oreinabarriga

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26.10.08

Dieta

Aqui estou eu, depois de ter mudado uma hora para trás, a quebrar a dieta do casamento (sim, posso chamar-lhe dieta, um casamento é uma dieta, já não podemos comer tudo quanto nos apetece por causa dos votos, perdão, das calorias). Aqui estou eu sem as bochechas do meu filho para beijar (amanhã já as tenho, porque amanhã a hora não adianta nem atrasa, amanhã volta a rotina, rotina = bochechas e pézinhos).
24 Horas sem filho e sem marido. 24 horas de capuccino e bolachas, anatomia de grey, dois livros interessantes, uma banheira cheia de espuma (tomar banho de espuma sozinha... Bahhh!), 24 horas a fumar dentro de casa (cheguei à conclusão que fumar na escada ou à janela tem o seu quê de... criminoso. E o crime sabe melhor). 24 horas sem ouvir o meu nome ou mamã ininterruptamente (e 24 horas é tempo suficiente para o meu nome voltar a ser a minha identidade, e mamã voltar a ser um estado de graça. 24 horas sem banalizar). 24 horas inclui uma noite só para mim, uma cama só para mim, inclui dormir com uma perna para cada lado e de persiana levantada.
Amanhã volta a rotina. Amanhã capuccino é café expresso. A minha identidade parte-se em 3, o meu estado de graça em mil. Que seja. Eu partida aos bocados. Esta também não sou eu. Esta sou eu a tentar quebrar a dieta (o corpo está mais que habituado). Rotina... ah, essa coisa medonha. Adoro a electricidade da rotina!

37 comentários:

Becas disse...

Isso é que foi ã!
E não meteste lá nenhum malandro em casa?

Carmina Burana disse...

Naaa.

Gema disse...

Ena, uma folga!
A verdade é que podemos folgar da profissão aos fds mas da família não. De vez em quando é bom demitirmo-nos do cargo mãe, mulher, filha, até porque a ausência presencial é o que nos faz sentir saudades.
Uma quebra de rotina, uma facadinha na dieta sabe sempre bem, acho até que é indispensável para manter a mente sã, e é lógico que se repetirmos a quebra frequentemente passamos a ter duas rotinas.

Gema disse...

Coitadito do Miguel... logo vai levar tanto beijo naquelas bochechas... o "tratamento", como lhe chamas.

Rainha Reles disse...

Quer dizer que trancaste portas e janelas.

Rainha Reles disse...

Não foste assaltada pelo homem das chaves do areeiro não?

Rainha Reles disse...

Ainda tens o coração blindado não é?

Carmina Burana disse...

Ai melher tanta pergunta!
Não fui assaltada pelo homem das chaves.
Blindado não, mas está seguro, eu diria.

Carmina Burana disse...

Ema: coitadito mesmo.

Carmina Burana disse...

Mas ele gosta!

Rainha Reles disse...

... Sai à mãe "beijos, adoro beijos".

Rainha Reles disse...

Foste ao e-mail?

Rainha Reles disse...

(assalto virtual)

Carmina Burana disse...

Fui ao e-mail. Perdi o sinal querida. Já te tinha dito.

Rainha Reles disse...

Ah, pois já.

MiudaCute disse...

Bem, hoje é melhor não esperar por ti aqui. Deves estar a lamer a cria e vai demorar.

7 Sóis disse...

24 horas... 1440 minutos sem marido e sem filho... leva o tempo que for necessário, a lamber a cria e a por a conversa em dia com o marido, a gente espera.

Eu, Claudia disse...

Credo! 24 horas é um 'rror de tempo! Não sei como consegues :D :D

Anónimo disse...

Havias de ver a minha tia Lidia (que o marido era embarcado) estava aos 3 meses sem ver o marido.
O que tu precisas é de 72 horas.

david

Anónimo disse...

Não garanto é que a dieta não vá à vida.
Eras capaz de viver um amor à distância?

david

Carmina Burana disse...

Essa das 72 horas se não viesse de ti era rasteira...
Era, era capaz de viver um amor à distância, a distância podia ser longinqua, o tempo de separação é que não. Gosto de liberdade, independência mas uma certa constância, a tua tia Lidia e o marido embarcado era quase um amor por correspondência! A ausência presencial aguça o engenho. Pode ser o que mantem a chama acesa. Mas quando a saudade aperta... Matasse.

Carmina Burana disse...

Miuda Cute e Sete Sóis: Ai que exagerados!
24 horas são uns míseros 1140 minutos, não deu para ter assim tantas saudades do marido nem tanta conversa para por em dia. Se ele ficasse por lá mais tempo, começava a sentir a falta (do meu ranzinza mau humorado) podes crer!
Já em relação ao filho... Lambi a cria e dormi ao pé dela (já tinha saudades para matar).

Becas disse...

Isso do amor à distância é tudo muito bonito mas eu se fosse ao Ricardo nunca fiando, com esta onda de assaltos, anda para aí muita malandragem. Com uma mulher bonita em casa quem é que precisa de um video ou um liquidificador?

Becas disse...

Vou almoçar. E depois vou ao modelo comprar anas. Há anas no modelo não há?

Carmina Burana disse...

Um video ou um liquidificador preciso eu, para dar na cabeça do assaltante.

Carmina Burana disse...

Espero que te estejas a referir às minhas bolachas preferidas...

MiudaCute disse...

A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande ou, apaga as velas e acende as grandes fogueiras.

MiudaCute disse...

Sim, estou a ver-te a viver um amor à distância. Intenso.

Carmina Burana disse...

Há ja amor!

Carmina Burana disse...

E nem de propósito, hoje está cá uma ventania... Apre!

Carmina Burana disse...

Ou voo ou ardo. Das duas uma.

MiudaCute disse...

LOOOL!

Becas disse...

Comprei 3 pacotes e já provei: capuccino, menta e chocolate e laranja (baunilha não havia). Já sei que raio vês tu nas bolachas. São mesmo boas, não consigo comer todas, quer dizer conseguir até conseguia, mas gosto daquela sensação "derrete-se ma boca como espuma e aqui no xerbixo, já se sabe, não me posso dar a estes... prazeres). posso guardá-las no frigorífico?

Carmina Burana disse...

Espero que não tenhas guardado as bolachas no frigorifico.

Becas disse...

Espero que volte a estar uma grande ventania hoje.

Carmina Burana disse...

Antes que tu perguntes meu querido: Não, não vim de meias de ligas, pelo menos que alguém tivesse dado por isso.

Becas disse...

Tudo bem. Eu espero.