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19.12.05

Morra o Natal! Morra! - PIM!

Ainda dizem que há Natal quando há refugiados no mundo e tanta fome www.terra.com.br/sebastiaosalgado quando há crianças desaparecidas e pais destroçados www.policiajudiciaria.pt/htm/pessoas.htm quando há pais que violam seus próprios filhos, homens e mulheres que se agridem, instituições que fecham os olhos ou enfiam as mãos nos bolsos sem terem frio www.violencia.online.pt quando se praticam crimes idiondos como a mutilação vaginal nas barbas da www.unicef.pt e das www.un.org nas barbas do Vaticano, nas barbas do tribunal Europeu dos direitos do homem e nas do Presidente dos Estados Unidos que é uma nação heróica, têm os "marines" e tudo e conseguiram capturar o Saddam que era um malfeitor. E ainda dizem que há Natal!
A minha homenagem vai para quem os sinos do Natal não dobram: Amina Laual - Jovem mulher Nigeriana, que em 2002 se viu condenada à morte por apredejamento, acusada segundo a lei Islâmica de adultério. Manuel José Pinto Mendonça e Filomena Maria da Silva Moreira Teixeira - Sobreviventes do desaparecimento (tragédia maior que a morte) do filho Rui Pedro. Desapareceu a 4 de Março de 1998. Daniel - Foi violado e seviciado pelo namorado da mãe. Teve uma morte agonizante consequência de uma peritonite (infecção do perineu, membrana que envolve o sistema digestivo) por ter sido seviciado com um pau de piaçaba.
Tinha 6 anos, era surdo-mudo, deficiente motor e amblíope (Percepção visual diminuída). Foi abusado sexualmente inúmeras vezes e talvez mais do que qualquer outra criança sem nenhuma deficiência, passou por hospitais e instituições que não participaram às autoridades os evidentes sinais de maus tratos. Vanessa - Por oposição da mãe biológica, os padrinhos com quem vivia e era feliz, nunca conseguiram adoptá-la. O Tribunal acabou por retirar a Vanessa aos padrinhos e entregá-la ao pai biológico e à avó paterna que a queimaram com água a ferver (já ouvi também a versão do ferro de queimar leite creme) torturando-a, levando-a à morte e depois atiraram o corpo ao rio Douro, em Maio de 2004. Tinha 5 anos. Joana - Foi morta à pancada e o corpo foi esquartejado pela própria mãe e pelo irmão desta, que fizeram desaparecer os vestígios da menina de 8 anos, que toda a vida foi abusada, explorada e mal tratada pela mãe e pelo tio.
Todas as meninas e todas as mulheres que não sei como se chamam e que em algumas comunidades islâmicas e outras não-islâmicas do norte da África são vítimas de mutilação genital. Como é possível suportar tanto sofrimento? Como é possível assistir a milhares de seres humanos a suportar tanto sofrimento?
Todos os refugiados que atravessam montanhas e todos os emigrantes presos em contentores porque o mundo é redondo mas há cadeados em todas as passagens.
Cada emigrante, cada refugiado que passa uma fronteira é visto como o mendigo que ontem pernoitava à nossa porta e hoje, de repente nos entrou em casa.
As crianças que vivem na rua,
As crianças que são abandonadas como cães,
Os cães que são abandonados pelos donos,
Todos os animais que são abandonados e vitimas de maus tratos,
Os velhinhos que vivem isolados e que são vitimas de violação e roubo,
As crianças que foram mordidas por cães pitbull,
As crianças vitimas de pedofilia. É por me lembrar deles que não me apetece ir para o Colombo comprar presentes.
É por me lembrar deles que estou-me nas tintas para a árvore de Natal e acho pirosos todos os Pais Natal a trepar pelas varandas nos edifícios.
É por me lembrar deles que não vou aliviar a minha consciência e comprar o CD da Leopoldina e ajudar a Fundação do Gil.
Só não sei como é que vou partilhar esta época com o meu filho Miguel. É o primeiro Natal do meu querido filho. E o Natal é como o circo, é das crianças!
Resta-me que ainda é cedo para que ele venha ao meu blog, à net, acenda a televisão, compre o jornal, tome consciência do mundo em que vivemos, das atrocidades e hipocrisias que cometemos e aceite as minhas razões para não gostar do Natal.
A minha mensagem de Natal?
Não quero paz no mundo, não. A paz é desassossego.
Não, não desejo que todos se amem e tenham saúde porque isso não é possível. Os meus desejos de Natal são todos possíveis de realizar pelos homens. Neste Natal quero que a Judiciária traga o Rui Pedro de volta para a família. E não me digam que é impossível, porque não é, é preciso mais coragem, mais meios, melhor organização para a judiciária fazer frente a este tipo de máfia. Neste Natal quero que os tribunais do mundo condenem apenas criminosos. As mulheres que praticam o aborto e o adultério não são criminosas, as que torturam e matam os seus filhos é que são. Este Natal quero que os Pitbull sejam finalmente tratados como são os leões, os ursos e os crocodilos. Que as organizações mundiais que existem em função dos refugiados, das vitímas da fome e das doenças, dos atentados que se cometem à revelia dos direitos do homem e da criança funcionem! Funcionem meu Deus! Eu não peço nada impossível, já disse.
De resto, que Morra o Natal! Morra! - PIM!

1 comentário:

Fiore disse...

Morra o Natal... Morra Pim Pam Pum.
É por causa destas coisas e de outras que te adoro amiga. Para quê palavras, se aquilo que se fixa em minha memória e em meu coração por ti é um eterno desejo de felicidade um enorme respeito pela tua personalidade e um UFAaaaaaaa... ESTA GAIJA ENTENDE-ME.. O que não é facil. Beijinhos AMIGA com um A muito grande. És a única GAIJA que chamo amiga e que no meu coração mora como tal.