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26.7.11

Um pouco de humanidade não nos mataria (dedicated to Amy and Michael)

also published in Facebook Maria João Viana






já ouvi os mais cruéis e jocosos comentários à vida e à morte de Amy Winehouse.
muito julgam as pessoas. somos um país de juízes eu diria.
"sexo, drogas e rock and roll" é a filosofia romântica dos artistas, aquela segundo a qual se deve viver com a máxima intensidade, mesmo que se pague no fim com a morte prematura.
largar o álcool e a droga é muito mais difícil quando se tem a fama de Amy Winehouse, ou Michael Hutchence, ou Kurt Cobain, ou Jimi Hendrix, ou Janis Joplin, ... todos se suicidaram (Michael Hutchence, vocalista dos INXS, foi encontrado morto numa suíte do hotel Ritz-Carlton, em Sydney, estrangulado com um cinto em volta do pescoço, em 1997; Kurt Cobain, dos Nirvana, em 1994 com um tiro de espingarda), ou morreram de overdose (Jimi Hendrix, Janis Joplin).
não era fã de Amy, mas admiro o talento, e a voz inconfundivel, "pedrada" so se foi no charco quando brotou no panorama musical à escala mundial.
de Michael Hutchence e dos INXs sempre fui fã. sao a minha banda de culto, de sempre. ainda hoje me arrepio quando ouço "by my side" ou "never tear us apart", ou deliro com "mystify", "need You tonight" ou "new sensation". o sentimento de perda e de tristeza voltou, a morte de Amy lembrou-me da morte de Michael.
em nenhum momento da minha vida o abuso de drogas cometido por Michael Hutchence, a sua filosofia de vida (aquela segundo a qual se deve viver com a máxima intensidade, mesmo que o preço seja a morte prematura...) foram para mim um mau exemplo.
(até David Gahan, vocalista dos Depeche mode, também não posso passar sem os Depeche mode na minha vida, só me tem dado "desgostos")
tenho o meu lema:
"nao sei por onde vou, sei que nao vou por ai"
e ja agora este:
"de boas intençoes e bons exemplos, esta o inferno cheio"
icones como a Amy, o Michael, sao exemplos de vida e podem ajudar-nos a explicar aos nossos filhos o que é o abismo, o lado mau, o lado negro, mas mais importante, nao julgar, (repito: nao julgar) e não ir por aí. amanha podemos ter melhor sorte, ou um grande azar.
não me agrada ver pessoas decadentes, muito menos artistas decadentes, muito menos decadentes e simultaneamente em cima de um palco, nunca vi um espetaculo da Amy e talvez seja das poucas pessoas que nao ouviu uma cançao dela, inteira. posso compreender o sentimento de desrespeito dos fas pelas atitudes da cantora, mas somos humanos caramba! era só não ir aos concertos.
ja ouvi os mais cruéis e jocosos cometarios à vida e à morte de Amy Winehouse e não se trata do gajo norueguês que matou quase uma centena de inocentes numa limpeza etnica (foram mais cruéis e jocosos os comentários espalhados pelas redes sociais e por todo o lado onde passei fisicamente, em relação à Amy, que em relação ao assassino). queria (e independentemente do apuramento das causas da morte) que se retirasse do exemplo Amy apenas a essência, o talento, a Voz, e o resto (a Amy era apenas alguém que volta e não volta, infortunadamente, fazia um "back to black"), o resto, era com ela.
esta publicação parece ser um elogio a tudo aquilo que não se deve fazer com a vida, mas não é, é apenas que um pouco de humanidade não nos mataria.



"Bono dedicated U2‘s song ‘Stuck in a Moment You Can’t Get Out Of’ to Amy Winehouse during the band’s Saturday concert in Minneapolis. The British soul singer was found dead earlier that day at her London apartment.


The song, which was originally penned in memory of late INXS singer Michael Hutchence, was performed as an acoustic number featuring only Bono and guitarist the Edge.
“We wrote this for Michael Hutchence … but tonight you will understand when we play it for Amy Winehouse,” said Bono before performing the song. Video of the performance can be seen below.

Winehouse died at the age of 27, joining a long list of other musicians such as Jimi Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin and Kurt Cobain who died at the same age. Several classic rockers reacted to her death on Twitter, with Ted Nugent and Dee Snider delivering harsh words about her lifestyle."

6 comentários:

Eu, Claudia disse...

Wembley, dia 13 de Julho, 1991, foi a nossa entrada triunfal nos
eighteen! Being one more than seventeen!!
Impossível apagar, Michael Hutchence começa a cantar, EU, TU, e mais 3 bons rapazes, éramos 5 entre 100 000. 100 000! Sentimo-nos prestes a ser engolidos, e... foi tão bom.

Carmina Burana disse...

Estivemos lá, estivemos lá! aquele estádio mítico, cheio, o Michael Hutchence no auge, ... o Wembley XS foi definitivamente o melhor concerto das nossas vidas.
Quando atuaram no Restelo em 93 prometeram voltar a Lx, a Alvalade, mas isso nunca aconteceu.
(O álbum Live, Baby Live existe em Blue Ray HD)

Carmina Burana disse...

O Michael era um rapaz muito, muito mal comportando, que tinha uma banda muito mítica, mas deu-nos horas, horas!
de prazer.

Eu, Claudia disse...

Era era :)
Mal comportado e depois faz-nos aquilo do cinto...

Becas disse...

Este post não é para mim, eu sempre disse: Vivó alcool!

Carmina Burana disse...

Becas: don't drink INXS
(in excess)