oreinabarriga

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2.10.08

3ª parte

"... não estamos a legislar para gentes remotas e estranhas. Estamos a ampliar as oportunidades de felicidade dos nossos vizinhos, dos nossos colegas de trabalho, dos nossos amigos e das nossas famílias e, ao mesmo tempo, estamos a construir um país mais decente. Porque uma sociedade decente é aquela que não humilha os seus membros".

José Luís Zapatero, Primeiro-ministro Espanhol

No código civil Espanhol as palavras “marido” e “mulher” foram substituidas por “cônjuges” e as palavras “pai” e “mãe” por “progenitores”. Há um artigo que passa a explicitar que “o casamento terá os mesmo requisitos e efeitos quando ambos os contraentes sejam do mesmo ou se diferente sexo”.
Jornal El Mundo
“... a Espanha junta-se agora à vanguarda daqueles que defendem total igualdade para os ‘gays’ e lésbicas”.

Cármen Monton, deputada socialista Espanhola
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Num País onde quase toda a população se diz católica, onde o Vaticano veio ameaçar e intimidar os funcionários públicos que celebrassem casamentos entre homossexuais, onde mesmo consagrado esse direito na Lei, no "Osservatore Romano", diário oficial do Vaticano, podia ler-se: "... a lei destrói a essência da identidade da união matrimonial", num pais aqui mesmo ao lado, vem este grande exemplo de gente "muito à frente", de humanidade e de valentia porque contra a discriminação é preciso não ter medo das humilhações.
Devíamos seguir o exemplo.
Mas devagarinho chegamos lá. Não podemos ir de frente contra os que são contra. Não vamos desatar (não vou desatar, mas apetecia-me), a chamar xenófobos, machistas, ignorantes aos que têm as suas reservas nem seres mesquinhos e amesquinhados àqueles que têm as suas arrogâncias. Sem dramas. Um dia chegamos lá.

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