ao ver as primeiras placas de orientação, tive a estranha sensação de que poderia estar na... Holanda?

Apesar do domínio dos romanos, os bascos mantiveram (num acto de invulgar resistência) a língua basca (o euskara ou euskera). É um idioma que só se fala aqui, no país da ETA e no extremo sudoeste da França (em Bayonne por exemplo, mas não dei por isso, foi uma passagem). Não tem qualquer semelhança com o Espanhol (O Catalão, o Galego, nada) e tenho a impressão que ninguém (para além dos próprios bascos, e talvez os Holandeses :)) consegue entender esta língua.
Kaixo (olá) Egunon (bom dia) Ez erre (não fumar) bom para fumar porque não me parece que os Bascos consigam punir alguém por não entender a língua deles. Ura (água) kafe hutsa (café) Já estou habituada a não beber café em território Espanhol. Eskerrik asko (muito obrigado) mesedez (por favor)
ez horregatik (de nada) para além do mais não é simpático, os Franceses usam (infatigavelmente) a deliciosa expressão: "- De rien, c' est un plaisir."

É caso para dizer: "Ez dut ulertzen" (Não entendo) mesmo assim foi um enorme prazer conhecer esta cidade e uma experiência memorável.


E agora fazia tudo outra vez: Salamanca - Valladolid - Burg...


Estou acabadinha de chegar e já tenho saudades... dos queijos (o roquefort é o queijo natural desta região da França), das paisagens (tudo me faz lembrar a Gália Celta tal como na banda desenhada do Asterix...), da educação (finura), extrema civilidade dos Franceses, ao nosso obrigado ou merci (já falei disto), o infatigável: "- De rien, c' est un plaisir"... Uma semana ou duas na França, e regressamos mais requintados, civilizados.

O vinho de Marcillac


Apesar da devastação impiedosa das vinhas pela filoxera e durante a 2ª guerra mundial, nesta região o vinho de Marcillac (região demarcada de Bordeaux) é mundialmente conhecido (como Champagne, Côtes du Rhône, Provence ou Val de Loire). Bordeaux é a região vinícola com mais concentração de bons vinhos e a mais prestigiada da França. Numa visita às caves de vinho de Marcillac, o guia explicou que nenhuma região vinícola do mundo produz tantos vinhos de altíssima qualidade como Bordeaux, a maioria deles são tintos (devido ao alto teor de ferro da uva). E atendendo a que as principais uvas desta região são a Cabernet, Merlot, Petit Verdot, Sauvignon Blanc, Sémillon, Muscadelle e Petit Verdot, acredito nisso tudo, muito embora (eu provei, provei o tinto e o rosé), ainda não tenha sido desta que provei um vinho melhor que o Alentejano (mas o meu primo Quim ofereceu-nos duas caixas de vinho de Marcillac e eu poderei sempre fazer nova prova (com mais calma e concentração).

E o pecado da gula continua... Os Franceses dizem que à mesa (é uma espécie de ditado) não podem faltar o vinho, a charcutaria e os queijos.


Todas as refeições em França terminam com uma tábua como esta (em cima) de queijos: Camembert, Brie, ... e o mais apreciado dos queijos: o célebre Roquefort...


Em cima as caves do célebre Roquefort "Papillon". Em Albi, também nesta região da França, é onde se situam as caves do Roquefort "Société". O Roquefort é um queijo de ovelha e aquelas coisas verdes tipo bolor, que agoniam muita gente (e ainda bem, sobra mais roquefort) é nada mais que um cogumelo que nasce espontaneamente nas caves de Roquefort, nesta região de Aveyron, chamado "Le penicillium Roqueforti fleurit". As caves desta região de França, têm um microclima particular favorável à afinação (apuramento) deste queijo.
Não trouxemos roquefort em caixas na bagagem nem foi por causa do cheiro, foi porque se vende cá em Portugal o (divino) "Societé" em qualquer supermercado.

Igreja de Marcillac no coração da vila.

Um antigo quartel da guarda (esquadra de polícia).


As casas em Marcillac são pitorescas, em arenito rosa, no meio de pomares, vinhas e socalcos, têm balcões e os telhados são de ardósia (talhados à mão pelos ardoisières d’ anglars) de cor azulada. Os telhados de ardósia são uma das características da região pela sua poderosa impermeabilidade (resistem ao frio intenso ou às altas temperaturas, às chuvas fortes e à neve que faz na França).

Todas as casas são assim, todas as janelas são de madeira (de tabuínhas), com canteiros de flores. Todas. Aqui é proibido adulterar (com a célebre e de mau gosto medonho, marquise de alumínio por exemplo) a traça original da vila. E é assim por todo o Distrito de Aveyron.



Catedral de Rodez

Nunca imaginei que pudesse encontrar em Marcillac, Rodez (capital de Aveyron) e em toda esta região, tantas pontes velhas romanas, tantos velhos palácios e castelos medievais, abadias, catedrais, museus, igrejas (igrejas romanas na sua origem e a terminar no gótico por consequência dos vários restauros a que foram sujeitas ao longo dos séculos). Não imaginava um lugar com tanta história, beleza, riqueza de património, deve ser invulgar noutro lugar do mundo esta concentração de tudo isto, até porque foi uma região consequentemente arrasada: pela Guerra dos cem anos, pela filoxera, pela 2ª guerra mundial... É impressionante como das ruínas se ergueu tudo outra vez e se nota por todo o lado o cuidado em preservar a tradição, a história, a cultura, as origens... surpreendente este lugar, levava uma vida para visitar, explorar Aveyron, este tesouro do mundo.

Porta sim, porta não, uma, é do tempo dos Romanos.


Rua pricipal de Marcillac. É a rua de la pâtisserie, boulangerie, pharmacie, des terrasse (esplanadas) enfim, do comércio e dos bares.


Esta região é também a terra Natal de Henri de Toulouse-Lautrec (pintor Francês). Nasceu em Albi.

Espero ansiosamente que os meus tio e primos: Tio António, Quim, Dory, Alexandre, Jean Batiste, Maxime, Dominique, Odillete, venham a Portugal (e o Idefix também :)), para poder retribuir tanta dedicação e hospitalidade, principalmente do Quim e da Dory que estiveram de férias connosco para nos fazerem companhia, para fazerem de nossos guias, vim cheia de mimos, de presentes, de recordações, de saudades! e do Alexandre (nunca esquecerei meu querido, os 200 quilómetros que tiveste que fazer para regressar a casa só para ficares mais umas horas connosco e conhecer o Ricardo e o Miguel).

Je vous ame!



Je suis plein de nostalgie, le fromage, les cousins, l'affection ... (Marcillac) tu me manques...



2009/07 Lisboa