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23.12.05

A prenda de Natal do Miguel

Fui mesmo ao Colombo. Contrariada, a favor da corrente como não é meu príncipio, mas fui. Saí do estacionamento e estava uma quantidade enorme de pessoas para apanhar os elevadores, alistei-me. Quando os elevadores abriram as portas as mesmas pessoas, que até ali ninguém diria, todas com carinha de anjo, de quem não parte um prato, até as havia da qualidade "não me toques que me desafinas", parece que nunca tinham visto o interior de um aparelho naqueles! Engalfinharam-se de tal maneira que eu até comentei para uma criatura cá das minhas que ficou para trás a deixá-los engalfinharem-se à vontade: "Esta gente apanha um elevador como se fosse apanhar o último comboio."
Ultrapassado este episódio, lá entrei no elevador das 16 e 15 e fui direitinha à Pré Natal comprar o presente do meu filho. Um brinquedo! Um brinquedo Gigante!
Transportei-o com dificuldade, mas trazia estampado na cara a alegria imensa que me deu comprar um presente de Natal para o meu filho. O maior presente da loja!
O Natal é das crianças. E apesar de eu não gostar lá muito do Natal desde pequena, os brinquedos têm magia. Fazem magia.
Saí do Colombo a cantar (para dentro, claro): Brinquedos, brinquedos, eles são a nossa maior alegria! Lá, lá, lá...
Depositei o embrulho azul e verde, gigante, na sala e fui buscar o Miguel:
- " É da mamã, filho, foi a mamã que comprou, era o brinquedo maior da loja filho, é para ti!
- " A mãe gosta de ti mais do que tudo no mundo..."
Ao que ele me respondeu "ã" com um ar seriamente preocupado.
Eu de lágrima no olho a olhar para o embrulho, o meu filho a olhar mais para a lágrima no olho que propriamente para o embrulho.
Eu, à espera da noite de Natal.
Eu, à espera da noite de Natal para oferecer um brinquedo gigante ao meu filho.
Parece mesmo magia dos brinquedos...

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