o meu filho é o rei
que trago na barriga.
este é o diário
do nascimento de uma mãe.
"havemos de nascer
os dois no mesmo dia, filho"
"o rei na barriga"
means to be too proud.
when i was pregnant
i used to say:
"me and my sun miguel,
we will be born,
both of us, at the same time."
É notável esta reportagem da estação de televisão SIC, é notável a reportagem da estação de televisão russa NTV, nada tendenciosa, as imagens captadas oscilam entre todas as realidades que a menina agora vive, sem “nada na manga” apetece referir, e oscilam entre a alegria de uma criança de 6 anos quando está com outras crianças, quando vê um baloiço, um brinquedo, e o drama que sente pela falta da mãe, do pai e das pessoas que mais ama e que foi afastada. Jornalistas da televisão russa captaram este cambiante que só uma criança de 6 anos é capaz, e os cambiantes duma mesma realidade como só os bons jornalistas (e repórteres fotográficos ) são capazes de captar e juntar numa única peça, com um frio e bom senso extraordinário. Sobre a reportagem da SIC, é imperdível a atuação dos pivôs Rodriguo Guedes de Carvalho e Clara de Sousa. O pai afetivo da menina prepara-se para dar uma grande entrevista a uma estação de televisão russa, em horário nobre, daqui a 4 dias e é imperdível sobretudo o momento em que a jornalista Clara de Sousa faz esta pergunta, oportuna, pertinente, ao pai da menina:
- Sabe a que tipo de programa de televisão?
Mais ou menos isto, assim como quem pergunta: - Sabe aquilo que o espera?
A resposta do pai João Pinheiro é emocionante, é tão certa. A resposta do analista José Milhazes é sensata, ouçam por favor, o que dizem os dois pivôs, o pai afectivo da menina e o analista. Mais do que informação sobre a menina russa, é um momento notável de como se faz jornalismo sério em televisão perante um tema tão “quente” e digno das mais diversas especulações e susceptibilidades.
É assim um PAI, é assim um PIVÔT de notícias e é assim que se faz JORNALISMO SÉRIO.
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Os livros são o melhor amigo do homem, a ignorância o pior. Quase tudo o que sabemos e aprendemos se deve aos livros. Para te ajudar a seres um homem inteligente, culto, bom e feliz o avô oferece-te muitos para leres ao longo da tua vida, e quando fores velhinho, como o avô, eles te ajudarão a passares o tempo e a ouvir música. Um abraço muito apertado do avô e um beijo.
avó Ana
Só tu nos vieste dar o fruto mais guloso do mundo, és a nossa alegria desde o 1º segundo que te vi, que Deus te dê tudo de bom, que o Anjo-da-guarda te acompanhe noite e dia e que sejas muito feliz é o que te deseja a avozinha Ana. Que estejas sempre na nossa companhia e na companhia de todos. Tenho pena não sermos mais, seria uma grande alegria para todos nós e eu seria feliz, como agora, ajudando a criar. Meu netinho dá-me a alegria de te ver crescer, orgulho, adoro-te meu querido, beijinhos da tua avó que te ama muito, muito, muito!
mãe
Amo-te num blogue às escondidas.
Tantas mulheres (homens) te podem roubar e eu
morria.
Dei-te quase tudo o que era meu:
1 lugar sossegado à mesa
O lado predileto da minha cama
Espaço na minha banheira onde já quase não cabo
eu
Não sabes o que me custa perder episódios uns atrás dos outros, semana após semana, das minhas séries preferidas, ou não te importas...
Eu sou perfeitamente capaz de suportar os episódios uns atrás dos
outros, semana após semana, das tuas séries preferidas. E ver um filme contigo.
Do princípio ao fim e mais uma vez e outra, as que me pedires.
Mas não faz mal... Eu não te amo mais quando me fazes todas as
vontades,
Nem te amo menos quando nem sequer me beijas.
Assim como eu não te amo mais por me fazeres rir,
Nem menos por me fazeres chorar (sofrer?),
Eu amo-te e pronto.
Trocaste-me as horas
(não sei a quantas me deito nem me levanto, não sei. Trocaste-me as de
solidão, as de agonia e as do relógio)
Os caminhos
(trocaste-me as voltas, nenhuma é a mesma estrada, nunca mais)
As prioridades (a sede, a fome, a vontade de escrever, precisar de tomar um banho)
Já me questionei se te mereço. E não
sei.
As saudades estão no coração.
O amor dói quando está tudo bem
O amor dói (inevitavelmente) quando está tudo mal. O amor dói das duas
maneiras.
A 1ª vez que vi a tua forma, foi numa curta metragem, numa sala em Almada (metade da sessão foi a preto e branco) e a partir desse dia
se me fechassem os olhos eu saberia se eras tu. Eu nunca mais te esqueci. Eu nunca mais te esqueci.
A primeira vez que te tive foi numa cama estranha com passos à volta. Chorei, chorei, chorei. Amor em estado liquido.
Sangrei como se me tivessem aberto do começo até já não ser eu.
Amo-te de amor pueril e inabalável.
Amo-te num blogue às escondidas,
mas há sempre alguém. Mas há
sempre alguém que nos lê.
(Este Post é inteiramente dedicado ao meu filho
Miguel,
que eu amo mais do que tudo no mundo).
pai
madrinha (Alice)
Conseguir transmitir através da escrita a
mensagem que pretendemos é uma tarefa mais difícil. Para mim é. Para ti não.
Quero-te dizer que gosto muito do teu blog, que nele transmites os teus
sentimentos, elogias, reclamas, opinas, protestas, partilhas com todos os que
"te lemos" o que é bonito e o que não presta. E com tanta energia o fazes que
fico admirada com tal empenho, só possível quando se gosta muito, neste caso de
escrever. Este Blog não é só o Diário do nascimento de uma mãe como o
intitulaste, é sobretudo o diário de uma mulher, embora essa mulher tenha como
principal razão de viver o seu filho, tão amado. E amado por todos os que o têm,
assim como eu, porque eu também o tenho, ele também é meu, meu afilhado.
Alice Machado
Rita
De uma criança Grande... para um menino de verdade. Hoje nada do que vou escrever, por ti é lido. A curto prazo não te vai fazer sentido. A longo prazo vais sorrir. E daqui a uns 20 anos vais compreender. Quando tiveres a tua primeira namorada conta primeiro à tua mãe ela vai ficar tão feliz como tu. Quando tiveres o teu primeiro desgosto fala com a tua mãe ela vai compreender-te melhor do que ninguém. Quando tirares a carta e saires a primeira vez de carro diz à tua mãe para te ir ver à janela e sorri-lhe, um sorriso de conforto e confiança para que a preocupação dela seja menor, se é que isso é possivel. Não lhe fales mal e pensa muito bem antes de teres arrelias com ela. Lembra-te que no dia em que choras-te porque a tua mãe, como castigo te tirou a chucha, ela escondida chorou tanto como tu. Eu... Dei-te beijinhos ainda tu eras o rei na barriga. Soube sempre que estavas bem e compreendi quando a tua mãe se afligia. Ouvi dizer-te... "Anda, binca mais um pacadinho comigo" :) Beijinhos ao menino "doce"