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9.5.09

Não maltratem os artistas de circo. Os artistas de circo também são animais

"O Circo" Pintura naif, origem: Brasil

Há quem considere que o Circo com animais é o pior espectáculo do mundo.
Os artistas de circo com animais são alvo constante das organizações defensoras dos direitos dos animais e há outras lutas a travar: há animais que sofrem maus tratos em depósitos municipais; há pessoas a abandonar animais, a maltratar animais, a treinar animais sob métodos de tortura para lutarem, ou como arma de ataque ou intimidação; há animais a serem mortos violentamente para lhes vestir-'mos' a pele, capturados no seu habitat, retirados abruptamente às suas famílias ou criados em laboratórios para fins experimentais, mas a luta pelos direitos dos animais contra o circo com animais é sempre mais mediática fervorosa e impiedosa, mas sobretudo mediática. Também é por amor à vida, porque não deve ser fácil para uma organização de defesa dos animais travar uma luta contra um laboratório ou contra meia dúzia de donos de cães danados.
Imagens como estas


ferem o coração de quem não consegue deixar de gostar de circo com animais. Ferem mais, muito mais que aquelas mensagens dos maços de tabaco: "fumar mata" ou aquelas imagens de doentes de cancro do pulmão em fase terminal que já faltou mais para serem impressas nos maços todos de cigarros também, e as organizações de defesa dos animais sabem disso. Imagens como estas imploram para que não olhemos para os animais como palhaços, "Os animais não são palhaços". Assistir a um urso a bater palmas, a um macaco fantasiado de bailarina a andar de bicicleta, ou um elefante a dar piruetas é um espectáculo deprimente e eu nunca disse que não é, é sobretudo indigno para o animal e para o domador também, e é pior que isso. Ridicularizar um animal, achar graça a isso, torna-nos (artistas de circo e espectadores) medievais, mas uma coisa é combater a violência contra os animais, é ser contra a exibição de atuações pouco dignificantes que expoem animais ao ridículo, outra é ser contra o circo com animais porque estamos a partir do princípio que é impossível animais de circo serem bem tratados, viverem com os artistas de circo e viajarem com os artistas de circo como uma família e a família do circo é um conceito fascinante (e talvez único no mundo) de família (e talvez único por ter animais).
Os fundamentalistas desta causa (que o circo com animais é o pior espetáculo do mundo) já se têm infiltrado em companhias de circo para recolher filmes e fotos de maus tratos, violência e escravatura de animais e nunca se deixam apaixonar pela vida do circo, pelos nómadas com animais selvagens pelo mundo a fora. Nunca esses filmes e fotos de maus tratos serviram para ajudar a dignificar o circo, para melhorar as condições muita vezes miseráveis em que os artistas de circo vivem e produzem os seus espetáculos, nem as condições, muitas vezes miseráveis em que se encontram os animais dessas companhias. O circo com animais é uma manifestação de cultura, tal como o teatro, a música ou o cinema. O circo com animais mostra às crianças, algumas pela primeira vez, a outras e sobretudo na província, vez única, animais como leões, zebras, elefantes... Toda a gente sabe que as crianças despertam por meio de fábulas e todos nos deixamos encantar por fábulas), estar em contacto com os animais, tocar-lhes, conhecê-los, distingui-los, observar os animais, contribui para o bom sentido da afectividade da criança e transmite-lhe os mais diversos sentimentos como a alegria, o espanto, a frustração, o riso (às vezes o choro e também importa) e o respeito. E por falar em respeito, os artistas que escolheram esta forma de cultura e entertenimento como forma de vida também e de subsistência, devem ser respeitados. As organizações de defesa dos animais e os órgãos de fiscalização são mais que precisos (são uma fonte de segurança para quem assiste ao espetáculo de circo, ter a certeza que os animais não são escravizados, vitimas de maus tratos, fome, doenças, etc) mas já era altura também de haver respeito pela actividade circense.
E não me venham dizer que os artistas de circo não amam os animais, porque não é por dinheiro que eles são artistas de circo com animais. Os artistas de circo com animais nem têm uma vida boa, nem fácil, é uma vida de sacrifício, não recebem subsídios, sobrevivem às próprias custas. O circo com animais é uma actividade cultural popular, pobre, eu diria, não é o "Cirque du soleil", que custa entre 50 a 90 Euros cada entrada e não tem que suportar despesas incalculáveis com a alimentação, transporte, higiene e saúde de animais como tigres, leões, elefantes... Mas só a corrente do "Novo Circo" é bem vista por todos:

"Na corrente do “Novo Circo” – que tem como opção artística ter apenas a
participação de artistas humanos –, circos como o “Cirque du Soleil”, o “Cirque Plume” e outras grandes companhias de novo circo maravilham o público em todo o mundo, com os seus
trapezistas, malabaristas, actores, palhaços, contorcionistas e outros artistas, que escolheram
fazer parte de um espectáculo admirável onde os animais não devem estar e onde
só podem estar se forem violentamente forçados a isso."

O Circo com animais não.

E eu nem percebo como é que o circo com animais tem sobrevivido a tantos maus tratos por parte de fundamentalistas e organizações já para não falar na vida de sacrifício.

Sempre que vou ao circo observo atentamente a relação animal/ tratador, sempre que vou na rua observo atentamente a relação animal/ dono e no exercício da primeira, que é a que vem ao caso, são muitas as vezes que fico en-can-ta-da. Porque é que só mostram fotografias e vídeos com animais vitimizados pelos tratadores e nunca mostram imagens de gratidão, de satisfação que muitas vezes estes animais demonstram pelos tratadores que os acarinham, alimentam e brincam com eles. Mesmo os leões, os tigres, as zebras e os elefantes gostam de brincar.

No site da animal.org.pt pode ler-se:

"10. Não visite exibições nem espectáculos que envolvam crueldade contra
animais, como touradas, circos com animais, zoos, "quintas pedagógicas", aquários, delfinários e rodeios."

Tirando as touradas, rodeos (e já falei disso) e os aquários (de aquários ainda não falei não vou falar e temo não ter ponta por onde se lhe pegue, também não podemos olhar para peixinhos num aquário?) não me venham dizer que os animais nos zoos e quintas pedagógicas não são bem tratados! Felizmente hoje em dia os zoo e parques estão transformados em habitats semelhantes aos naturais, os animais têm cuidados de saúde prestados por veterinários, a alimentação e o trato está a cargo de nutricionistas e biólogos, estão protegidos (ao contrário do que aconteceria nos seus habitats naturais), dos caçadores e do ciclo da cadeia alimentar, procriam em segurança e com acompanhamento, algumas espécies têm assim assegurada a sua continuação... Quem pode dizer que os golfinhos e as focas no delfinário são mal tratados ou ridicularizados? Quando aquilo a que assistimos são golfinhos e focas em brincadeiras com os tratadores, seja com arcos ou bolas ou com o corpo humano e essa relação é absolutamente fascinante e é fascinante tudo o que ela nos transmite?

Uma das actuações que mais me maravilha desde criança, no circo, é o domador de leões (sempre quis ser uma domadora de leões), aquela parte onde o domador consegue com estalos de chicote apenas (apenas o som) fazer com que as feras saltem por dentro de esferas de fogo, mas da parte que eu gosto mais é quando a fera às vezes, no fim, se aproxima do tratador com uma expressão brincalhona e finge que lhe vai dar uma dentada, são pormenores que parece que mais ninguém repara a não ser eu, nesta pequena garatuja, nesta brincadeira quase infantil entre o homem e um animal (que não deixou de ser) selvagem.

Eu não consigo deixar de gostar de circo com animais, eu não consigo. Eu adoro o domador de leões (eu dava tudo para ser uma), eu deixo-me emocionar pela relação tratador/ animal, eu deixo-me contagiar pela alegria, o espanto, o riso o respeito e todos os sentimentos que os animais nos transmitem, e todas as emoções! O circo com animais tem magia e pode fazer sentido.
Eu já fiz um post sobre o circo, porque tenho alturas que fico num impasse... Eu também tenho cá "os meus dias" e os meus dilemas, o post é este, mas, de-fi-ni-ti-va-men-te sou da opinião que devem haver circos com animais e circos sem animais. E sou da opinião que já chega de maltratarem os artistas do circo com animais! Eles não sobrevivem à custa de subsídios, eles não têm ajuda das instituições, eles não podem contar com o apoio das organizações porque pelas organizações de defesa dos animais o circo com animais pura e simplesmente já tinha sido extinto, e cobram preços pelos bilhetes manifestamente insuficientes para as necessidades que têm, por isso, não os maltratem, é muito, mas muito provável que eles não mereçam, e os artistas de circo, afinal de contas, também são animais.

14 comentários:

david a. disse...

Eu não gosto de circo. Aborrece-me. Já tinha dito isto.
Não tenho paciência para fanatismos. Eu por mim acabava com as touradas e com venda de peles, ossos, chifres e dentes de animais e também acho que há demasiadas espécies a serem usadas em nome do progresso das ciências, de resto, comprava + 1 peixinho para o aquário, ou 2 (os peixes sofrem em aquários e delfinários?!), mais um canário, dedicava-me mais à pescaria, aos desportos com animais (Pólo aquático?) e a gostar de circo, gostava do circo com animais (os outros como o Cavalia, o Cirque du Soleil são definitivamente para elites).

Ainda bem que estás melhor do dilema.
(nem que seja por teres voltado à escrita que parece ser o teu habitat natural)

david

Debora Ayres disse...

Olá João,
Ainda não ia a meio do teu post já estava a fervilhar de coisas para comentar aqui.
Partilho contigo, primeiramente, da opinião que deve haver circos com animais e circos sem animais e AMBOS são cultura.
A evolução da humanidade tem ditado vários estágios da presença dos animais na vida do homem, e hoje em dia felizmente, o olhar do homem sobre o animal mudou muito.
Começaram por ser identidades divinas (culto pagão de alguns animais), foram representados em figuras rupestres nas paredes do paleolítico, depois com a invenção da roda os bovinos e equinos foram escravizados pelo homem e forçados a trabalhos de tracção. Os cavalos foram também vitimizados na célebre cavalaria napoleónica e já antes nos exércitos cartagineses e romanos eram usados animais (elefantes, por exemplo) naquilo que era uma autêntica carnificina.
Mais tarde o homem começou a cativar animais para sua companhia.
A domesticação de animais altera toda a sua biologia: procura e caça de alimentos, desenvolvimento de medos e ansiedades, doenças, stress, exactamente como o homem civilizado, altera inclusiva/ a biologia genética no caso do cruzamento de raças e outras experiências. O dono de um animal tem poder sobre a sua liberdade, sobre a sua vida, sobre a sua sexualidade (chegando a castrá-los), sobre a sua morte (eutanásia) e nada disto é natural e poderá igualmente ser condenável.
Em contrapartida não há terapia melhor do que o tratamento com cavalos por exemplo, ou com golfinhos, em portadores de paralisia cerebral, autismo, etc. O cão adestrado acompanha invisuais e é ‘usado’ no tratamento (fisioterapia) de crianças doentes ou com deficiência.
Eu aprendi muito com o circo e com os animais do circo, o circo com animais marcou a minha infância e a minha adolescência, marcou para o bem, e no bom sentido, e parafraseando uma frase tua, onde há animais, seja em circos, zoo’s, quintas pedagógicas, parques naturais, aquários, delfinários, oceanários isso só “contribui para o bom sentido da afectividade e transmite os mais diversos sentimentos”.
Se me tornei artista de circo SEM animais, foram outras as razões da minha escolha.
Não somos ingénuos a ponto de acreditar que não há violência e maus tratos no treino dos animais de circo e eu defendo por isso, acerrimamente que deve haver (mais) fiscalização e que organizações e pessoas em defesa dos direitos dos animais e a lutarem contra a escravidão, detenção em cativeiro, maus tratos a animais, nunca, nunca são demais, mas sim, é possível haver circos com animais e é urgente todo o apoio e toda a protecção para este espectáculo, de contrário corremos o risco de estar a degradar ainda mais as condições em que vivem.
Tenho (naturalmente) uma enorme admiração por todos os artistas de circo, é merecido e devido o reconhecimento aos artistas de circo com animais que devem ser com certeza tratados condigna/ “afinal de contas, eles também são animais”.
Um beijo

Rainha Reles disse...

Se os fundamentalistas da causa conseguirem acabar com o natal, conseguem acabar com o circo com animais, será que a “Animal” já pensou nisso? Ideia brilhante esta não?

Becas disse...

Há pouco tempo li uma coisa que já toda a gente sabe: é utilizado o faro natural dos cães para encontrar droga. O que nunca me ocorreu por não ter nunca pensado bem sobre isso é que os animais se viciam, vêm a sofrer tal como os humanos da dependência física e psíquica da droga ou seja, passam a ter os mesmos comportamentos de qualquer toxico-dependente e em menos de 6 anos são "reformados" ou abatidos.
O que eu sei é que a relação homem/ animal (irracional) é uma permuta quase sempre desfavorável e cruel para o 2º e que fundamentalismos sejam em relação a esta causa das organizações contra o circo com animais, seja noutras lutas, são sempre o pior inimigo para chegar a um acordo.
Dilemas à parte, defendo o circo COM animais e chateia-me que o circo COM animais seja uma veia cultural tão pobre e descriminada e que o circo SEM animais seja um espectáculo de elites.
E um beijo à Débora que desenvolve um projecto incrível e cheio de glória numa variante do Circo du Soleil e é uma das melhores artistas e pessoas que eu conheço.

MiudaCute disse...

Por falar em "Elites" eu fui ver o "Cavalia" a Algés e paguei 79 € pelo bilhete. E assumo que a maior parte das vezes que fui ao circo foi sem pagar, em pequena (pela empresa dos meus pais) e mais velhinha com convites.
O Circo sem animais é um espectáculo de elite sem dúvida contrastando com o circo tradicional, é uma espécie de palhaço rico e de palhaço pobre e eu não sou a melhor pessoa para dizer mal da vida dos animais do circo porque sou daquelas que não contribui para a melhoria das condições do circo com animais.

7 Sóis disse...

Nos parques e zoos que já visitei com os meus filhos (e no nosso curiculum de visitas cá dentro, já só deve faltar a Qt.ª Pedagógica dos Olivais), os animais são muito mais bem tratados que nós em cuidados de sáude, alimentação, nichos, habitat's...
Gostei muito de ler o comentário de Carla Fonseca no post "Circo" que escreveste antes deste, o post do dilema.
Não consigo assistir ao espectáculo dos póneis por exemplo e não levo os meus filhos a ver circo onde os animais fazem figuras tristes. Tu disseste exactamente isso naquele 1º post "não gosto que se treinem animais para fazerem habilidades. Odeio ver cachorrinhos e focas amestrados por domadores do circo a dançar, com bolas e baquetas penduradas no nariz ou até mesmo vestidos ou com plumas (as focas treinadas por tratadores nos zoo's por exemplo já não me chocam, estão num habitat natural e adoram brincar), só me fascinam os leões a saltar por dentro de uma roda de fogo, porque todos os animais temem o fogo, um domador conseguir que um leão domine esse medo maior, é admirável e o leão não está a fazer nenhuma figura miserável, muito pelo contrário."
No espectáculo dos póneis fico deprimido de ver aqueles animais mentalmente afectados, como antigamente acontecia com os animais de tracção que faziam andar as noras, pelo movimento de andar à roda ininterruptamente mas uma vez, e foi na província justamente, fiquei comovido quando um bando de crianças que nunca tinham visto 1 pónei na vida, ficaram ali à beira do acampamento do circo a verem o treino dos animais, se vissem a alegria daquelas crianças...
Nem que seja com base no dilema, porque pode ver-se a mesma coisa por diversos ângulos, proibir o circo com animais não é a solução para acabar com a violência a que os animais estão sujeitos nos treinos, proibir é simplesmente a maneira mais fácil.

Gema disse...

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Gema disse...

Já toda a gente sabe que eu sou contra o circo com animais, não assisto a circo com animais e prefiro pagar 90 € para assistir ao Cirque du Soleil.
Em cima: a única brincadeira que consigo fazer com leões.

Carmina Burana disse...

David: Agora é que eu percebi o teu lado misantropo, o que tu gostas é de bicharada.

Débora: Pois não, não somos ingénuos, os animais de circo não são treinados só com docinhos, mas a fiscalização eficaz resolveria o problema e também é verdade que os circos com animais passam por muitas dificuldades às quais todas as instituições fecham os olhos. Obrigada pelo teu apoio à "minha causa" eu sabia que não eras contra o circo com animais, só estavamos à espera (todos) que viesses aqui comentar isso :)
e não, não é verdade que eu domino o teu McDreamy, o que eu queria mesmo era ser domadora de leões!

Rainha Reles: Isso é que era!

Becas: Também li isso à pouco tempo, é tão obvio e no entanto também nunca tinha pensado no sacrificio desses animais. Haverá outra maneira?

Miuda Cute: Quando tiveres filhos pagas, pagas bilhete e pagas a fotografia em cima do elefante.

7 Sóis: Eu tb já visitei parte deles (Qt.ª Pedagógica nos Olivais incluída), os animais neste tipo de parques e zoo's em Portugal são muito bem tratados e acarinhados, ninguém pode dizer o contrário.

(G)Ema: Elitista!
(obrigada pelo leãozinho)

Carmina Burana disse...

Salvo erro foi o ano passado que 2 tigres e 2 leões foram encontrados num terreno em Palmela enjaulados e à beira da morte (um dos tigres acabou por morrer de fome e doente), porque os donos do circo estavam a passar dificuldades financeiras graves e não podiam alimantar os animais. A vizinhança dava água e alguns alimentos e um matadouro dava carcaças de animais mas tigres e leões, como se sabe, não se alimentam assim.
O caso foi denunciado pela SIC e a
"Animal Defenders International" de Londres foi a única organização que se importou! Enviou veterinários para Portugal e mais tarde tratou do transporte dos animais para África, para uma reserva natural.
O circo estava a ir à falência e ninguém se importou, nem estado, nem câmara que tinha 2 leões e 2 tigres enjaulados como habitantes do município e não deu por isso, e onde estavam as organizações de defesa dos animais? Foi preciso vir a SIC e mesmo assim a notícia só fez eco em Londres!
Há muita negligência a contribuir para as condições em que vivem os animais de circo. Não podem ser só e permanentemente acusados os donos e os artistas de circo, que passam muitas vezes por dificuldades financeiras graves e pessoas, entidades e organismos fecham os olhos a isso.

Debora Ayres disse...

Ele também não é nenhum gatinho...

Becas disse...

Os peixinhos num aquário sofrem, pricipalmente quando nos esquecemos de lhes dar comida.

Carmina Burana disse...

Isso é que não convém

Débora: Pois não! Não vai lá com docinhos..

Carmina Burana disse...

Eu diria até que só conseguimos dominá-lo quando ele se deixa dominar.