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6.4.08

O aniversário do primo ricardo

O Miguel foi convidado para a festa de aniversário do primo Ricardo, no Pavilhão do conhecimento (Parque das Nações). Há vários programas, o programa da festa de anos do Ricardo foi o das crianças dos 3 aos 6 anos.
A Primeira parte da festa é no recinto da Casa Inacabada, os adultos não podem ficar, eu e o pai fomos para o lado de fora da “montra” e através do vidro perseguimos os movimentos do nosso filho, com olhos curiosos (e ansiosos, foi a primeira vez que deixamos o Miguel a brincar com muitos meninos e meninas, duas animadoras, sem nós, ou nós sem ele, não interessa, foi a primeira vez e estávamos sempre à espera que ele chorasse, ou nós, ou ele, continuando…), os narizes colados no vidro, na cabeça “se ele nos vê aqui é pior” e fazíamos aquilo às escondidas como quem observa um aquário cheio de meninos lá dentro, mas para nós não havia meninos lá dentro, nem meninas, havia o nosso filho “Para onde é que ele foi agora?”, como se ele nos pudesse ouvir “Vá filhinho, vai construir a casa! Vai para o pé dos outros meninos, olha ali uma passadeira com uma roldana, vai filho, é tão gira!”
A timidez de inicio não largava o Miguel e a Ritinha chorava muito e também não, que o Miguel não gosta de ver crianças a chorar, não brinca, não entrava sequer no recinto, mais tarde uma animadora foi buscá-lo e levou-o para o pé de tijolos (de um material leve, para brincar, cinzentos, pareciam feitos de espuma) e logo o Miguel começou a construir a casa, tal como os 3 porquinhos, não, tal como o porquinho mais velho! Tal como o papá havia ensinado antes do Miguel entrar na festa:
- Vais construir uma casa filho, tijolo a tijolo como os 3 Porquinhos! Tu sabes não sabes?
O meu coração de mãe voltou ao ritmo normal, o Miguel estava finalmente a brincar e muito provavelmente se me visse já não queria vir comigo.
Eu e o pai fomos almoçar à beira rio, de vez em quando lembrávamo-nos do Miguel a construir a casa e sorriamos um para o outro. Depois da casa inacabada, seguiu-se uma visita à exposição Vê, Faz, Aprende! , na sala do explora tudo. “Já imaginou poder tocar num tornado e até mesmo ser capaz de o modificar? Sabia que nem todas as sombras são a preto e branco?Quantas cores diferentes consegue fazer com as suas sombras?
Conseguir fazer uma bolha de sabão gigante com apenas um leve sopro, e ainda antes de ela rebentar vermos as suas cores cintilantes é mais uma das possibilidades desta exposição.
Podemos ainda fazer desaparecer “aquele” amigo deixando apenas o seu sorriso...
Na sala do Explora tudo isto e muito mais, é possível.”
Às duas horas fomos buscá-lo numa caminhada de vinte minutos em baixo de um calor! (todas as coisas no Parque das Nações são longe umas das outras, bom para quem adora grandes caminhadas, para quem aprecia patins como eu, eles ali fazem sempre imensa falta). O Miguel estava em sentido, na primeira fila, atrás do vidro, de mão dada a uma animadora, quando me viu abriu um sorriso, as animadoras eram duas, estavam as duas à minha espera:
- É a mãe do Miguel? Ele é tão querido!
- Portou-se bem?
- Ele é adorável, participou em todas as actividades.
- Não chorou?
- Não chorou, não chamou pela mãe, nada, esteve sempre entretido connosco e nós com ele!

Foi muito giro, obrigada Belita, a festa do teu filho foi muito gira e uma nova “experiência-viva” para nós!

1 comentário:

Fiore disse...

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo...