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6.2.09

Geração roubada

Governo e Igreja em poder de uma Lei, arrancavam crianças Australianas mestiças aos pais para as evangelizarem e "civilizarem". Não era uma coisa boa. Não há nada pior que arrancar um filho a uma mãe. Não há nada pior para uma mãe (para um pai), não há nada pior para um filho.
As crianças não eram roubadas por serem vitimas de maus tratos, por serem filhos de pais alcoólicos ou criminosos, não eram levadas para terem uma vida melhor, eram roubadas para que se extinguisse a raça aborígene mestiça e seus costumes. E ficassem os brancos, a "raça pura". Os brancos sempre se julgaram a raça pura, civilizada e culta e cometeram ao longo da história os genocídios mais bárbaros. A "nós" brancos resta-nos a vergonha do que ficou para a história e que brancos puros venham a seguir e sejam ao menos capazes (como a Austrália fez em 2007) de reconhecer e pedir desculpa pelo genocídio, porque não se pode apagar a história.
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“Pedimos desculpa pelas leis e diferentes
políticas adotadas pelos parlamentos e governos sucessivos
que infligiram profunda pena, dor e perda
aos nossos compatriotas australianos, às mães e pais, aos
irmãos e irmãs, por termos separado famílias e comunidades, pedimos perdão (…)
E pelo atentado à dignidade e a humilhação infligida a um povo orgulhoso de si
mesmo e da sua cultura, pedimos perdão”
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2007 Discurso de Kevin Rudd primeiro-ministro australiano no parlamento pedindo desculpas à “geração roubada”, e também a todos os aborígenes vítimas de “maus-tratos”.

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