oreinabarriga

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11.6.07

PORTO SENTIDO

Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar
Vê um velho casario
Que se estende até ao mar.

Quem te vê ao vir da ponte
És cascata são-joanina
Erigida sobre um monte
No meio da neblina.

Por ruelas e calçadas
Da Ribeira até à Foz
Por pedras sujas e gastas
E lampiões tristes e sós.

E esse teu ar grave e sério
num rosto de cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria

[refrão]
Ver-te assim abandonada
Nesse timbre pardacento
Nesse teu jeito fechado
De quem mói um sentimento.

E é sempre a primeira vez
Em cada regresso a casa
Rever-te nessa altivez
De milhafre ferido na asa.

Poema: Carlos Tê
Música: Rui Veloso

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