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7.4.08

O apagão da Tocha Olímpica

O Presidente da Comissão Europeia disse e com toda a razão que um boicote aos jogos olímpicos não era garantia nenhuma para a resolução dos problemas da violência no Tibete, exercida pelo governo de Pequim e que não se pode isolar a China, os estados membros devem continuar a ser firmes na questão dos direitos humanos mas não se pode ter a ilusão que é possível por de parte o maior País do mundo, a maior economia do mundo, abandonar a questão da climatização, diálogo, diálogo e mais diálogo. Mas que o apagão da tocha olímpica foi bonito foi (a chama apagou-se por três vezes!), a força dos manifestantes foi lírica e os Parisienses são bons trovadores de causas nobres e Paris é uma cidade romântica, um cartaz que diz: "Salvem o Tibete" é romântico. Dois dos cinco detidos pela polícia são membros da organização Repórteres Sem Fronteiras (outra designação arrebatada para romantismo). A tocha passou por Paris, mas teve que ir de transportes públicos, apesar da mega operação de segurança montada em redor do acontecimento. Durão Barroso tem razão (ele preside à Comissão Europeia pela sua capacidade de moderação e posição estratégica, Portugal é um país prudente, não tem conflitos com o resto do mundo, Portugal é um país prudente e benigno, o que vem de arrasto dessa condição, vem por bem), mas eu sou romântica, ontem quando ouvi na rádio o apagão da chama olímpica ri de ser pequenina, ri de não ser Presidente da China nem da Comissão Europeia, ri de não ser o Pauleta, nem atleta, nem nada, ri por ter soprado (ih, ih).
Pois soprei, fui eu que soprei. Isso fez de mim heroína afinal, dei na rádio e tudo, sou a mulher gelo! Por ter soprado apaguei chama tão gigantesca!
Em relação à petição, eu, mais 10 mil novecentas e noventa e nove pessoas sopraram, corrijo, assinaram, o pedido de libertação do Tibete.
O representante da Casa da Cultura do Tibete, José Cardal, entregou hoje na
Assembleia da República (AR) uma petição assinada por 11 mil pessoas em que se
pede a condenação, pelo Parlamento, da violência no Tibete. O documento pede que
a AR condene a “falta de liberdade religiosa e de direitos humanos no
Tibete”.
No final de uma audiência de cerca de 45 minutos com o presidente da
Assembleia da República, José Cardal afirmou que Jaime Gama deu "bom
acolhimento" à petição organizada nas últimas três semanas.
Segundo a lei,
uma petição com mais de 4.000 assinaturas é obrigatoriamente discutida em
plenário da Assembleia da República.
O Parlamento já discutiu a situação no
Tibete, a 26 de Março, pouco dias depois das notícias sobre a violência das
autoridades chineses contra monges tibetanos. (Fonte Jornal de Notícias)

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