oreinabarriga

este blogue está protegido pelos direitos de autor © todos os direitos reservados ao autor designado como carmina burana. a cópia não autorizada de conteúdos de propriedade intelectual e criativa protegidos pelos direitos de autor é ilícita e pode fazê-lo incorrer a si em processos civis e criminais ao abrigo da lei 16/2008 de 1 de abril.







este blogue tem Livro de Exclamações

21.3.05

Folhas em branco

É assim que tudo começa. Folhas e mais folhas em branco.
Foi assim em pequena, quando o meu pai me ofereceu um livro todo em branco.
Eu, pequena, devia ter calculado que um livro em branco é um presente sem qualquer utilidade, mas não. Devia ter calculado que um livro todo em branco é algo que não se leva a passear, não se mostra às amigas da escola, nem às inimigas tão pouco. As primeiras não achariam graça nenhuma e as segundas porque achariam muita graça e diriam que era bem feito.
É uma coisa à qual não se brinca, pronto.
Podia ter questionado o meu pai. Pai: para que quero eu um livro em branco? Não havia com bonecos?
Podia ter desenhado os bonecos.
Podia ter preservado o livro assim, em branco. Era o melhor que tinha feito e ainda hoje o dito livro podia existir, em branco, neste caso, limpo. Mas não. O livro já não existe porque eu escrevi nele uma mão cheia de disparates. O meu pai ainda hoje sente uma certa dose de culpa porque se me tivesse oferecido um Karaoque, talvez eu me tivesse feito gente.
Culpa ou não, a verdade é que nunca mais me ofereceu um livro em branco.
Nem uma folha em branco, nem o canto de uma folheca não fosse eu escrever alguma coisa.
Já mais crescida e muito provavelmente para me vingar das pessoas que gostam de ler coisas que não fui eu que escrevi, como as crónicas do António Lobo Antunes e do Miguel Esteves Cardoso, poemas do José Régio e do Ary dos Santos e coisas assim, embrulhei dois escritos meus em formato de romance em pacotes dos correios e enviei para umas poucas de umas editoras. Graças a Deus que nenhuma delas me deu troco. Naturalmente nem passaram do primeiro capítulo antes de mandar dizer que sim senhor, já cá apanhamos bem pior, não está mal de todo, a menina continue, gostamos, mas, não temos tempo.
Fiquei um nadinha surpreendida. Confesso que tinha uma esperança pouca que uma qualquer editora viesse a publicar os meus escritos uma vez que presentemente quem escreve crónicas e romances e assim, não são os escritores, são os políticos, as mulheres dos políticos e as amantes dos políticos, são os jogadores de futebol, as mulheres e as amantes deles e os treinadores de futebol, que devem depois vir a explicar a táctica tintim por tintim porque esses livros que escrevem têm realmente muita saída.
Vamos agora a uma livraria e é uma dificuldade encontrar um romance que tenha sido escrito por um tal de escritor. Nem sei se a profissão ainda existe. Escritor… Escritora…. (?)
E é precisamente esta a razão de eu ter ficado um nadinha surpreendida.
Mas ainda bem que assim aconteceu, não fosse eu hoje andar para aí a escrever livros! Que vergonha!
Já experimentei cantar, dar umas piruetas, cantar e dar umas piruetas ao mesmo tempo, jogar à bola. Amante de jogador de futebol é que nunca! Nunca experimentei, digo. Nunca calhou, só por isso. Mas nestas actividades é como a escrever, não valho a ponta de um chavelho, de modo que escrevo só para chatear. Para chatear o meu pai, eu própria e algum incauto que inadvertidamente pegou nisto sem querer em vez de pegar na colher da sopa ou do comando da televisão.
Tem piada. Eu encontro piada.
O senhor (ou a senhora) a ler isto… a senhora sua avó, as crianças, o passageiro do seu lado a ler isto também e eu aqui a rir-me.
A achar piada de não saber escrever.

20.3.05

Olá Pai!


Posted by Hello

Hoje à noitinha o nosso filho resolveu comemorar o dia do pai com uma grande festa. Enquanto assistiamos a um filme ele manteve-se em grande actividade e quando o pai mexeu na barriga, sentiu uns pontapésinhos na palma da mão pela primeira vez.
Ficamos a contemplar a barriga a soluçar, com uns sorrisos patetas postos na cara e só os nossos olhos seriam capazes de explicar aquele momento.
As palavras que faltam neste post, faltam em todos os dicionários.
Na linguagem dos olhos, o nosso filho disse pela primeira vez: Olá Pai!

11.3.05

O significado de MIGUEL

Do Hebraico, nome de um arcanjo.
Significa ninguém, é como Deus.
Indica uma pessoa diplomática e inteligente, que consegue sair-se bem de qualquer situação.
Atento e intuitivo, percebe sempre o momento certo para agir e toma as decisões mais correctas.

Miguel e pronto

O meu filho vai chamar-se Miguel.
Miguel quê? Miguel e pronto.
Gosto de dizer o teu nome... olho para as tuas fotografias da cor do planeta saturno e acho que tens carinha de Miguel. Ou seja, de arcanjo.
Hoje de madrugada acordei contigo a fazer ginástica. Sorri e virei-me na cama. Segurei a minha barriga e então senti um pontapézinho contra a palma da minha mão!
Fiquei embevecida... embevecida a olhar para o tecto do quarto que ainda mal se distinguia, com a mão em cima da barriga à espera de outro toque. Estaría a sonhar? E depressa senti o segundo xuto!
Não, não estava a sonhar. Ainda não desci da lua. Quero cá ficar.
No dia 11 de Março de 2005, acordei porque o meu filho Miguel queria brincar comigo... agora escrevo os meus Post' s da lua. Quando encontrar um marco do correio (serão vermelhos?) prometo que vos envio este Post.

9.3.05

O Gatuno e o Pisa-Papéis

O Gatuno passava pelas brasas em cima das notícias de sexta-feira. Mais precisamente, em cima de um soldado Israelita na faixa de Gaza.
Tenho que lhe mudar os jornais da alcofa...
Já o Pisa-Papéis é pouco dado a actualidades. Raramente o vejo metido na guerra Israel-o-Árabe ou a comer os biscoitos em cima do orçamento rectificativo. Não dorme na Assembleia da República o que por si só faz deste gato uma espécie rara. De modo que fazendo jus ao nome que lhe pusemos fui encontrá-lo em cima da escrivaninha a remexer com as patas os meu talões do multibanco e as minhas facturas do gás e da electricidade.
- Pisa-Papéis, sai já daí!
Ao que o gato levantou a cabeça e me fixou com olhos de contabilista depois de ter avaliado as minhas contas, como que a dizer que por este andar, vamos acabar por ter que dividir a malga do leite e dos biscoitos em cima das notícias da semana passada e andarmos por aí à noite, de gatas, para poupar luz eléctrica.
- De qualquer modo, se eu não te tivesse dado uma pilada naquele dia que me espetei com a bicicleta contra os caixotes do lixo, ainda hoje andavas aos papéis! E mais, quem é que forra a tua parte da alcofa com papel desportivo? Quem é? Quem é tolerante e amigo quando vai para calçar os chinelos e não sabe de que lado é que o pé entra no chinelo? Quem é que noutro dia comprou paté de caviar quando se armou em VIC (leia-se very important cat) e enjoou as sardinhas? Ai o menino... saia já daí de cima, já disse!
Nisto, entra-me a minha sogra pela porta a dentro. A minha querida sogra que está-se nas tintas de me entrar pela porta a dentro e eu em cuecas à vontade. Mete a chave na ranhura e lá vai ela direitinha ao nosso quarto, às nossas mesinhas de cabeceira, fazer a prova dos naprons.
- O que é que achas destes Alberto, com bilros? Ai filho, estás tão magrinho! Ficam aqui bem, não ficam? Devias era mudar de candeeiros que isto já não se usa.
- O quê, os naprons?
- Não filho, estes candeeiros. Onde está o Gatuno?
- A última vez que o vi estava na Cisjordânia.
- Trouxe-lhe aqui umas espinhas de bacalhau, aquilo dele roubar as visitas, coitadinho, não faz por mal...
- É. Nós até estamos a pensar em mudar-lhe o nome.
- Ah, sim?
- Cleptomaníaco.
- Eu sempre achei Xaneco um nome muito bonito, ou então Marco Paulo que é um nome distinto. Mas vocês é que sabem.
E lá vai ela agora para a sala de estar, com as chanatas a sapatear pelo mosaico a fora, a sacola dos naprons e dos crochés a vazar por fora.
- Não me digas que o Pisa-Papéis voltou a roer o napron que estava em cima da televisão!? E as almofadas que ainda a semana passada as cosi, não me digas!?
- Não minha sogra, isso, fui eu que roí tudo!
- Estás sempre na brincadeira...
Fui para mudar os jornais à alcofa do Gatuno e do Pisa-Papéis, enquanto os naprons eram substituidos e as almofadas entravam dentro da sacola para serem cozidas, mas apaguei-me.
- Vai à tua vida, filho. Tu não te empates por minha causa. Anda que eu mesma faço um cházinho. Que ervas são estas aqui por cima dos pickles? Pode ser que com um cházinho se me vá esta azia. Já não me ouve, querem ver... Oregãos? Tens a certeza? bem, talvez não me faça mal...

E adormeci ali mesmo, dentro da alcofa.

- Môr? Levanta-te daí que temos que ir ao El Corte Inglés comprar os cortinados para a marquise!
Ao que a velha responde:
- Deixa estar o teu marido Dora e vamos nós as duas. Não é que ele bebeu o leite todo, comeu as espinhas de bacalhau e adormeceu em cima da primeira liga do campeonato!? Devia estar exausto, coitadinho...

E isto contaram-me, porque eu já não dei por mais nada.

6.3.05

Um bocado de arame farpado

O autocarro apresentava-se apinhado, atrasado e descomposto.
Enfiei o jornal dobrado debaixo do braço e entrei lá para dentro. As mulheres que na paragem do autocarro estavam gordas, estavam grávidas e os miúdos que ainda há instantes estavam aos pontapés à papeleira, deficientes. Os velhinhos esses, foram todos de pé até chegar à Damaia.
Finalmente sentado, desdobrei o jornal, abri-o ao meio, dei uma vista de olhos, mas foi por cima do ombro e para os lados... ía toda a gente a ler o jornal da bola. Discretamente, voltei a fechar o jornal e a guardá-lo debaixo do braço cheio de vergonha. Estar para ali a ler que o presidente dos Estados Unidos prepara um cerco a Sadam Hussein e que por cá somos o país da europa com maior número de tuberculosos. Que na Hungria e na Checoslováquia está para lá tudo inundado por causa das cheias, é preciso ter descaramento, um homem da minha idade...
Pus-me então a observar os passageiros, o que também não é bonito mas sempre ía distraído.
Reparei que os rapazes e as raparigas de agora andam todos de aparelho nos dentes. E até os há, com mais idade com o tal aparelho nos dentes, tipo um arame farpado.
Eu, quando era pequeno dormia com uns aparelhos nas pernas porque a minha mãe, que Deus tem, encontrou-me as pernas tortas e levou-me ao consultório do Doutor Hermengardo, que logo disse à minha mãe, que Deus tem, que eu tinha que usar aparelho.
Oh meus amigos, o que eu chorei! Baba e ranho desde que entrei no comboio em Santa Apolónia até chegar à terra e durante oito dias, para agora esta mocidade andar aí toda sorridente a mostrar o aparelho como se não fosse nada com eles.
Debrucei-me sobre a Senhora que ía sentada ao meu lado por forma a descobrir se não usava também um aparelho nas pernas, igual aquele que eu usei antigamente, só que a senhora não estava nos seus dias e deu-me com o guarda-chuva na cabeça para cima de umas dez vezes. Ora se um rapaz da idade da tropa não lhes assobiar um elogio ficam para cima de ofendidas, mas se for um velhote como eu para aqui cheio de bicos de papagaio simplesmente a querer constatar um facto absolutamente sem maldade nenhuma, sujeita-se a levar um enxerto de guarda-chuva!
Nas urgências da caixa de previdência, deixaram-me a ganhar bolor com um bilhetinho na mão que dizia que eu era o 130. E fui 130 durante uma quantidade de tempo.
Entretanto a juventude toda lá ía entrando para dentro dos consultórios para levar as vacinas e para ajustar os tais aparelhos naturalmente.
Chegada a minha vez, vez 130, tarde da noite, fui finalmente atendido por um médico. Estrangeiro.
Só sei dizer que me cansei de contar o episódio do autocarro e apontava para o alto da minha cabeça, mas saí do posto médico com um aparelho nos dentes, que com franqueza, me parecia mais, um bocado de arame farpado.

4.3.05

A felicidade não tem preço...

A troca mais frequente entre os seres da minha espécie é a troca de dinheiro. Eu para a troca tenho os meus sonhos, mas não estão à venda. Não me vendo pelo caminho. Alguns dos meus sonhos valem muito dinheiro, mas que faço eu com o dinheiro se me perder no caminho? Apanho um táxi, dirão vocês, seres da minha espécie. Mas eu prefiro ir andando. Devagarinho. Mais ou menos só, mais ou menos compreendida, mais ou menos enquadrada neste mundo onde o dinheiro manda em tudo, menos nos meus sonhos e é bem feita para o mundo.
A felicidade não tem preço.
Sabem quanto me custou vêr a expressão do rosto do meu filho? O coração? As mãos, os pés, o sorriso? Sabem o que me custou saber que está tudo bem? Uma mão cheia de sonhos!
Não se preocupem que eu traduzo, ora na língua dos seres da minha espécie, foram 100 Euros, mas ele há coisas na vida cujo real valor é incalculável. Acreditem...

Gravidus, Clínica Médica do Bairro
http://www.cmb.com.pt

P.S. : Como podem constatar, ainda continuo na lua...

3.3.05

Estou na Lua!

Hoje, 3 de Março de 2005 lá fui eu à eco grafia das 22 semanas. Eu, a avozinha Ana, o avozinho João e o nervoso miudinho. E quando chegou a minha vez, entramos todos lá para dentro, nervoso miudinho incluído e aquilo parecia a estreia de um filme nomeado para todos os Óscares. O interior da minha barriga ia ser projectado em dois televisores de formato grande e aparência sofisticada. O avozinho e a avozinha de pescoço devidamente endireitado para o efeito, eu, deitadinha e com certeza a perguntar ao médico se o meu filho era perfeitinho antes mesmo de sentir o gel viscoso e frio por cima da barriga e antes dele ligar os aparelhos.
A primeira imagem do meu filho mandou o nervoso miudinho para um canto e nunca mais ninguém o viu. Foi uma imagem a 2D. Para sombra, estava incrivelmente nítida. A cabeça muito redondinha, o rosto de perfil, os pezinhos, a linha branca da coluna e o médico a dizer é um rapaz! É um rapaz! E a "desenhar" com o ponteiro do rato os contornos do que tinha acabado de verificar.
Entre os nossos sorrisos embaraçados e a lágrimasinha teimosa a escorregar pelo cantinho do olho, o médico analisava um coração que parecia uma casca de noz, muito bem delineada, com a devida divisão pelo meio a pulsar como uma mãozinha que abre e fecha repetidamente.
Tudo fascinante...
Em breve voltarei a ter só o meu coração a bater cá dentro de mim. A casquinha de noz separar-se-á do meu corpo. Enquanto isso não acontece, vou acatando este privilégio com a humildade de quem se encontra diante de uma grandeza impressionante.
A propósito de grandeza, enfio aqui o meu agradecimento ao Dr. Francisco Noronha que foi o médico que me mostrou o meu filho em todas as qualidades de posições, lhe tirou as medidas, pesou, fotografou a 3 dimensões, filmou a 4, fez trinta por uma linha resumindo e ainda se mostrou um excelente conversador.
É por estas e por outras que nutro um imenso respeito por médicos. Médicos e actores. Duas dignas opções de passar pela vida. Tenho pena que de vez em quando nos calhem uns vigaristas que se introduzem por engano ou por pretensão nestas categorias. Basta uma pessoa estar doente, andar com o coração nas mãos ou com o nervoso miudinho instalado, para se habilitar a dar de caras com um médico que se tenha enganado na vocação.
Mais grave que um actor representar mal o seu papel, a chamada decepção, é um médico não tratar bem e respeitosamente uma pessoa fragilizada, o que já é elevado a uma grande cobardia.
Estou na lua, essa é que é essa! Apetece-me relatar tudo como no futebol. Apetece-me dizer a toda agente que conheço e a toda a gente que não conheço de lado nenhum que o meu bebe é lindo, é perfeitinho!
Saí da clínica com fotografias em tons sépia do meu filho, tal como ele é dentro da minha barriga. Mais parece um extra terrestre fotografado por um satélite da NASA no seu planeta amniótico. Mesmo assim, facilmente se reconhece um sorriso, um bocejo, o meu filho a chuchar no dedo e uma imensa ternura impressa naquele papel escorregadio. Pois a vontade que tive assim que abri o envelope, ali mesmo nas instalações, foi estender aquelas fotos a quem me passava pela frente como se estendem lenços de papel a quem tem um pingo no nariz. Mas vá lá, contive-me. E percebi rapidamente que não estava ninguém a pingar do nariz. Eu é que me devo ter empoleirado no satélite da NASA e estava a ver as pessoas e aquilo tudo do mundo da lua!
" Boa vitalidade fetal" "Não vi anomalias nesta fase" "Peso do feto: 578g". "3 cm's de pezinho" ...
O meu filho a dar no filme que me marcou de certo para sempre. O DVD e os meus pais como testemunha que isto não fui eu a sonhar, a fotografia que hei-de mostrar aos que pingam e aos que não pingam do nariz lá no trabalho, aos meus amigos, a quem o meu filho interessar e inevitavelmente, a um ou outro, para quem o meu filho não tem interesse nenhum, muito menos nesta fase, mas isto é um sentimento tão grande tão grande que não consigo escondê-lo. Não cabe. Enquanto eu andar na lua, este sentimento não me cabe em lado nenhum.
O meu pai, o vizinho João, conta muitas vezes a história dele quando a minha mãe andava grávida de mim. Podiam fazer tudo ao meu pai que ele estava nas tintas. Quem o quisesse chatear que tivesse aproveitado que ele ia ser pai e andava bem disposto. Na lua.
Esta semana dei com o meu carro às bolinhas brancas. Todo ele às bolinhas brancas, um carro que é verde escuro. Aquilo foi alguém que andou a pintar paredes e entusiasmou-se e salpicou-me o carro todo. Fez bem. Gostava até de dizer à criatura que aquilo não teve importância nenhuma. Talvez um dia até goste de ver o meu carro verde escuro às pintinhas brancas. Gostava até de dizer que se precisarem de uns pneus, de dar uma voltinha, de pintar qualquer coisa mais artística nas "paredes" do meu carro, estejam à vontade! É que eu estou grávida, estou à espera do meu filho, estou feliz, como diria o meu pai: Aproveitem agora!